sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Rir em tempos duros

Durante a Lei Marcial imposta pelo General Jaruzelski, em 1981, tinha gente que fazia humor na Polônia. No "Śmiech na Trude Czasy" ( Rir em tempos duros) - Humor e sátira em Estado de Marcial e nos anos seguintes (13 XII 1981 - 31 XII 1989) Woijciech Polak recolhe tiras, charges e cartuns daqueles que tinham nas mãol papel, pena e nanquin. Na charge desta capa Um policial diz para o outro: "Znów spałeś na służbie" (De novo se queimaste na cadeia).
Humor e sátira funcionava como arma para o sindicato "Solidarności" (solidarnóshtch - solidariedade) em sua luta contra os soviéticos.
Wojciech Polak nasceu em 1962, é professor e cientista político. Professor na Uniwersytet Mikołaj Kopernik de Toruń e no Liceum Katolicki Collegium Marianum em Pelplina.

A neve desmente o calor

Foto: Ulisses Iarochinski

Mesmo com a temperatura de fevereiro estranhamente entre 0º, 2° e 7° positivos na maior parte da Polônia, ainda na região das montanhas, no Sul do país a neve embeleza os campos cultivados com beterraba branca (usada para fazer açúcar).

Em Nowy Targ era esta a paisagem, nesta quinta-feira, à tarde, com zero grau.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Polacos vencem tchecos

Primeiro Łobodziński, depois Lewandowski e a Polônia venceu a Tcheca nesta quarta-feira, em jogo amistoso, no pais vizinho. O treinador holandês da Polônia, Beenhakker acredita que até junho quando se inicia a EuroCopa 2008 a equipe estará compacta e dentro do que é a sua filosofia de jogo. "Ainda temos um trabalho duro pela frente, mas o mais difícil cabe aos jogadores. Estarão na Euro aqueles 11 que estiverem melhores. Agora é proíbido desperdiçar tempo de preparo."
O jornalista do jornal Gazeta Wyborcza, Rafał Stec já arrumou um apelido brasileiro para Marisz Lewandowski. Aprovando, a participação do capitão polaco no jogo, no melhor estilo brasileiro, Stec inventou o nome de "Levandão" para o melhor do jogo e autor do segundo gol.

