Assim, por exemplo, a Constituição do atual Estado monárquico-parlamentar da Espanha impede a manifestação, a reivindicação ou qualquer ação que o povo basco (Euskady) possa fazer para instituir um Estado Euskady (basco) para a nacionalidade basca. Ao tratar o assunto da independência de Euskady (nação basca neste idioma) como causa pétrea de sua Lei maior, o monarca e o povo espanhol denominam todos aqueles que não seguem esta instituição jurídica como terroristas.
Da mesma forma, desconhecer no presente, como era a situação de tribos, povos, nações, estados no passado é tergiversar. Tentar impor uma versão, seja ela, baseada em documentos, ou provas forjadas para explicar o presente "remodelado" é desmerecer o passado e mais do que isto, embusteiramente mentir sobre acontecimentos consagrados pela história. Sob a ótica da contemporaneidade, desvirtuam, conspurcam toda a manifestação que busca reparar, ou decididamente afrontar a versão “oficial” dos tiranos de plantão.
No caso da Polônia, então, conjugam para um mesmo propósito os atuais alemães (saxões, prussos, pomeranos do Oeste), russos, austríacos, suecos, húngaros, rutenos (denominados atualmente ucranianos) cossacos, bielo-russos, lituanos e até franceses, ingleses, espanhóis, Norte-americanos e pasmem-se, brasileiros.
Quando após a segunda grande guerra mundial, a reunião dos vencedores em Podstam (próximo a Berlim destruída) decidiu inventar um novo território para nacionalidade eslavo-polaca o fizeram retirando milenares terras a Leste e devolvendo outras a Oeste que haviam sido usurpadas pelos povos saxões.
Em seu livro “Quem é o Polonês”, publicado em 1971, para comemorar os cem anos do grupo de 32 famílias silesianas-polacas que chegaram a Curitiba, em 1871, o médico e deputado Edwino Donato Tempski, realizou um minucioso trabalho de pesquisa sobre as origens da etnia polaca, embora afirme em sua conclusão que fez “através dessa despretensiosa digressão, uma ligeira e superficial incursão sobre o mundo eslavo-polaco”.
Baseando-se numa rica bibliografia de estudiosos polacos das mais diversas áreas como a história, a paleontologia, a antropologia, a sociologia, a geografia e a política, Tempski, reproduz em certo trecho de sua obra, o que escreveram J. Czekanowski, Kostrzewski, W. Antoniewicz, W. Surowiecki, W. Hensel, Kepinski, Labuda, Rajewski, Trawkowski e até Wolfgang Schultz, professor alemão de arqueologia da Universidade de Munique.
“Ao término do neolítico, os indo-europeus, então dispersos nas vastas regiões da Eurásia, já estavam divididos em vários grupos lingüísticos”. [...] No início do mesolítico, em meio das mais antigas comunidades indo européias, destacavam-se os balto-eslavos, isto porque já então apresentavam peculiaridades culturais bem distintas e definidas. [...] Em termos arqueológicos... a comunidade balto-eslava subsistiu entre os anos 2.000 a 1.200 anos antes de Cristo. [...] Entre os anos 1.400 a 1.200 a.C. os achados arqueológicos registrados, nas últimas décadas em vastas regiões da Europa Central, especialmente entre as bacias hidrográficas dos rios Odra (Oder em alemão) e Dniepr (atualmente no território da criada Ucrânia) confirmaram o predomínio de incontáveis elementos, que ausentes em épocas mais remotas, pelo seu volume e ineditismo, se constituíram num respeitável argumento para afirmar, de modo consagrador, e quem sabe definitivo, sobre a existência da comunidade proto-eslavo-polaca. [...] Em sua obra “Altgermanische Kultur in Wort und Bild”, editada em 1937 em Munique, o professor W. Schultz, publicou um interessante mapa do continente europeu, no qual, conforme podemos constatar, que a comunidade proto-eslava, ao se deslocar para o Ocidente se estabeleceu por longos séculos, não somente nas terras banhadas pelo rio Odra, mas bem mais longe, além da bacia hidrográfica do rio Elba. [...] Witold Hensel assim se pronunciou – a situação geográfica do habitat dos proto-eslavos mostra que ele tinha por vizinhos ao Noroeste os germanos, a Sudoeste as tribos proto-célticas, ao Sul as tribos ilirianas e em parte os proto-tracianos, a Nordeste os proto-baltos, a Leste os ugro-fineses, a Sudeste as tribos proto-tracianas e mais tarde as iranianas.