"Gostaria que "Katyń" fosse um filme-alegoria", disse o cineasta Andrzej Wajda, durante simpósio internacional em Los Angeles, neste sábado, sobre os filmes estrangeiros nominados ao Oscar. No encontro que ocorreu no hollywoodiano Samuel Goldwyn Theater eram apresentados alguns minutos dos filmes nominados e em seguida os representantes destas produções respondiam perguntas dos participantes.
Wajda falou entre outras coisas, que depende dele que "Katyń" não esteja baseado nas atuais relações Polônia e Rússia, mas sublinhou que a realização do filme foi determinado pelo tema que relata o massacre de 40 mil oficiais polacos pela União Soviética durante a segunda guerra mundial. Ele não gostaria de despertar novos antagonismos entre a Polônia e a Rússia, mas era preciso contar esta história que foi silenciada durante o último meio século, nos dois lados da cortina de ferro - tanto no Ocidente como no Leste Comunista. "É importante, lembrar que estes assassinatos foram cometidos contra a inteligência polaca. Stalin queria eliminar a elite intelectual polaca que existia no país. Por isto é tal e profunda, a dor. "
Wajda lembrou ainda que o tema deste filme é bastante pessoal e doloroso para ele. Seu pai Jakub morreu em Katyń e sua mãe até o fim teve esperanças que o marido estivesse na lista dos sobreviventes deste terível massacre. "Esta é a verdadeira história da minha família." acrescentou o cinesta polaco.
"Katyń" como um dos cinco nomiados na categoria filme estrangeiro é o único que ainda não tem distribuidora nos Estados Unidos. "Mas quem sabe amanhã isto aconteça... mas quem sabe!" disse Wajda.
Wajda falou entre outras coisas, que depende dele que "Katyń" não esteja baseado nas atuais relações Polônia e Rússia, mas sublinhou que a realização do filme foi determinado pelo tema que relata o massacre de 40 mil oficiais polacos pela União Soviética durante a segunda guerra mundial. Ele não gostaria de despertar novos antagonismos entre a Polônia e a Rússia, mas era preciso contar esta história que foi silenciada durante o último meio século, nos dois lados da cortina de ferro - tanto no Ocidente como no Leste Comunista. "É importante, lembrar que estes assassinatos foram cometidos contra a inteligência polaca. Stalin queria eliminar a elite intelectual polaca que existia no país. Por isto é tal e profunda, a dor. "
Wajda lembrou ainda que o tema deste filme é bastante pessoal e doloroso para ele. Seu pai Jakub morreu em Katyń e sua mãe até o fim teve esperanças que o marido estivesse na lista dos sobreviventes deste terível massacre. "Esta é a verdadeira história da minha família." acrescentou o cinesta polaco.
"Katyń" como um dos cinco nomiados na categoria filme estrangeiro é o único que ainda não tem distribuidora nos Estados Unidos. "Mas quem sabe amanhã isto aconteça... mas quem sabe!" disse Wajda.