O ministro das relações exteriores da Polônia, Radosław Sikorski fez um chamamento à ajuda internacional para manter o museu existente na cidade de Oswięcien, na Polônia. O museu é o conhecido maior cemitério sem tumbas de todo o mundo, o campo de concentração e exterminação alemão nazista de Auschwitz-Birkenau.
Falando após um encontro de ministros do exterior da União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica, Sikorski, disse que a Fundação para a conservação do nefasto campo, criada no mês passado, recebe 120 milhões de euros, dos quais só pode utilizar seis ou sete milhões de euros por ano para a conservação do local.
Sikorski afirmou que a manutenção do campo da morte é particularmente importante para as futuras gerações, justo num momento em que líderes em alguns países e alguns religiosos colocam em dúvida a existência do Holocausto.
O Museu de Auschwitz recebeu recentemente 4.2 milhões de euros da UE para projetos de manutenção. Ano passado Auschwitz, localizado a 65 km de Cracóvia, foi visitado por mais de 1.1 milhão de pessoas de todo o mundo.