[...] Na região denominada Luzice entre os rios Elba e Odra, somente em torno da vila de Budziszyn foram assinaladas setenta posições arqueológicas dos representantes da cultura que, em face de multisecular toponímia regional, ainda vigente, são denominados Luziczanie, Luzacien para os franceses e para a nossa comodidade lingüística- Luzacianos. [...] Ao findar a época do bronze de 1.000 a 800 a.C. era total a preponderância da cultura luzaciana em todas as regiões polacas. [...] Finalmente entre os anos 350 a 500 depois de Cristo, portanto, no transcurso das grandes migrações dos povos europeus, acentuaram-se e até já predominaram as evidências da cultura luzaciana em todo território polaco, e isso, pouco a pouco, de modo decisivo e definitivo para todos os séculos vindouros, tal como se os seus invasores deles se houvessem retirado para sempre.”
Na verdade, os luzacianos são os ancestrais diretos dos atuais polacos. E ao contrário do que afirmou Tempski, desde a formação do reino Polaco, em 966 depois de Cristo, o Oeste polaco sofreria várias outras invasões dos povos saxões, algumas vezes denominados teutônicos, prussos, ou germânicos... e mais recentemente como alemães.
Segundo Michał Tymowski, professor da Universidade de Varsóvia e da Universidade de Paris-IV Sorbonne, “os polanos, tribo que povoava a bacia do rio Warta, mais tarde denominados Piast”, fundaram o reino da Polônia. Por todo o século 10, os polanos, liderados pelos Piast, unificaram outras tribos eslavas, ou luzacianas, que habitavam as terras entre os rios Oder (a Oeste) e o Bug (a leste), do Báltico ao Norte, aos Cárpatos ao Sul. Os Piast “conquistaram sucessivamente, a tribo dos kuiavianos, com seu principal burgo em Kruszwica; dos mazovianos, com o burgo de Płock, a tribo dos lendianos com o burgo de Sandomierz; as tribos dos pomeranos com os burgos de Gdańsk e Wolin; a tribo dos vistulanos de Cracóvia, os silesianos de Wrocła, Opole e Legnica.”
Tymowski diz que o primeiro príncipe polaco, Mieszko I, criador do reino da Polônia, antes de se casar com a princesa Dąbrowa, da Bohemia, encontrou um dilema político que iria acompanhar toda a história seguinte dos polacos. “Qual deveria ser o relacionamento do Estado criado pelos Piast face ao Império Germânico e ao Papado. A expansão militar aniquiladora do Estado alemão nas terras acima do rio Elba, “subjugação das tribos eslavo-polacas, que as habitavam, colocaram o Estado polaco face a este vizinho potente, perigoso, mas ao mesmo tempo atraente pela sua civilização.[...] o batismo com a introdução, assim, da Polônia no círculo da civilização cristã européia e, ao mesmo tempo, o acerto das relações com o Império Germânico com base no princípio do reconhecimento relativo da supremacia do mesmo. "
Manter o território do Estado polaco para a nacionalidade polaca é certamente uma das maiores aventuras de um povo em todo o mundo ao longo de mais de mil anos. De um lado os saxões, do outro os suecos, do outro os russos, do outro os tártaros, do outro os austríacos, do outro os húngaros, do outro os turcos, do outro os cossacos, do outro, os rutenos tentando dizimar os polacos e a sua Polônia. Nação única no meio deste mundo de protestantes e ortodoxos por todos os lados, os polacos convertidos ao catolicismo apostólico romano tiveram que ouvir muitas mentiras sobre a sua existência contadas pela versão “oficial” do inimigo.
