Enquanto a Espanha com seus 40 milhões de habitantes se debate numa de suas piores crises, desde a queda da ditadura franquista, a Polônia se pergunta se realmente quem se diz sem trabalho, está realmente desempregado.
Segundo estatísticas oficiais são mais de 2 milhões de desempregados, entre um população de quase 40 milhões de habitantes. Ou seja, seja 5% de desempregados. O que as autoridades polacas estão se perguntando é: Quantas pessoas realmente estão à procura de um emprego? Para verificar isso, o Główny Urząd Statystyczny (Escritório Central de Estatísticas), apresenta a cada três meses uma pesquisa sobre pessoas ativas economicamente, a BAEL - Badanie Aktywności Ekonomicznej Ludności. O último resultado, diz que quase 60 mil pessoas entre de 15 e 74 anos de idade têm um emprego (é considerado aqui alguém que ganhou salário pelo menos uma hora por semana).
Mas existe um grave problema que deve ser considerado: jovens sem experiência que querem trabalhar, mas não conseguem encontrar trabalho. Atualmente, a taxa de desemprego real (BAEL), aponta que entre aqueles que não terminaram os estudos e estão ao redor dos 25 anos de idade, um índice de 26,7% e que durante este ano, este mesmo índice aumentou 2 pontos percentuais.
Estudiosos do assunto estão convictos que melhor do que as estatísticas oficiais é buscar os números diretamente em cada região polaca. Assim, puderam encontrar a maior surpresa nos dados da Vármia-Masúria, onde a taxa de desemprego real é agora 10%, contrariando registros de Varsóvia que apontam mais do que o dobro!
No mapa abaixo estes números podem ser comparados. Nas cores rosa estão os dados oficiais do BAEL e em vermelho os índices reais de desemprego registrados em cada Voivodia (Estado).
"Mapa polaco do desemprego:
é melhor do que diz o escritório do trabalho"
rosa: índice oficial de desemprego registrado vermelho: índice de desemprego segundo o BAEL |