Reforma Ortográfica Português - 8

BASE VII - DOS DITONGOS
1º) Os ditongos orais, que tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, distribuem-se por dois grupos gráficos principais, conforme o segundo elemento do ditongo é representado por i ou u: ai, ei, éi, ui; au, eu, éu, iu, ou: braçais, caixote, deveis, eirado, farnéis (mas farneizinhos), goivo, goivan, lencóis (mas lençoizinhos), tafuis, uivar, cacau, cacaueiro, deu, endeusar, ilhéu (mas ilheuzito), mediu, passou, regougar.
Obs.: Admitem-se, todavia, excecionalmente, à parte destes dois grupos, os ditongos grafados ae (= âi ou ai) e ao (âu ou au): o primeiro, representado nos antropónimos/antropônimos Caetano e Caetana, assim como nos respetivos derivados e compostos (caetaninha, são-caetano, etc.); o segundo, representado nas combinações da preposição a com as formas masculinas do artigo ou pronome demonstrativo o, ou seja, ao e aos.
2º) Cumpre fixar, a propósito dos ditongos orais, os seguintes preceitos particulares:
a) É o ditongo grafado ui, e não a seqüência vocálica grafada ue, que se emprega nas formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e igualmente na da 2ª pessoa do singular do imperativo dos Comunidade dos Países de Língua Portuguesa verbos em -Um: constituis, influi, retribui. Harmonizam-se, portanto, essas formas com todos os casos de ditongo grafado ui de sílaba final ou fim de palavra (azuis, fui, Guardafui, Rui, etc.); e ficam assim em paralelo gráfico-fonético com as formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e de 2ª
pessoa do singular do imperativo dos verbos em -air e em -oer: atrais, cai, sai; móis, remói, sói.
b) É o ditongo grafado ui que representa sempre, em palavras de origem latina, a união de um ii a um i átono seguinte. Não divergem, portanto, formas como fluido de formas como gratuito. E isso não impede que nos derivados de formas daquele tipo as vogais grafadas ii e i se separem: fluídico,fluidez (u-i).
c) Além dos ditongos orais propriamente ditos, os quais são todos decrescentes, admite-se, como é sabido, a existência de ditongos crescentes. Podem considerar-se no número deles as seqüências vocálicas póstónicas/ pós-tônicas, tais as que se representam graficamente por ea, co, ia, ie, lo, oa, ua, ue, uo: áurea, áureo, calúnia, espécie, exímio, mágoa, míngua, ténue/tênue, tríduo.
3º) Os ditongos nasais, que na sua maioria tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, pertencem graficamente a dois tipos fundamentais: ditongos representados por vogal com til e semivogal; ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m. Eis a indicação de uns e outros:
a) Os ditongos representados por vogal com til e semivogal são quatro, considerando-se apenas a língua padrão contemporânea: ãe (usado em vocábulos oxítonos e derivados), ãi (usado em vocábulos anoxítonos e derivados), ão e õe. Exemplos: cães, Guimarães, mãe, mãezinha; cãibas, cãibeiro, cãibra, zãibo; mão, maozinha, não, quão, sótão, sotãozinho, tão; Camões, orações, oraçõezinhas, põe, repões. Ao lado de tais ditongos pode, por exemplo, colocar-se o ditongo üi; mas este, embora se exemplifique numa forma popular como rui = ruim, representa-se sem o til nas formas muito e mui, por obediência à tradição.
b) Os ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m são dois: am e em. Divergem, porém, nos seus empregos:
i) am (sempre átono) só se emprega em flexões verbais: amam, deviam, escreveram, puseram;
ii) em (tónico/tônico ou átono) emprega-se em palavras de categorias morfológicas diversas, incluindo flexões verbais, e pode apresentar variantes gráficas determinadas pela posição, pela acentuação ou, simultaneamente, pela posição e pela acentuação: bem, Bembom, Bemposta, cem, devem, nem, quem, sem, tem, virgem; Bencanta, Benfeito, Benfica, benquisto, bens, enfim, enquanto, homenzarrão, homenzinho, nuvenzinha, tens, virgens, amém (variação do ámen), armazém, convém, mantém, ninguém, porém, Santarém, também; convêm, mantêm, têm (3ªs pessoas do plural); armazéns, desdéns, convéns, reténs; Belenzada, vintenzinho.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Matusiak no Wisła Kraków? Ainda não.

Foto: Alexander Zemlianichenko AP
O jogador da equipe do Heerevenn da Holanda, o atacante polaco Radosław Matusiak deve assinar com a equipe de Cracóvia, o Wisła Kraków. Nos últimos dias seu passe quase foi parar nas mãos da equipe do GKS Belchatów e também do Legia de Varsóvia, mas seu destino mesmo é o estádio da ulica Reymont (ulitssa - rua) em Cracóvia.
"Muito gostaria de jogar em Bełchatów, mas não foi minha culpa que as negociações não chegaram a bom termo. Por que? Por favor, perguntem para o dono da equipe. Presidente Jerzy Ożóg nada pude fazer. É só isso que posso dizer." Respondeu Matusiak. Segundo versões não oficiais, o chefe da Mina de Carvão Brunat, que é dono de 100% das ações do clube de futebol não aceitou as condições financeiras apresentadas pelo jogador. Por outro lado, Marek Wilczek, presidente do Wisła Kraków diz que conversou com Matusiak, mas também com outros jogadores e que por enquanto nada foi assinado. Caso se concretize as negociações o atacante da seleção polaco será um sério concorrente do brasileiro Jean Paulista, que no último semestre, passou por momentos difíceis na equipe, sendo sacado várias vezes. Além do novo contratado Jean terá outros dois atacantes na sua posição. O que parece não preocupador o treinador, pois vê o brasileiro como um coringa com qualidades que permitem colocá-lo em qualquer posição do ataque. Atitude que não parece ser do agrado do brasileiro que gostaria de atuar sempre na sua.

