Tropas da OTAN fazem manobras no mar da Polônia |
"É verdade que a Rússia poderia conquistar os Estados bálticos antes que nós pudéssemos defendê-los", disse o general à edição do semanário publicada nesta quinta-feira. Ele é o comandante das forças terrestres da OTAN, por conta da operação militar Anaconda-16 que está sendo realizada na Polônia.
Estas manobras, que contam com 31.000 soldados de 24 países, combatem um agressor imaginário chamado "a União dos Vermelhos", que tem por objetivo os países bálticos e o norte da Polônia.
As operações são feitas antes da reunião de cúpula da OTAN em Varsóvia nos dias 8 e 9 de julho, que está focada em reforçar sua presença na parte leste da Europa.
Criticados pela Rússia, estas operações são oficialmente manobras polacas e não da Aliança, segundo o general americano.
O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou a agressividade da OTAN em um discurso na segunda-feira (20) diante dos deputados da Câmara Baixa do Parlamento.
"A OTAN multiplica sua retórica agressiva e seus atos agressivos próximo de nossas fronteiras", denunciou Putin.
"Nestas condições, somos obrigados a prestar uma atenção especial às funções relacionadas com o reforço das capacidades de defesa de nosso país", destacou durante o 75º aniversário da invasão da URSS pelas tropas nazistas.
A OTAN decidiu reforçar suas posições militares em seu flanco oriental como não havia feito desde o fim da Guerra Fria, como resposta à anexação da Crimeia pela Rússia e ao conflito no leste da Ucrânia.
Esta atitude consiste em dispersar, de maneira rotativa, quatro batalhões multinacionais nos países bálticos e na Polônia em 2017. Esta medida deveria ser aprovada na cúpula de Varsóvia.
A reação da Rússia não se fez esperar. Putin ordenou a construção de uma nova base militar no Sudoeste do país,em Klintzy, perto da fronteira com a Ucrânia.
A reação da Rússia não se fez esperar. Putin ordenou a construção de uma nova base militar no Sudoeste do país,em Klintzy, perto da fronteira com a Ucrânia.
Fonte:AFP