Sobre a questão se os atuais ucranianos são rutenos ou não, há que se considerar, que da mesma forma como o estado monárquico-parlamentar da Espanha considera o basco como espanhol, também os iugoslavos consideravam os sérvios, os croatas, os bósnios, os macedônios como sendo nacionais iugoslavos.
Para evitar discussão desnecessária por falta se subsídios ponderados, é imperioso manifestar o que significa ruteno, rutênia, ucraniano, ucraíno, ucrânia, rusyns e outras denominações criadas pelas mudanças geopolíticas impostas por aqueles que se consideram os donos do mundo, os donos de tudo, que abdicando a si o poder da presunção e da sapiência que não adquiridas na leitura e nos estudos da história, mas apenas na conveniência do momento criado, inventam versões.
Rutênia ou (Ruténia como grafam os portugueses) é nome geográfico e étnico-cultural de partes da Europa Oriental povoada por eslavos orientais, bem como para antigos Estados russos que existiram nesses territórios.
Essencialmente, a palavra é uma grafia latinizada para o antigo local-nome Rus. Hoje, o território histórico da Rus, em sentido amplo, é formado com partes das terras da Ucrânia, Bielorrússia, Rússia, uma pequena parte do nordeste da Eslováquia e ainda uma pequena faixa no Leste do atual território da Polônia.
O termo "Rutênia" tem significa diverso, dependendo a quem o termo se aplica e a quando, por que e para qual período. Rutênia tem ligação com a palavra eslava Rus, ou Ros. Esta, por sua vez, tem várias versões para sua origem. Uma delas diz que ela teria origem normanda, mais precisamente dos Varegues, povos que se fundiram no século 9 com a população eslava. Rus seria derivado do finlandês, cuja origem etimológica estaria no norueguês antigo roðs, ou roths. Esta palavra se referia a remadores, ou melhor aos varegos suecos. Ela ainda existe no idioma finlandês e em algumas palavras estonianas Ruotsi e Rootsi para designar a o país Suécia. Alguns estudiosos modernos usam a grafia Rutênia quando se referem à Idade Média em textos ingleses. Contudo, os antigos Estados da Rus não possuíam um nome próprio além da frase zemlya ruskaya e, portanto havia diferentes grafias para línguas diferentes.
O termo Ruteni apareceu primeiro na forma rex Rutenorum nos anais de Augsburgo do século 12. Fazia parte da tradição de batizar os povos bárbaros pelos escritores latinos. Assim, os dinamarqueses eram chamados de dácios e os atuais alemães de teutões. Os Rus passaram a ser denominados por estes autores latinos como Rutenos.
Em um documento sobre geografia latina do século 12, produzido na França, que diz que a Rússia é também chamada de Rutênia, segundo a frase de Lucano, “Polonia in uno sui capite contingit Russiam, quae et Ruthenia, de qua Lucanus: Solvuntur flavi longa statione Rutheni. " Anteriormente, a Rus tinha sido mencionada como Rugi (uma das primeiras tribos dos godos) e Rutuli (uma tribo itálica mencionada por Virgílio em Eneida). No final do século 12, a palavra Rutênia foi usada, como uma grafia alternativa para Ruscia e Rússia, nos documentos papais em latim para indicar as terras anteriormente dominadas pelo Principado de Kiev. No século seguinte, o termo se tornou a palavra mais usada para se refirir a Rus nos documentos em latim. No século 14, a Rússia de Kiev se fragmentou em vários principados. O Principado de Vladimir-Súzdal e a República de Novgorod, no Norte, foram usurpados pelos mongóis. O principado de Vladimir-Súzdal veio a ser mais tarde o principado de Moscou, que acabaria por assumiu o controle da maioria dos principados do Norte da Rus. O Principado de Moscou, por sua vez se constituiu mais tarde no Reino da Rússia.
