quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pedał indenizado em Szczeciń

Ryszard Giersz - Foto: Cezary Aszkiełowicz

Na Polônia é proibido chamar alguém de "Pedał", ou "gay", ou ainda "bichona". Pelo menos este é o entendimento de um Tribunal da cidade de Szczeciń, no Noroeste da Polônia. O juiz decidiu que uma mulher que ofendeu seu vizinho homossexual foi obrigada a pagar uma multa de reparação de danos morais de 15 mil złotych.

A questão que levou Ryszard Giersz, homossexual, de 24 anos, da voivodia Zachodniopomorski causou verdadeiro choque no país, pela decisão da justiça. "Apesar de ter entrado na justiça, não pensava que ganharia a ação. Agora eu acredito na justiça, na Polônia" disse Giersz após saber do veredito do juiz.
A senhora Anna Sz. (de 50 anos, desempregada agora está obrigada a pagar a indenização ao vizinho, só porque, assim como todos os garotos do condomínio ria quando o jovem Ryszard passava com seu parceiro sob a janela do seu apartamento e gritava "pedał" e terminava por jogar pedras no rapaz.

Grandes transações no futebol polaco


Emmanuel Olisadebe em Łódź, Grzegorz Rasiak no Lech, Nwankwo Kanu, no Wisła Kraków. Estas são as maiores tranferências no futebol polaco neste Verão.

Todos têm algo em comum: Não foram transferidos ainda. Mas os rumores sobre as transferências estão em curso.
Em Cracóvia, o holandês Patrick Kluivert, que já foi incluído por Pelé entre os melhores jogadores do século é um sonho e segundo os boatos ficaria mais barato para os cofres do tricampeão polaco Wisła Kraków do que Wojciech Łobodziński. Os sonhos incluem até o veterano goleiro alemão Oliver Kahn.

O africado Olisadebe, primeiro negro a vestir a camisa da seleção nacional da Polônia, foi também o primeiro jogador a receber a cidadania polaca diretamente das mãos do presidente da República. Ele nem joga mais na seleção e nem mora mais na Polônia. Mas continua cidadão.
Mas de concreto mesmo nada, apenas os sonhos do futebol polaco irrealizados.