quarta-feira, 9 de julho de 2008

Com um bom custo de vida, por que ir ao estrangeiro?


Os arranha-céus super modernos transformam o visual de Varsóvia
Em Varsóvia, o salário médio ainda é significativamente mais baixo do que em Paris, ou Londres. Porém, ao se observar melhor a relação entre salários e preços, Varsóvia apresenta melhor custo-benefício. Pelo menos é o que o jornalista Aleksander Kropiwnicki escreveu no jornal Dziennik.
Na capital polaca, um empregado pode comprar mais com seu dinheiro do que em Paris e pouco menos do que em Londres. Com a cotação do zloty polaco cada vez mais em alta, tanto a libra britânica como o euro estão ficando relativamente baratos para um comprador poloco. Mas se é assim, por que muitos polacos ainda vão trabalhar no estrangeiro?
O argumento financeiro certamente é o menos importante, assim só resta imaginar que os polacos estão procurando uma oportunidade para aprender idiomas, ganhar experiência e novas habilidades novas e finalmente poderem voltar com uma experiência internacional. Pelo é isto o que entende, Jeremi Mordasewicz, especialista em mercado de trabalho.

Universidade de Lwów (Lviv em idioma ucraniano)
Mais de 600 estudantes polacos já decidiram continuar sua educação em Lwów (Lviv, a principal cidade principal da Ucrânia Ocidental), como informa o jornal Rzeczpospolita. A razão é que se paga pouco para estudar e a reputação internacional da universidade local é alta, além do que a atmosfera de Lwów é especial. Os polacos não esquecem que Lwów foi uma das mais importantes cidades de polacas e também uma das mais amadas no passado. Muitos polacos ainda tratam Lwów como algo especial: ela é uma cidade que pode estar atualmente no exterior, mas de certo modo ainda pertence à herança polaca.

Voltar aqui - Santor

O sentimento de saudade do imigrante independe da etnia...todos sentem a mesma emoção quando voltam a pátria, à origem de sua existência. No Festival da Canção de Sopot de 2002, a veterena cantora Irena Santor voltou a cantar o maior de seus sucessos da década de 60: Powrócisz tu!



Gdy los cię rzuci gdzieś w daleki świat,
gdy zgubisz szcęście swe i poznasz życia smak,
zatęsknisz do rodzinnych stron i wrócisz tu,
wrócisz gdzie twój dom.
Powrócisz tu, gdzie nadwiślański brzeg.
Powrócisz tu zza siedmiu gór i rzek.
Powrócisz tu gdzie płonie słońcem wrzos i głóg,
gzdie cienie brzóz, jak mazowieckich dróg.
Powrócisz tu, gdzie wierzby pośród pól.
Powrócisz tu, gdzie klucze białych chmur.
Powrócisz tu, by szukać swoich dróg i gwiazd,
by słuchać znów jak wiosną śpiewa las...
Powrócisz tu...
Pod niebem wielkich miast swój zgubisz ślad,
osiągniesz to co chcesz za rok, za parę lat,
lecz gdy zdobędziesz wszystko już -
z dalekich stron kiedyś wrócisz tu...


Tradução livre (Ulisses Iarochisnki):

Quando o destino te leva ao fim do mundo,
quando perdes tua alegria e reconheces o sabor da vida,
sentes saudade da parte da família e voltas aqui,
voltarás onde está tua casa.
Voltarás aqui, onde estão as margens do rio Vistula.
Voltarás aqui por trás das sete montanhas e rios.
Voltarás aqui onde o sol quente esquenta e arde,
onde as sombras da bétula são estradas da Mazovia.
Voltarás aqui, onde salgueiro fica sempre no meio.
Voltarás aqui, onde estão as chaves das nuvens brancas.
Voltarás aqui, a procurar tua estrada e tuas estrelas,
a escutar novamente como canta a floresta na primavera...
Voltarás aqui...
Debaixo do céu das grandes cidades onde perdes teu rumo,
alcançarás isto o que queres a cada ano, durante vários anos,
cuide quando já tiveres tudo -
na outra parte distante do mundo quando voltares uma vez aqui...