sábado, 26 de abril de 2008

Palácios dos Jarosiński

Desenho em aquarela de 19,5 x 28,3 cm de 1871-1873.
Aqui num quadro exposto no Museu Nacional em Cracóvia (III-r.a. 3044 - teka Podole) se pode ver o panorama visto desde o rio Bug do Palácio Jarosiński (anteriormente Kalityński) junto a igreja dominicana de São Miguel (com duas torres) e de uma igreja Ortodoxa (com uma torre e uma cúpula), em Tywrów (local com propriedades da famíia Jarosiński). No quadro se pode ler a data de 4 de setembro e a inscrição: Tywrów. Jarosiński, Koczubej. Tywrów G. Podolska. A denominação Tywrów tem origem na tribo eslava que vivia nas margens do rio Bug (atualmente em territorio ucraniano). A propriedade pertenceu anteriormente a família Kaletyński com o porta-estandarte Bracławski que também pertenceu a família Jarosiński.

Desenho em aquarela de 19,3 x 28,1 cm de 1871-1873.

Igreja paroquial Espírito Santo e Palácio Jarosiński em Dzygówka, na voivoda polaca de Bracław, delta do Rio Bug, no atual território da Ucrânia. Incrições: Data Dzygówka 11 de janeiro. Stanisław Jarosiński - Stanisław Jaroszyński; Podole Dzygówka, mansão e igreja paroquial. Exposto no Muzeum Narodowe, Kraków. III-r.a. 2962. (Teka Podole).

A família Jarosiński também possuía propriedades nas localidades de Babin e Jaroszewice (atual voivoda de Lublin), em kotostowice (atualmente na Ucrânia), em Łucki, em Jaroszyń, em Miastkówka, Kuna, Dzwonichy, Kliszczów, Gryzyniec, Dzwonich, Kliszczów, Kublicz, Balabanówka, Jabłonowice, Skibin, Antopol, Krzyżopol, Wapniarka e em outras localidades dos atuais territórios da Polônia, Ucrânia e Lituânia.

As duas aquarelas são obra do pintor Napoleon Orda, natural de Worocewicze k. Pińska em 1807 e falecido em Varsóvia em 1883.

Novo nome para os campos da morte

Foto: Ulisses Iarochinski
O Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO decidiu aceitar o pedido do governo polaco e mudou o nome do campo de concentração "Auschwitz-Birkenau" localizado a 65 km de Cracóvia, na Polônia. De acordo com a proposta apresentada pelo governo da polaco, a denominação oficial do campo paasa a ser “Auschwitz-Birkenau - Campo de concentração e extermínio da Alemanha nazista (1940-1945)”.
O campo foi o maior criado pelos alemães durante a II Guerra Mundial e é o único inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. A proposta e conseqüente mudança de nome foi uma reação contra a freqüência cada vez maior dos meios de comunicação mundial de publicar, anunciar e/ou sugerir aberta ou subliminarmente que os campos hitleristas foram “campos polacos de extermínio”.
Ratificado pela UNESCO, o novo nome apresentar de forma inequívoca a verdade histórica sobre o real caráter do campo e quem foram os criadores, mantenedores e executores, ou seja, o regime nazista da Alemanha.
O novo nome também tem função educativa para as novas gerações, principalmente no exterior e mesmo, para os estudantes de segundo grau de Israel, que todo mês de abril realizam escursões para a Polônia para visitarem os campos de concentração. Quando chegam aqui se perguntam: Mas como, o campo de Auschwitz-Birkenau fica na Polônia? Então foram os polacos que mataram nossos ancestrais? Tanto isto é verdade, que ano passado aconteceu em Tel Aviv um encontro mundial para discutir a questão.