Para o ex-treinador Andrzej Strejlau, o mais importante é que "na seleção polaca jogue aquele jogador que de verdade se sinta polaco. Porque defender as cores da Polônia não está relacionado apenas com o fato de possuir um passaporte".
terça-feira, 18 de março de 2008
Passaporte polaco virou moda
Para o ex-treinador Andrzej Strejlau, o mais importante é que "na seleção polaca jogue aquele jogador que de verdade se sinta polaco. Porque defender as cores da Polônia não está relacionado apenas com o fato de possuir um passaporte".
Polacos não amam PO, só não querem PiS
O jornal Rzeczpospolita enntrevistou a profa. Jadwiga Staniszkis, socióloga e cientista política sobre a situação atual da Polônia. A primeira pergunta foi para saber se os polacos realmente amam o partido que está no governo, já que uma pesquisa de opinião pública recente apontou que 60% dos polacos estão com o primeiro-ministro Donald Tusk e seu partido PO - Plataforma da Cidadania. A Profa. Staniszkis, respondeu que o drama na cena política polaca está dependendo do comportamento do Partido do primeiro-minsitro. Se o PO resolve ou não os problemas do país. Se tiver sucesso na condução de seus planos vence com facilidade as próximas eleições. Pois a população não gosta como o PiS - Partido do Direito e Justiça, do Presidente da República, Lech Kaczyński (Lérrrhhh catchinhsqui) faz oposição. Ainda segundo a cientista política, os polacos não gostam do discurso agressivo do PiS. O partido dos gêmeos Kaczyński têm verdadeira paranóia contra o Tratado de Lisboa, acordo dos países membros celebrado no final do ano passado e que busca solucionar o impasse da Constituição Européia. A questão é que embora o presidente o tenha assinado, seu partido faz gracejos e busca de todas as formas bloquear o referendo sobre o Tratado proposto no Sejm - Câmara dos Deputados. Os polacos já entenderam que o Tratado de Lisboa é uma boa solução para o impasse europeu, mas o PiS tripudia sobre a questão. A situação frustra os jovens, que entendem que o poder na União Européia funciona como um programa de computador, onde o usuário pode mudá-lo quando quiser. Assim a batalha entre o poder e a sociedade se transforma num drama que bloqueia qualquer tentativa de solução. E agora, de repente, na Polônia, a sociedade polaca pode estar em outro mundo daquele que gostaria, daquilo que as sondagens de opinião apontam. Tudo porque nada se pode fazer, apenas olhar as discussões dos políticos sem ter como interferir. "Isso é frustrante". Perguntada se os jovens amam o partido do primeiro-ministro, Staniszkis, afirmou que não, mas que sem dúvida o PO é um partido bastante atraente na forma como conduz sua política de defesa dos interesses da Polônia nos fóruns internacionais. E isso o coloca bem na simpatia dos eleitores têm demonstrado através das pesquisas. "Amar não amam, mas não querem de forma alguma os opositores".