Aquelas tribos que habitavam aquela região usavam outras formas da palavra Rus para caracterizá-los e diferenciar de russos, polacos, eslovacos e cossacos e algumas dessas formas também foram latinizadas. Os territórios da Galícia austríaca, da Volínia, de Kiev e outros no Sul foram assaltados pelos mongóis em 1320 e terminaram por se inserir na guarda dos reinos católicos romanos da Lituânia e da Polônia e justamente por isso passaram a ser denominados apenas pela palavra em latim de Rutênia, porque o Papa preferia esta grafia. Ele a usava, por exemplo, quando proclamou um dos príncipes locais, Danilo, como o "Rei da Rutênia".
No idioma polaco estas regiões eram grafadas como, Ruś Halicko-Wołyńska ( Halych-Volínia); Ruś Halicka (Halych); Ruś Biała (Rutênia Branca, Rússia Branca ou Bielorrússia); Ruś Czarna (Rutênia Negra, parte da atual Bielorrússia); Ruś Podkarpacka (Rutênia Subcarpática); Ruś Czerwona (Rutênia Vermelha, pequena faixa da Polônia, na região da cidade de Przemyśl) e a parte ocidental da atual Ucrânia (ou seja a Galícia do Império Austro-Húngaro).
A Polônia monárquica denominada toda aquela região como Voivodia da Rutênia. Os bielorrussos, ou russos brancos sempre foram uma etnia a parte, quando ainda não tinham um Estado, eles se auto-intitulavam litvins, ou seja lituanos. Isto porque, viviam no Grã-Ducado da Lituânia e a palavra rutenos, portanto, não era sempre aplicados a eles.
Contudo, logo após a Segunda Guerra Mundial, os bielorrussos da região de Kresy, na Polônia, que se encontravam em acampamentos formados por refugiados das zonas ocidentais ocupadas da Alemanha pós-guerra, evitar confusão com o termo "russo" e a conseqüente repatriação para a União Soviética (que anexou a região de Kresy depois da guerra), os termos rutenos brancos, e crivianos foram largamente usados. O último desses termos deriva do nome de uma antiga tribo eslava oriental chamada de Krivichs, que foi usado pelos habitantes da Bielorrússia.
E chegamos finalmente ao tema que tem despertado polêmica, mais pelo desconhecimento do método de análise conjuntural da história, do que por posição contrária ao pensamento que norteia este blog, ou seja, o de dar a César o que é de César, mas principalmente, o de dar a Polônia o que é da Polônia, e o de dar aos polacos, o que é dos polacos. Pois da versão dos vencedores, dos usurpadores, dos invasores a literatura mundial já está cheia de inverdades... E o que é pior, confundindo e tornando mentiras em verdades.
No caso da atual Ucrânia é necessário repetir que esta palavra só passou a ser usada, com o fim da segunda guerra mundial e da decisão do georgiano Józef Stalin de manter uma República Socialista Soviética em terras polacas. Antes a única denominação que existia era Rutênia. Quando o Império Austro-húngaro criou fez a Galícia, em 1772, com terras que eram polacas, os Habsburgos quiseram distinguir o povo eslavo local dos polacos e dos russos que habitavam aquela região. A palavra usada pelos habitantes locais em seu idioma, Rusyny, soava como a palavra alemã para russos, Russen. Então, os austríacos adotaram a designação Ruthenen, ou seja, rutenos e continuaram a usá-la oficialmente até a queda do império por volta de 1918.
Mas então de onde vem estas palavras Ucrânia e ucraniano, ou ucraíno?
A resposta está mais uma vez na análise conjuntural da história e não na oficialidade contemporânea dos nomes. Desde 1840, os nacionalistas rutenos encorajaram às pessoas a substituírem o nome "Pequena Rus" pelo de Ukrayina. Que teria o sentido de “em nosso país”.
