quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Lembrando a comoção

Esta é mais uma das matérias na série de reportagem que fiz para a TV Bandeirantes, quando da morte do Papa João Paulo II, como correspondente internacional, desde Cracóvia. A idéia era captar a comoção do povo polaco naquela hora tão sofrida. Na reportagem, entrevisto Mauro Kraenski (brasileiro morador há 18 anos em Cracóvia) e Lourival Araújo Filho (doutorando em história na Universidade Jagiellonski de Cracóvia).

A neve foi embora

Foto: Andrzej Samardak

Tão rápida como chegou, foi embora. A neve esperada, para o segundo dia não caiu em Zakopane, nesta quinta-feira. Com a subida da temperatura para 12 graus, apenas veio chuva. Muita Chuva!! E a previsão promete que as fortes chuvas continuem até o começo da semana que vem. A esperança dos moradores é de que os últimos momentos do verão voltem como este Sol e céu azul da foto acima.

Zakopane está situada no Sul da Polônia, quase fronteira com a Eslováquia. Possui 28 mil habitantes, mas recebe anualmente 3 milhões de turistas, principalmente no inverno. Zakopane é a capital polaca do inverno, tenho sido sede dos campeonatos mundiais de esqui nórdico em 1929, 1939 e 1962, além de sediar provas do campeonato mundial de salto com esqui frequentemente. Faz parte atualmente da região da Małopolska (cuja capital é Cracóvia) e é a considerada a “Flor dos Tatras”. O que mais chama atenção em Zakopane não suas dezenas de pistas de esqui, mas a arquitetura de suas casas, praticamente todas de madeira e ricamente decoradas com motivos artesanais montanheses. Zakopane fica a 90 km de Cracóvia e os preços dos bilhetes de ônibus e trem variam de 8 a 14 złotych (em torno de 4,90 a 9,80 reais). Existem desde hotéis luxuosos, pensões, até uma infinidade de quartos alugados em casas de família. Vale a pena conhecer Zakopane (que em idioma polaco literalmente quer dizer “encoberta”).

Coração de Wałęsa com problema

Foto: David Karp/AP

O ex-presidente da Polônia, Lech Wałęsa (Lérrhh vaúensa) declarou ontem, que no próximo mês será colocado um desfibrilador elétrico em seu coração. Algumas semanas atrás, exames médicos apontaram nele desritmia cardíaca. O médico então, propôs a colocação do pequeno aparelho para corrigir o problema.
"Tenho quase 65 anos e é necessário tomar cuidados consigo próprio. Além da masculinidade restou-me apenas me barbear, embora as vezes dou umas olhadas nas moças. Nesta idade deve-se contudo ouvir o médico", declarou o prêmio Nobel da Paz, Wałęsa. E completou dizendo que "O Senhor Deus já tirou pessoas do nosso convívio. Já cumprimentei Borys Jelcyn e o último reverendíssimo Lustiger, mas não espero morrer ainda".