Doda é só "frisson"

Foto: mwmedia
Uma enquete de Telekamery 2008, na categoria "música" junto a rapazes escolheu a cantora Doda como a mais elegante da noite, tanto na versão esportiva como elegância da noite. A cantora sensação dos últimos meses da música pop polaca continua agitando corações e sensações. Por onde passa com sua esfuziante figura causa "frisson".

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Wyborza: Roleta americana


Manchete do jornal "Gazeta Wyborcza" desta terça-feira, 5 de fevereiro de 2008: ROLETA AMERICANA" e traz no subtítulo - "Hoje a superterça, dia mais importante e interessante desde há muitas décadas de eleições nos Estados Unidos. Pode ser já amanhã que veremos que se medirá em novembro pela Casa Branca."

Reforma ortográfica português - 7

BASE VI - DAS VOGAIS NASAIS

Na representação das vogais nasais devem observar-se os seguintes preceitos:
1º) Quando uma vogal nasal ocorre em fim de palavra, ou em fim de elemento seguido de hífen,
representa-se a nasalidade pelo til, se essa vogal é de timbre a; por m, se possui qualquer outro timbre e termina a palavra; e por n se é de timbre diverso de a e está seguida de s: afã, grã, Grã-Bretanha, lã, órfã, sã-braseiro (forma dialetal; o mesmo que são-brasense = de S. Brás de Alportel); clarim, tom, vacum, flautins, semitons, zunzuns.

2º) Os vocábulos terminados em -ã transmitem esta representação do a nasal aos advérbios em -mente que deles se formem, assim como a derivados em que entrem sufixos iniciados por z: enistãmente, irmãmente, sãmente; lãzudo, maçãzita, manhãzinha, romãzeira.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Silenciar grevistas

Manchere principal do jornal Rzeczpospolita desta segunda-feira 04 de fevereiro de 2008:
Governo busca maneira de silenciar grevistas.
Agora são os trabalhadores dos Correios que desejam aumento de salários.

