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O sobrevivente católico do campo de Auschwitz, Władysław Bartoszewski (pronuncia-se vuádjissuáf bartochévsqui) está comemorando 91 anos de idade hoje.
Trechos do meu filme "Auschwitz Birkenau" produzido em 2005, por ocasião das comemorações de 60 anos de liberação do campo. Bartoszewski foi o único católico a discursar entre outros sobreviventes judeus, diante de mais de 40 mandatários mundiais, no monumento às vítimas do holocausto, em Birkenau, com 18 graus negativos de temperatura.
O sobrevivente católico do campo de Auschwitz, Władysław Bartoszewski (pronuncia-se vuádjissuáf bartochévsqui) está comemorando 91 anos de idade hoje.
Bartoszewski que nasceu em Varsóvia, em 19 de fevereiro de 1922, é um historiador e político.
Foi membro da resistência polaca durante a Segunda Guerra Mundial, senador e ministro das Relações Exteriores e considerado pelos israelenses "Justo entre as Nações".
Em 19 de setembro de 1940, ele foi preso e enviado para Auschwitz (prisioneiro número 4427) e liberado por intercessão da Cruz Vermelha em 08 de abril de 1941.
Libertado em plena andamento da guerra passou a operar na resistência polaca - Armia Krajowa.
Em setembro de 1942, assumiu o comando da Comissão de Assistência aos Judeus - Zegota, que ajudava os insurgentes do gueto de Varsóvia. Em abril de 1943 e depois do Levante de Varsóvia foi para Cracóvia.
Depois da guerra, foi membro do PSL (União Popular da Polônia), única organização política de oposição ao Partido Comunista.
Em 15 de novembro de 1946, ele foi detido pelos comunistas por espionagem e preso numa Prisão do Ministério de Segurança Interna. Tinha sido condenado a oito anos.
Em 1954 foi solto por causa de sua saúde debilitada. A partir de 1955, dedicou-se ao jornalismo e em 1966 foi nomeado pelo Instituto Yad Vashem "Justo entre as Nações".
Em 1969, ele foi eleito para o PEN Clube Polaco, presidindo-o de 1972 e 1983.
Entre 1973 e 1985, ele ensinou história moderna na Universidade Católica de Lublin.
Ele estava na oposição democrática na Polônia, e foi um dos fundadores da Sociedade de Cursos Científicos (TKK), uma universidade clandestina alternativa onde também foi professor.
Em agosto de 1980, ao demonstrar apoio público para o Sindicato Solidariedade foi preso, durante o governo do general Jaruzelski.