terça-feira, 30 de outubro de 2007

Ewa Farna: "Não dou Doda"

A nova sensação da música pop da Europa Central, aos 14 anos, não quer ser comparada com Doda-Dorota Rabczewska. A reação da cantora-mirim vem a propósito das noticias que começaram a circular semanas atrás dizendo que o produtor musical da gravadora Virgin, Tomek Lubert, acenou com a possibilidade de assinar contrato com Ewa e fazer dela a nova Doda do hit polaco. Começaram a dizer: "Ewa Farna, czyli nowa Doda" (eva farna, ou seja, nova Doda"), ou "Ewa Farna provavelmente será a nova Doda". Lubert, com contrato assinado fará Ewa Farna explodir o coração dos ouvintes polacos. Assim, Ewa Farna com a Virgin terá tudo para se transformar na nova sensação da música Polaca. Mas foi a própria Ewa quem reagiu dizendo que ela "nao é Doda". Ewa Farnas, apesar da pouca idade, já tem 3 anos de carreira. Em 2006, ela ganhou o prêmio de "Revelação do Ano", no "Prêmio Tcheco de Música Nightingale". Antes, ela já havia conquistado, em 2004, o primeiro lugar no "Festival Regional de Cantores de Frýdek-Místek"; em 2005, o primeiro lugar no "Festival Europeu da Juventude na Polônia"; em 2006, o primeiro lugar no programa da televisão polaca "Chance para o Sucesso" e "Revelação do Ano" no "Český slavík Mattoni 2006". Em 2007, ganhou como "Revelação do Ano" no Prêmio de Música RGM da TV Óčka e ainda neste ano, seu CD "Allianz" foi eleito o "Album do Ano", da mesma forma como o do ano anterior "Měls mě vůbec rád" havia sido, como o CD mais vendido do ano, com 17. 308 copias. Ewa Farnas é considerada ainda a "Revelação de 2007" pela revista "Rock&Pop" e o último prêmio ganho por ela, foi a de "Melhor Cantora de 2007" no "Jetix Kids Awards". Ela canta em polaco, em tcheco e no dialeto silesiano de Cieczyn. Aqui ela se apresenta com a música Tycho (tirro - silêncio) no canal 2 da TV Tcheca.


Minoria étnica

Curiosamente, Ewa nasceu na cidade de Trzyniec, ou "Třinec" (em Tcheco) e vive atualmente no distrito de Wędrynia (vendrinia), (ou Vendryně), na região da Morávia, na República Tcheca. Apesar de ter nascido no país vizinho, Ewa é polaca, pois faz parte da minoria étnica mais representativa daquele país. A minoria polaca, no distrito, onde ela mora é de 35% da população. A cidade de Ewa está a uma hora e meia de viagem de Cracóvia. Ewa mora, na verdade, do outro lado do rio, que separa a cidade polaca de Cieczyn (na Silésia) da República Tcheca. A localidade faz parte da região da Zaolzie, que historicamente sempre foi habitada conjuntamente por polacos e tchecos. Em 1920, de uma população de 140 mil pessoas, 110 mil eram polacos. Houve então, naquele ano, um plebiscito e a maioria da população preferiu ser uma cidade da Tchecoslovaquia. Contudo, em primeiro de outubro de 1938, a região foi incorporada ao território da Polônia, pela Convenção de Munique. O General Władysław Bortnowski (vuadissuaf - Ladislau) anexou 801.5 km² de área com uma população de 227.399 pessoas. Mas durou pouco, logo estourou a segunda guerra mundial, em 1939, e a região foi invadida pelos alemães. Com o fim da guerra, a região voltou para o domínio tchecoslovaco, mas os polacos permaneceram na área. A língua dos polacos de Zaolzie é o Dialeto Silesiano de Cieszyn, bastante prestigiado e motivo de orgulho da população. Não só é usado pelos 51% de polacos, mas também pelos Tchecos.

Trzyniec, ou Třinec

Novo recorde de investimentos

As novas auto-estradas consomem grande parte dos investimentos
Os investimentos na Polônia continuam crescendo. O volume de dinheiro, em 2007, está para quebrar todos os recordes históricos. Se em 2006, os investimentos na Polônia chegaram a 15,06 bilhões de Euros, apenas no período janeiro a agosto deste ano, o montante já é de 8,5 bilhões de Euros em investimentos estrangeiros diretos. Em igual período do ano passado, o valor foi de 5,46 bilhões de Euros (também recorde histórico). Os maiores investidores são da Alemanha com 18% do total investido na Polônia, seguidos por Holanda e Itália com 9% e Grã-Bretanha com 8%. Se 2007 vai quebrar mais uma vez o recorde, o futuro promete muito mais. A necessidade de se adequar ao caderno de obrigações da UEFA para sediar a Copa Européia de Futebol, em 2012, obriga o país a expandir sua rede hoteleira, transportes e construir 6 novos estádios. Não bastasse isso, o país, em 2012, já deverá estar na Zona Euro, ou seja, a moeda européia será corrente, sepultando o Złoty.