Reforma Ortográfica Português - 6

BASE V - DAS VOGAIS ÁTONAS
1º.) O emprego do e e do i, assim como o do o e do u em sílaba átona, regula-se fundamentalmente pela etimologia e por particularidades da história das palavras. Assim, se estabelecem variadíssimas grafias:
a) Com e e i: ameaça, amealhar, antecipar, arrepiar, balnear, boreal, campeão, cardeal (prelado, ave, planta; diferente de cardial = "relativo à cárdia"), Ceará, côdea, enseada, enteado, Floreal, janeanes, lêndea, Leonardo, Leonel, Leonor, Leopoldo, Leote, linear, meão, melhor, nomear, peanha, quase (em vez de quási), real, semear, semelhante, várzea; ameixial, Ameixieira, amial, amieiro, arrieiro, artilharia, capitânia, cordial (adjetivo e substantivo), corno/a, crânio, criar, diante, diminuir, Dinis, ferregial, Filinto, Filipe (e identicamente Filipa, Filipinas, etc.), freixial, giesta, Idanha, igual, imiscuir-se, inigualável, lampião, limiar, Lumiar, lumieiro, pátio, pior, tigela, tijolo, Vimieiro, Vimioso.
b) Com o e u: abolir, Alpendorada, assolar, borboleta, cobiça, consoada, consoar costume, díscolo,
êmbolo, engolir, epístola, esbafonir-se, esboroar, farândola, femoral, Freixoeira, girândola, goela, jocoso, mágoa, névoa, nódoa, óbolo, Páscoa, Pascoal, Pascoela,polir, Rodolfo, tá voa, tavoada, távola, tômbola, veio (substantivo e forma do verbo vir); açular, água, aluvião, arcuense, assumir, bulir, camândulas, curtir, curtume, embutir, entupir, fémur/fêmur, fistula, glândula, ínsua, jucundo, légua, Luanda, lucubração, lugar, mangual, Manuel, míngua, Nicarágua, pontual, régua, tábua, tabuada, tabuleta, trégua, vitualha.
2º) Sendo muito variadas as condições etimológicas e histórico-fonéticas em que se fixam graficamente e e i ou o e u em sílaba átona, é evidente que só a consulta dos vocabulários ou dicionários pode indicar, muitas vezes, se deve empregar-se e ou i, se o ou u. Há, todavia, alguns casos em que o uso dessas vogais pode ser facilmente sistematizado. Convém fixar os seguintes:
a) Escrevem-se com e, e não com i, antes da sílaba tónica/tônica, os substantivos e adjetivos que
procedem de substantivos terminados em -elo e -eia, ou com eles estão em relação direta. Assim se regulam: aldeão, aldeola, aldeota por aldeia; areal, areeiro, areento, Areosa por areia; aveal por aveia; baleal por baleia; cadeado por cadeia; candeeiro por candeia; centeeira e centeeino por centeio; colmeal e colmeeiro por colmeia; correada e correame por correia.
b) Escrevem-se igualmente com e, antes de vogal ou ditongo da sílaba tónica/ tônica, os derivados de palavras que terminam em e acentuado (o qual pode representar um antigo hiato: ea, ee): galeão, galeota, galeote, de galé; coreano, de Coreia; daomeano, de Daomé; guineense, de Guiné; poleame e poleeiro, de polé.
c) Escrevem-se com i, e não com e, antes da sílaba tónica/tônica, os adjetivos e substantivos derivados em que entram os sufixos mistos de formação vernácula -iano e -iense, os quais são o resultado da combinação dos sufixos -ano e -ense com um i de origem analógica (baseado em palavras onde -ano e - ense estão precedidos de i pertencente ao tema: horaciano, italiano, duniense, flaviense, etc.): açoriano, acriano (de Acre), camoniamo, goisiano (relativo a Damião de Góis), siniense (de Sines), sofocliano, torniano, torniense (de Torre(s)).
d) Uniformizam-se com as terminações -io e -ia (átonas), em vez de -co e -ea, os substantivos que constituem variações, obtidas por ampliação, de outros substantivos terminados em vogal; cúmio (popular), de cume; hástia, de haste; réstia, do antigo neste, véstia, de veste.
e) Os verbos em -ear podem distinguir-se praticamente, grande número de vezes, dos verbos em -ian, quer pela formação, quer pela conjugação e formação ao mesmo tempo. Estão no primeiro caso todos os verbos que se prendem a substantivos em -elo ou -eia (sejam formados em português ou venham já do latim); assim se regulam: aldear, por aldeia; alhear, por alheio; cear por ceia; encadear por cadeia; pean, por pela; etc. Estão no segundo caso todos os verbos que têm normalmente flexões rizotónicas/rizotônicas em -eio, -eias, etc.: clarear, delinear, devanear,falsear, granjear, guerrear, hastear, nomear, semear, etc.
Existem, no entanto, verbos em -iar, ligados a substantivos com as terminações átonas -ia ou -io, que admitem variantes na conjugação: negoceio ou negocio (cf. negócio); premeio ou premio (cf.
prémio/prêmio); etc.
f) Não é lícito o emprego do u final átono em palavras de origem latina. Escreve-se, por isso: moto, em vez de mótu (por exemplo, na expressão de moto próprio); tribo, em vez de tribu.
g) Os verbos em -oar distinguem-se praticamente dos verbos em -uar pela sua conjugação nas formas rizotónicas/rizotônicas, que têm sempre o na sílaba acentuada: abençoar com o, como abençoo, abençoas, etc.; destoar, com o, como destoo, destoas, etc.; mas acentuar, com u, como acentuo, acentuas, etc.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Wawel com céu azul

