O grupo musical polaco Bajm está comemorando 30 anos de existência. No próximo domingo, um grande concerto celebra a longevidade do grupo.
A líder do grupo, a cantora Beata Kozidrak concedeu entrevista a Arthur Tylmanowski publicada no jornal (gratuito) Metro, sobre a história musical dela e do grupo Bajm.
Arthur - O sucesso aconteceu na tua vida, mas isso não teve reflexos na família. Este é fenômeno raro, não?
Beata - Não, se você não constrói sua carreira em cima de escândalos. Preciso ter meu asilo, lugar onde carrego as baterias, para seguir em frente e ter mais idéias. Gosto de ter arranjado o meu próprio mundo.
Arthur - Por isso você ainda vive em Lublin?
Beata - Na verdade, perto de Lublin. E todos estes 30 anos. Lublin é a minha cidade natal.
Arthur - Você nunca ficou tentada a viver em Varsóvia?
Beata - Fiquei tentada sim. Mas na verdade, minha carreira sempre foi tão estável que eu poderia viver em qualquer lugar. E, em Lublin, eu tenho minha família, minha mãe, que me pajeia. Perdi meu pai há dois anos.
Arthur - Quem vai aos concertos do Bajm após 30 anos?
Beata - Quase todas as três gerações. Mas dominam os de 20 a 30 anos de idade.
Arthur - VocIe escreve todas as letras do Bajm?
Beata - Sim.
Arthur - Nestes 30 anos qual foi a letra de música mais importante que você escreveu?
Beata - Muitas, mas de algumas eu sou muito orgulhosa. Como a lembrada "Szklanki wody", a "Małpy", a "Krótkiej historii". Ninguém pode me acusar de ser simples. Mas certamente eu não sei escrever sobre algo que não sei.