Foto: Tymon Markowski |
Num país onde o índice de analfabetismo tende a zero e a grande maioria dos universitários que se formam saem com o canudo de mestre, o diploma de mestrado na Polônia já não é suficiente para garantir um emprego. Segundo o GUS, um em cada quatro mestres com a idade de 25 anos está desempregado, ou seja 40 por cento deles. O grau de mestre se tornou tão comum que os empregadores os qualificam como candidatos à vaga sem experiência profissional.
O reverso da moeda é que muitos procuram melhorar suas chances de emprego, indo em busca de um doutorado. Em função disso, o número de estudantes de doutorado na Polônia vem crescendo nos últimos anos. De acordo com o GUS, no ano letivo de 2009/10 houve quase 36 mil novos ingressos. Mas curiosamente apenas 7 mil doutorandos conseguiram o título no mesmo período.
Contudo, o número de doutorados polacos quando comparados com outros países da UE ainda está baixo. De acordo com o Eurostat, em 2008, era esse o número de matriculados em cursos de doutoramento:
- Reino Unido - 80.900
- França - 70.000
- Espanha - 67.000
- Itália - 39.300.
- Polônia - 31.800