Foto: Ulisses Iarochinski
As torres da Catedral de Wawel, em Cracóvia, contrastando com um céu azul e sol forte de inverno. Neste domingo, 3 de fevereiro de 2008, sem neve e temperatura inimaginável de 5 graus positivos para esta época de inverno polaco.

Balaio no carnaval de Cracóvia

Ostatki Pulsujące Sambą - Impreza Brazylijska. (últimas pulsações do samba - festa brasileira) é a festa que deve animar a terça-feira de carnaval em Cracóvia no ritmo do samba. Acontece no Klub KIJÓW, ulica Krasińskiego, a partir das 20:00 horas. A animação fica por conta de um grupo de São Paulo que se apresenta na Sala Grande juntamente com a Akademia Tańca de Cracóvia.
Os músicos paulistas do projeto "Brazylia Cantado" são acompanhados por um polaco, que criou o projeto „Brazylia Śpiewana Projekt”. Após as apresentações, o público poderá dançar ao som do DJ Faber do Restaurante Blue Cactus Iguana Lounge, de Varsóvia. Nos dias 6 e 7, na mesma discoteca será apresentado o filme „MACUNAIMA”, na sala studio, 21:30 horas.
O quinteto Balaio é formado por músicos paulistas e um polaco (que está estudando música no Brasil). Em São Paulo costumam se apresentar no Café Piu Piu. São do Balaio, o compositor, gitarrista e vocalista Leonardo Bianchini, o gitarrista Leonardo Magalhães, o guitarrista e vocal Leonardo Bianchini, guitarrista e vocal Luiz Antonio Brandileone, o baixo Andre Henrique, o percussionista Andre Kurchal, o percussionista Cristiano Santiago e o polaco Kuba Pałys no piano.Biletes a 10 zł (ulgowy) e 15 zł (normalny). O evento tem apoio do Cônsul Honorário brasileiro, o polaco Sr. Paweł Świderski.

Inscrições abertas: Festival de Łódż

Na camiseta do fortão: "Mostre-me mamilos"
Estão abertas as inscrições para o 19° Festival Internacional dos "Comics" de Łódż. maiores informações em www.komiksfestiwal.com. (também em inglês). Cartunistas, humoristas do traço, professores de artes, estudantes podem participar com palestras sobre o assunto, ou simplemente enviando seus trabalhos originais (charges) para concurso. Todos os trabalhos, cartuns (charges, tiras) e temas para palestras devem ser enviados para a organização do evento até 31 de março de 2008. Para maiores informações e solicitação do regulamentos: Krzysztof Skrzypczyk, no skrzypczyk@poczta.onet.pl , ou pelo tel., +48512530667.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Símbolo permanente do comunismo

Foto: Ulisses Iarochinski
O Palácio da Cultura, em Varsóvia, a cada dia que passa vai tendo companhia de moderníssimos arranha-céus. Já não é a única construção que se vê de longe no panorama da capital polaca. Mas ainda assim o presente do soviético Józef Stalin permanece como evidência dos anos do comunismo na Polônia.

