Julian Tuwin conhecido pelo pseudônimo de "Oldlen" tinha origem judaica. Tuwim realizou outros trabalhos além da poesia, como na literatura infantil e na música junto com seu primo Kazimierz Krukowski. Tuwim, cujo nome deriva da palavra hebraica "טובים" ( "Tovim", que traduzido seria "bom"),
Tuwin é considerado um dos autores mais importantes da literatura polaca e co-fundador do movimento literário "Skamander". Em 1935, ele recebeu o Laurel de Ouro da Academia Polaca de Literatura.
Em 1919, ele foi co-fundador e líder, juntamente com outros grandes poetas, como Jarosław Iwaszkiewicz e Antoni Słonimski, de um grupo de poesia experimental denominado "Skamander".
O poema "O Baile da Ópera" ("Bal w Operze") é considerado um suas obras-primas, juntamente com outros dedicados ao público infantil como "Lokomotywa" e "Kwiaty Polskie".
O poema "O Baile da Ópera" ("Bal w Operze") é considerado um suas obras-primas, juntamente com outros dedicados ao público infantil como "Lokomotywa" e "Kwiaty Polskie".
Ele também escreveu ensaios como "Do prostego człowieka" (Para um homem simples) e "My, Żydzi Polscy" (Nós, judeus polacos).
Durante a Segunda Guerra Mundial foi obrigado a emigrar para a Romênia e depois acabou no Brasil com alguns outros poetas polacos, como Jan Lechoń.
Retornou a Polônia, em 1946, quando o país estava sendo ocupado pelo regime soviético através de eleições fraudulentas.
Julian Tuwim nasceu em 13 de setembro de 1894, na cidade de Łódź, e faleceu em 27 de dezembro de 1953 (aos 59 anos) em Zakopane, na Polônia. A causa da morte diagnosticada foi parada cardiorrespiratória.
Seu corpo foi transladado para o Cemitério Militar de Powązki, em Varsóvia, onde foi sepultado. Era casado com Stefania Tuwimowa. Estudou em sua cidade natal até ingressar na Universidade de Varsóvia, onde se formou em direito e filosofia.
Um dos seus poemas:
OKULARY
"Gdzie są moje okulary?"
Szuka w spodniach i w surducie,
W prawym bucie, w lewym bucie.
Wszystko w szafach poprzewracał,
Maca szlafrok, palto maca.
"Skandal! - krzyczy - nie do wiary!
Ktoś mi ukradł okulary!"
Pod kanapą, na kanapie,
Wszędzie szuka, parska, sapie!
Szuka w piecu i w kominie,
W mysiej dziurze i w pianinie.
Już podłogę chce odrywać,
Już policję zaczął wzywać.
Nagle zerknął do lusterka...
Nie chce wierzyć... Znowu zerka.
Znalazł! Są! Okazało się,
Że je ma na własnym nosie.
ÓCULOS
Corre, o Sr. Hilário grita:
"Onde estão meus óculos?"
Procura na calça e no sobretudo
No sapato direito, no sapato esquerdo.
Revira tudo no guarda-roupa
Roupão amassado, casaco amassado.
"Escândalo!" - ele grita - inacreditável!
Alguém roubou meus óculos!
Olha debaixo do sofá, no sofá,
Ele olha em todos os lugares, bufando, ofegando!
Procura na lareira e na chaminé
No buraco do rato e no piano.
Quer arrombar o assoalho,
Começa a chamar a polícia.
De repente, olha para o espelho ...
Não querendo acreditar ... Ele olha novamente.
Acabou. Ele encontrou! Está com ele!
Ele os tem em seu próprio nariz.
Desenho animado
O poema cantado, faz parte do DVD "MUZALINKI podróże małe i duże", produzido pelos Muzalinków, com as melhores músicas polacas para crianças - letras sábias e intemporais, com interpretações de pequenos artistas.