Depois de uma longa enfermidade, o cardeal primaz da Polonia Jozéf Glemp morreu em um hospital de Varsóvia, noite passada.
Glemp tinha 83 anos.
Foi por um longo tempo o poder maior da Igreja Católica Apostólica Romana, na Polônia.
Por 28 anos, até 18 de dezembro de 2009, quando completou 80 anos de idade, e o título de primaz retornou ao bispo de Gniezno (a primeira capital do Reino Polaco) ele ainda foi chefe da Conferência Episcopal Polaca.
Críticos acusavam que ele não tinha, às vezes, muito cuidado para tratar dos problemas da Igreja, pois era conservador. E estavam certos aqueles que viram o Primaz como estrategista, calmo e prudente.
Sua imagem não vai pairar tão alta quanto a de seu antecessor, o cardeal Stefan Wyszynski, considerado o Primaz do Milênio, que em 1981, procurou nomea-lo seu sucessor. O herói na luta contra o comunismo esperava encontrar alguém, que estando tão perto das tradições populares do catolicismo pudesse continuar sua missão.
Mas o Cardeal Glemp acabou adotando uma estratégia diferente de Wyszynski, durante estes longos anos à frente da igreja católica.
O Cardeal Józef Glemp esteve em Curitiba e visitou o Bosque do Papa João Paulo II, em 24 de fevereiro de 1984.