Reforma Ortográfica Português - 5

BASE IV - DAS SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS
1º) O c, com valor de oclusiva velar, das seqüências interiores cc (segundo c com valor de sibilante), cç e ct, e o p das seqüências interiores pc (c com valor de sibilante), pç e pt, ora se conservam, ora se eliminam.
Assim:
a) Conservam-se nos casos em que são invariavelmente proferidos nas pronúncias cultas da língua: compacto, convicção, convicto, ficção, friccionar, pacto, pictural; adepto, apto, díptico, erupção, eucalipto, inepto, núpcias, rapto.
b) Eliminam-se nos casos em que são invariavelmente mudos nas pronúncias cultas da língua: ação, acionar, afetivo, aflição, aflito, ato, coleção, coletivo, direção, diretor, exato, objeção; adoção, adotar, batizar, Egito, ótimo.
c) Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer geral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: aspecto e aspeto, cacto e cato, caracteres e carateres, dicção e dição; facto e fato, sector e setor, ceptro e cetro, concepção e conceção, corrupto e corruto, recepção e receçâo.
d) Quando, nas sequências interiores mpc, mpç e mpt se eliminar o p de acordo com o determinado nos parágrafos precedentes, o m passa a n, escrevendo-se, respetivamente, nc, nç e nt: assumpcionista e assuncionista; assumpção e assunção; assumptível e assuntível; peremptório e perentório, sumptuoso e suntuoso, sumptuosidade e suntuosidade.
2º) Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer geral, quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: o b da seqüência bd, em súbdito; o b da seqüência bt, em subtil e seus derivados; o g da seqüência gd, em amígdala, amigdalácea, amigdalar, amigdalato, amigdalite, amigdalóide, amigdalopatia, amigdalotomia; o m da seqüência mn, em amnistia, amnistiar, indemne, indemnidade, indemnizar, omnímodo, omnipotente, omnisciente, etc.; o t da seqüência tm, em aritmética e aritmético.

Pôr do sol de inverno em Cracóvia

Nestes primeiros dias de fevereiro, com temperaturas de 3 a 5 graus positivos, sem neve (o normal seria 15 negativos e muita neve) e muito sol (claro de inverno) as tardes de Cracóvia tem sido belas. O pôr do sol tem colorido a cidade. Aqui, o início da ulica Zwierzyniecka (ulitsa sviejinietsca) onde está o Teatro da Filarmônica da cidade.

Melhor Hostel do mundo é de Cracóvia

O Hostel Flamingo de Cracóvia foi eleito como o melhor do mundo pelos leitores do portal de buscas de hospedagem Hostelworld.com. Turistas do mundo inteiro votaram em vários estabelecimentos de várias categorias, desde hotéis cinco estrelas até pensões e albergues. A cerimônia de entrega dos prêmios do 6th Annual Hoscars Awards será em Dublin na Irlanda. Mais de 600 mil votantes participaram e escolheram o Flamingo entre 15 mil hostels constantes da lista do site. Na categoria hotel foi eleito o Hotel Jetpak de Berlim e o hostel com a melhor festa o Giovanni's Home de Napolis. Na escolha foram levados em consideração a segurança, a localização, o serviço e a atmosfera.
O Flamingo está na Ulica Szewska (ulitsa chévsca - rua das costureiras) a 20 metros do Rynek Głowny (praça do mercado central). Localizado no primeiro andar de uma kamiennica (edificio) do século 17, o Flamingo possui quartos com duas camas, 4 camas com banheiro, 6, 8 e 10 camas. A maioria dos quartos possui camas com gavetas com chaves.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Reforma Ortográfica Português - 4

BASE III
DA HOMOFONIA DE CERTOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS

Dada a homofonia existente entre certos grafemas consonânticos, torna-se necessário diferençar os seus empregos, que fundamentalmente se regulam pela história das palavras. É certo que a variedade das condições em que se fixam na escrita os grafemas consonânticos homófomos nem sempre permite fácil diferenciação dos casos em que se deve empregar uma letra e daqueles em que, diversamente, se deve empregar outra, ou outras, a representar o mesmo som. Nesta conformidade, importa notar, principalmente, os seguintes casos:

1º) Distinção gráfica entre ch e x: achar, archote, bucha, capacho, capucho, chamar, chave, Chico, chiste, chorar, colchão, colchete, endecha, estrebucha, facho, ficha, flecha, frincha, gancho, inchar, macho, mancha, murchar, nicho, pachorra, pecha, pechincha, penacho, rachar, sachar, tacho; ameixa, anexim,baixei, baixo, bexiga, bruxa, coaxar, coxia, debuxo, deixar, eixo, elixir, enxofre, faixa, feixe, madeixa, mexer, oxalá, praxe, puxar, rouxinol, vexar, xadrez, xarope, xenofobia, xerife, xícara.