Entre 1880 e 1900, a campanha daqueles nacionalistas começou a ganhar mais adeptos e paulatinamente Ucrânia foi substituindo a quase milenar Rutênia entre aquele povo que embora eslavo não era polaco, não era eslovaco, não era russo, não era bielorrusso, não era cossaco. Com a reafirmação da república socialista soviética, no pós-guerra, muitos rutenos se recusaram a ter uma nova denominação, eles não aceitaram o termo ucraniano e/ou ucraíno para defini-los, preferiram manter-se fiéis ao antigo nome.
Assim, acabaram por se constituir numa minoria dentro no estado criado impulsionado por Stalin, aqueles que não emigraram para a Polônia, Estados Unidos e outros países ficaram restritos à região da atual Ucrânia Ocidental, ou seja, na fronteira com a Polônia e conseqüentemente nas terras que milenarmente sempre pertenceram a Polônia. Ainda no período entre guerras, os rutenos, ou “Rusyns”, habitaram preferencialmente a região ao Sul da cadeia de montanhas Cárpatos, no Reino da Hungria, denominada Rutênia Subcarpática (que abrangia as cidades de Mukacheve/Mukachovo/Munkács, Uzhhorod/Ungvár e Presov), povoadas pelos Cárpato-Rusyns, grupo de montanheses eslavos orientais. Nessa época, os rusyns da Galícia aceitaram quase que totalmente serem denominados ucranianos, de modos que os cárpato-rusyns foram os últimos eslavos orientais a manterem seu nome histórico. A Rutênia Subcarpática fez parte do reino da Hungria desde o final do século 11, onde ela era conhecida por Kárpátalja. Em 1918, foi incorporada à Tchecoslováquia, como uma entidade autônoma. Depois desse ano, os rusyns foram divididos basicamente em três orientações. A primeira, daqueles que pensavam que os rusyns faziam parte da nação russa; a segunda, daqueles que pensavam que os rusyns faziam parte da nação ucraniana; e, finalmente, daqueles que diziam que os cárpato-rusyns formavam uma nação separada e queriam desenvolver o idioma e a cultura rusyn.
Em 1939, o presidente da Rutênia Subcarpática, Avhustyn Voloshyn, defensor de uma maior aproximação com a Rússia, declarou sua independência como Cárpato-Ucrânia. Em 15 de março de 1939, as tropas do Exército regular húngaro cruzaram novamente a fronteira em direção à Tchecoslováquia, agora o Estado da Cárpato-Ucrânia. O regime de ocupação húngaro era contrário a essa aproximação. Em 1944, o Exército soviético ocupou a Rutênia Subcarpática e em
Embora a maioria da população da oblast Transcarpátia (Zakarpats'ka "Oblast" = "Província") da atual Ucrânia se denominem ucranianos, há ainda uma minoria, que insiste em tentar preservar o idioma e a cultura rutena (rusyn). Uma minoria rusyn também permaneceu depois da Segunda Guerra Mundial no nordeste da Tchecoslováquia (atual Eslováquia). As pessoas da região rapidamente se identificaram com a cultura eslovaca, porque o seu idioma é muito próximo ao da Eslováquia e porque se recusaram a ser chamados de ucranianos, como o governo comunista, depois de 1953, desejava que fossem. O termo rutenos (embora todos os ucranianos sejam rutenos) é atualmente usado apenas para designar a nacionalidade e o idioma de quatro grupos principais de rutenos ( rusyn) que vivem nos Cárpatos.
Após um período de independência, quando conseguiram formar um Estado ajudados pelos revolucionários bolcheviques, entre 1917 e 1921, foi criada a Ucrânia, em 1922, como uma das Repúblicas Soviéticas fundadoras da URSS. O território da República Socialista Soviética da Ucrânia foi ampliado na direção Oeste após a Segunda Guerra Mundial e, novamente, em 1954, com a transferência da Criméia. A Ucrânia ganhou sua independência após o colapso da União Soviética em 1991, tornando-se pela primeira vez na história do povo ruteno um Estado soberano, com o nome de Ucrânia e seu povo com o nome de ucranianos.