quinta-feira, 7 de maio de 2009

Comemorações no Espírito Santo


O Centro de Cultura Polaca e o Museu do Imigrante Polaco de Águia Branca, no Espírito Santo recebeu o prof. dr. hab. Tadeusz Paleczny da Universidade Jagielloński esta semana, durante as comemorações dos 80 anos de fundação desta colônia de imigrantes polacos naquele Estado. Os polacos chegaram àquela região no Norte do Estado em 1929.
Paleczny participou do simpósio comemorativo "polacos no Brasil: desafios e patrimônio" que contou ainda com as presenças do prof. dr Henryk Siewierski, da UnB - Universidade de Brasilia; do prof. Mariano Kawka, da Uniwersidade „Uniandrade” – de Curitiba;  e da prof. dr Cláudia Regina Kawka Martins do Colégio Militar de Curitiba.
O sociólogo polaco, prof. dr hab. Tadeusz Paleczny falou sobre: "O caso do Brasil: o processo de formação de um fenômeno nacional, ou latinoamericano”. Como moderador atuou o padre dr Zdzisław Malczewski TChr, editor da revista „Projeções” de Curitiba. A organização do evento foi de Luiz Carlos Fedeszyn, presidente do Centro de Cultura e do grupo folclórico „Orzeł Biały”.

P.S. Paleczny foi meu orientador no mestrado de Ciências da Cultura Internacional e atualmente meu orientador no doutorado na Universidade Jagiellonski de Cracóvia.

Crianças judias lembradas em Gdańsk

Foto: Łukasz Konarski, TOK FM

Nas comemoraç;oes dos  70 anos do tranporte de crianças judias de Gdańsk, esta semana, foi revelado um monumento do escultor israelense Frank Meisler.
Na verdade Meisler é um polaco nascido em Gdańsk, que com esta escultura remora aquelas crianças salvas do terror nazista na então Dantzig (tradução do nome polaco Gdańsk para o idioma alemão) durante a segunda guerra mundial.
"As crianças expulsas de Gdańsk voltam hoje aqui no outono de suas vidas", disse Meisler diante de sua obra, bastante emocionado com o gesto da prefeitura da cidade em encomendar a a escultura. Segundo o prefeito da cidade a escultura deverá ficar no centro da cidade, muito próxima da estação de trem PKP, justo para lembrar sempre os moradores de Gdańsk e aos polacos o ocorrido com estas crianças de origem judaica. "As pessoas sem memória cometem erros", afirmou o prefeito Mieczysław Abramowicz.
Este trem tranportador de crianças salvou cerca de 10 mil delas durante a segunda guerra mundial, em sua maioria de origem judaica. "Aquelas que tiveram a felicidade de serem levadas para famílias britânicas e para orfanatos acabaram salvas. Mesmo que tenham perdido seus pais e famílias", acrescentou o prefeito. 
Na Europa existem outros dois monumentos que relembram estas mesmas crianças chamados respectivamente de "trem da vida e trem da morte". Um em Berlim e outro em Londres, cidades que foram as últimas estações da viagem destas crianças judias.