2º) Distinção gráfica entre g, com valor de fricativa palatal, e j: adágio, alfageme, Álgebra, algema,algeroz, Algés, algibebe, algibeira, álgido, almargem, Alvorge, Argel, estrangeiro, falange, ferrugem, frigir, gelosia, gengiva, gergelim, geringonça, Gibraltar, ginete, ginja, girafa, gíria, herege, relógio, sege, Tânger, virgem; adjetivo, ajeitar, ajeru (nome de planta indiana e de uma espécie de papagaio), canjerê, canjica, enjeitar, granjear, hoje, intrujice, jecoral, jejum, jeira, jeito, Jeová, jenipapo, jequiri, jequitibá, Jeremias, Jericó, jerimum, Jerónimo, Jesus, jibóia, jiquipanga, jiquiró, jiquitaia, jirau, jiriti, jitirana, laranjeira, lojista, majestade, majestoso, manjerico, manjerona, mucujê, pajé, pegajento, rejeitar, sujeito, trejeito.

3º) Distinção gráfica entre as letras s, ss, c, ç e x, que representam sibilantes surdas: ânsia, ascensão, aspersão, cansar, conversão, esconso,farsa, ganso, imenso, mansão, mansarda, manso, pretensão, remanso, seara, seda, Seia, Sertã, Sernancelhe, serralheiro, Singapura, Sintra, sisa, tarso, terso, valsa; abadessa, acossar, amassar, arremessar, Asseiceira, asseio, atravessar, benesse, Cassilda, codesso (identicamente Codessal ou Codassal, Codesseda, Codessoso, etc.), crasso, devassar, dossel, egresso, endossar, escasso, fosso, gesso, molosso, mossa, obsessão, pêssego, possesso, remessa, sossegar, acém, acervo, alicerce, cebola, cereal, Cernache, cetim, Cinfães, Escócia, Macedo, obcecar, percevejo; açafate, açorda, açúcar, almaço, atenção, berço, Buçaco, caçanje, caçula, caraça, dançar, Eça, enguiço, Gonçalves, inserção, linguiça, maçada, Mação, maçar, Moçambique, Monção, muçulmano, murça, negaça, pança, peça, quiçaba, quiçaça, quiçama, quiçamba, Seiça (grafia que pretere as erróneas/errôneas Ceiça e Ceissa), Seiçal, Suíça, terço; auxílio, Maximiliano, Maximino, máximo, próximo, sintaxe.

4º) Distinção gráfica entre s de fim de sílaba (inicial ou interior) e x e z com idêntico valor fónico/fônico: adestrar, Calisto, escusar, esdrúxulo, esgotar, esplanada, esplêndido, espontâneo, espremer, esquisito, estender, Estremadura, Estremoz, inesgotável; extensão, explicar, extraordinário, inextricável, inexperto, sextante, têxtil; capazmente, infelizmente, velozmente. De acordo com esta distinção convém notar dois casos:

a) Em final de sílaba que não seja final de palavra, o x = s muda para s sempre que está precedido de i ou u: justapor, justalinear, misto, sistino (cf. Capela Sistina), Sisto, em vez de juxtapor, juxtalinear, mixto, sixtina, Sixto.

b) Só nos advérbios em -mente se admite z, com valor idêntico ao de s, em final de sílaba seguida de outra consoante (cf. capazmente, etc.); de contrário, o s toma sempre o lugar do z: Biscaia, e não Bizcaia.

