Foto: Łukasz Antczak |
O Centro de Deteção para Investigação de Bydgoszcz, está localizado a mais de mais de 630 km da casa da brasileira. Segundo as leis polacas, todo o suspeito é detido por um período inicial de 90 dias (três meses) para que a promotoria e a polícia possam investigar e apresentar ao juiz a acusação. O local Areszt Śledczy (Centro de Detenção) ainda não é a penitenciária (tal como conhecemos no Brasil), pois ali não ficam os já condenados, apenas os acusados sob investigação.
Se findo os três meses de detenção e a promotoria ainda não houver terminado as investigações e apresentado a acusação ao juiz é renovado o período de detenção para mais três meses.
Para o tipo de crime cometido, pelo qual está sob suspeita (em que pese a confissão), a pena é prisão perpétua a ser cumprida numa penitenciária do país.
A promotora e o juiz não informaram o porquê da detenção ser cumprida tão longe de Przemyśl.
Andrea Cristina P., brasileira, enfrenta a punição da prisão perpétua. Durante a sessão desta terça-feira da promotoria realizada no próprio hospital, a mulher confessou o assassinato de seu filho, Wiktor, de 2 anos.
Se findo os três meses de detenção e a promotoria ainda não houver terminado as investigações e apresentado a acusação ao juiz é renovado o período de detenção para mais três meses.
Para o tipo de crime cometido, pelo qual está sob suspeita (em que pese a confissão), a pena é prisão perpétua a ser cumprida numa penitenciária do país.
A promotora e o juiz não informaram o porquê da detenção ser cumprida tão longe de Przemyśl.
Aspecto exterior do Centro de Detenção para Investigação |
"A mulher deu suas explicações, mas, por causa das investigação, não revelamos seu conteúdo. A suspeita também apresentou uma moção para nomear um advogado durante o julgamento", acrescentou a promotora Pętkowska.
Andrea Cristina P. ouviu a acusação do assassinato de seu filho ainda, na segunda-feira. O drama ocorreu no último sábado em Śliwnica, perto de Przemyśl.
A mãe de 35 anos respondeu que desferiu no filho Wiktor oito golpes com uma faca no peito da criança e depois tentou se suicidar. Em seguida, incendiou o quarto onde estavam. A vida do menino não pôde ser salva. Wiktor sangrou até a morte e Andrea Cristina P. foi internada em estado grave. No momento, a vida da mulher não corre mais perigo de morte.
O Ministério Público não revelou por que a mulher matou seu filho. Sabe-se que seu marido, um polaco, não estava em casa no momento do incidente. Estava em exercícios das Forças de Defesa Territorial, nas quais ele é soldado.
O Ministério Público disse ainda que recentemente houve mal-entendidos na família. Andrea Cristina P. vive na Polônia, já há 5 anos. Ela trabalhava em uma conhecida empresa de Przemyśl que produz calçados de marca. Foi a pedido desta empresa que a mulher de 35 anos, mudou-se do Brasil para Przemyśl. Anteriormente, ela trabalhava na sede brasileira da empresa.
Fonte: rzeszow-news.pl
Tradução e redação: Ulisses Iarochinski (jornalista profissional MT-PR 1129)