5º) Distinção gráfica entre s final de palavra e x e z com idêntico valor fónico/ fônico: aguarrás, aliás, anis, após, atrás, através, Avis, Brás, Dinis, Garcês, gás, Gerês, Inês, íris, Jesus, jus, lápis, Luís, país, português, Queirós, quis, retrós, revés, Tomás, Valdês; cálix, Félix, Fénix flux; assaz, arroz, avestruz, dez, diz, fez (substantivo e forma do verbo fazer), fiz, Forjaz, Galaaz, giz, jaez, matiz, petiz, Queluz, Romariz, [Arcos de] Valdevez, Vaz. A propósito, deve observar-se que é inadmissível z final equivalente a s em palavra não oxítona: Cádis, e não Cádiz.

6º) Distinção gráfica entre as letras interiores s, x e z, que representam sibilantes sonoras: aceso, analisar, anestesia, artesão, asa, asilo, Baltasar, besouro, besuntar, blusa, brasa, brasão, Brasil, brisa, [Marco de]Canaveses, coliseu, defesa, duquesa, Elisa, empresa, Ermesinde, Esposende, frenesi ou frenesim, frisar, guisa, improviso, jusante, liso, lousa, Lousã, Luso (nome de lugar, homónimo/homônimo de Luso, nome mitológico), Matosinhos, Meneses, narciso, Nisa, obséquio, ousar, pesquisa, portuguesa, presa, raso, represa, Resende, sacerdotisa, Sesimbra, Sousa, surpresa, tisana, transe, trânsito, vaso; exalar, exemplo, exibir, exorbitar, exuberante, inexato, inexorável; abalizado, alfazema, Arcozelo, autorizar, azar, azedo, azo, azorrague, baliza, bazar, beleza, buzina, búzio, comezinho, deslizar, deslize, Ezequiel, fuzileiro, Galiza, guizo, helenizar, lambuzar, lezíria, Mouzinho, proeza, sazão, urze, vazar, Veneza, Vizela, Vouzela.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O dia do SONHO é hoje

Życzymy smacznego!

"Desejamos bom apetite" é a saudação mais ouvida nesta "quinta-feira gorda" na Polônia e em muitas cidades dos Estados Unidos, Canadá e em tantas outras concentrações de polacos em todo o mundo. Hoje, última quinta-feira antes do início da Quaresma é o "Dia do Sonho" , ou "Dzień Pączki". Também conhecido como “Tłusty czwartek”, ou “Fat Thursday". Hoje é dia de comer muitos "sonhos", embora a tradição polaca recomende comer 2 sonhos e meio e desejar felicidades e sorte a todos. Então corra a confeitaria mais próxima ou para a cozinha. A receita está aqui mesmo neste blog.
Acesse o arquivo ao lado no dia 17 de janeiro ultimo

P.S. a pronúncia da saudação em polaco é jitchimi smatchenégo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Reforma ortográfica português - 3

Base II
Do H Inicial ao Final
1º) O h inicial emprega-se:
a) Por força da etimologia: haver, hélice, hera, hoje, hora, homem, humor.
b) Em virtude da adoção convencional: hã?, hem?, hum!.
2º) O h inicial suprime-se:
a) Quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo uso: erva, em vez de
herva; e, portanto, ervaçal, ervanário, ervoso (em contraste com herbáceo, herbanário, herboso, formas de
origem erudita);
b) Quando, por via de composição, passa a interior e o elemento em que figura se aglutina ao precedente:
biebdomadário, desarmonia, desumano, exaurir, inábil, lobisomem, reabilitar, reaver.
3º) O h inicial mantém-se, no entanto, quando, numa palavra composta, pertence a um elemento que está
ligado ao anterior por meio de hífen: anti-higiénico/ anti-higiênico, contra-haste, pré-história, sobrehumano.
4º) O h final emprega-se em interjeições: ah! oh!