Foto: Marcin Stępień
Apesar de tudo: processo. O Tribunal de Varsóvia terá que responder à questão para saber se a cantora Dorota Rabczewska ofendeu sentimentos religiosos. E onde estão os limites da liberdade de expressão e criação.
O processo que responde a esfusiante Doda foi movido contra ela, após uma entrevista da cantora para o portal do jornal Dziennik.pl. Rabczewska respondeu sobre sua relação com a fé e a religião, mas também sobre a Bíblia e seus autores. Ela disse na oportunidade que: "É difícil acreditar em algo que se escreveu com um vinho azedo e fumando alguma erva." Sentiu-se ofendido por esta declaração, entre outros, Ryszard Nowak, chefe da Comissão Nacional de Defesa contra as seitas, e comunicou isto ao Ministério Público. Comunicação similar foi enviada pelo senador Stanislaw Kogut do PiS.
Procuradoria inicialmente recusou-se a investigar, mas Nowak recorreu da decisão do tribunal e o promotor reconheceu que a decisão era prematura. Ele então ordenou a nomeação de peritos - dois estudios da biblia e um linguista. Este último teve de olhar para a linguagem que Doda fez uso na entrevista. Efeito? Os investigadores concluíram que Rabczewska ofendeu sentimentos religiosos e insultou publicamente um objeto de culto religioso, e o caso foi enviado para uma acusação judicial.
Ontem, o tribunal conheceu o caso. A cantora não esteve presente, pois não tinha porque. Sua advogada estava presente e quis encerrar o caso por "falta de ofensa."
Segundo a advogada Anna Lesiak, sua cliente a Sra. Dorota Rabczewska certamente não queria que esta declaração ofendesse alguém. Ela enfatizou que, para falar sobre a responsabilidade criminal, deve-se demonstrar que o autor teve a intenção de ofender alguém. "Neste caso, deve-se levar em conta o contexto e a forma de expressão. Estamos lidando aqui, com a linguagem dos jovens, todos os dias, fazem uma piada, com a criação", tentou exemplificar.
A promotora Agata Kucharska discordou do pedido de remissão do caso. "Não há dúvida de que estamos lidando com uma declaração pública sobre o tema da Adoração", observou, acrecentando que "De acordo com um linguista especialista a acusada tinha conhecimento do contexto em que se usou estas palavras e como elas poderiam ser entendidas."
O tribunal ouviu, ontem, Nowak, que deseja auxiliar a promotoria. "Esta declaração causou um terremoto", disse um dos irmãos Golec. "Deus tirou a razão de Doda". O processo está pendente há mais de um ano. "A Sra. Dorota tinha tempo de sobra para se desculpar. Não fez isso, continuou zombando. Ela disse que era um vinho sem álcool e com ervas medicinais. É uma questão de importância histórica este processo. Porque se for cancelado, será sinal de que para os artistas que não há limites", argumentou Nowak.
O tribunal decidiu, após uma pequena pausa, que neste caso, deve ser realizado como num processo normal de interrogatório do acusado, com testemunhas e peritos. A chave para avaliar se o crime foi cometido, ele irá analisar o que foi sustentado pela cantora. E isso não pode ser provado apenas a partir do ato.
"Aceitação acrítica das explicações complexas no inquérito sobre o acusado não é suficiente para demonstrar que estava infringindo a lei", disse a juiza Agnieszka Jarosz, justificando sua decisão.
Após o anúncio da decisão da juiza Ryszard Nowak, o acusador, não fez segredo da sua alegria. "Estou muito positivamente surpreso, porque eu estava convencido antes da reunião que a questão da remissão seria imposta".
A juiza enfatizou na justificativa que quer examinar o conflito pessoal "entre Nowak e Doda". De acordo com a advogada de defesa, Doda espera o resultado do julgamento para entrar com uma ação contra Ryszard Nowak por difamação.
O processo que responde a esfusiante Doda foi movido contra ela, após uma entrevista da cantora para o portal do jornal Dziennik.pl. Rabczewska respondeu sobre sua relação com a fé e a religião, mas também sobre a Bíblia e seus autores. Ela disse na oportunidade que: "É difícil acreditar em algo que se escreveu com um vinho azedo e fumando alguma erva." Sentiu-se ofendido por esta declaração, entre outros, Ryszard Nowak, chefe da Comissão Nacional de Defesa contra as seitas, e comunicou isto ao Ministério Público. Comunicação similar foi enviada pelo senador Stanislaw Kogut do PiS.
Procuradoria inicialmente recusou-se a investigar, mas Nowak recorreu da decisão do tribunal e o promotor reconheceu que a decisão era prematura. Ele então ordenou a nomeação de peritos - dois estudios da biblia e um linguista. Este último teve de olhar para a linguagem que Doda fez uso na entrevista. Efeito? Os investigadores concluíram que Rabczewska ofendeu sentimentos religiosos e insultou publicamente um objeto de culto religioso, e o caso foi enviado para uma acusação judicial.
Ontem, o tribunal conheceu o caso. A cantora não esteve presente, pois não tinha porque. Sua advogada estava presente e quis encerrar o caso por "falta de ofensa."
Segundo a advogada Anna Lesiak, sua cliente a Sra. Dorota Rabczewska certamente não queria que esta declaração ofendesse alguém. Ela enfatizou que, para falar sobre a responsabilidade criminal, deve-se demonstrar que o autor teve a intenção de ofender alguém. "Neste caso, deve-se levar em conta o contexto e a forma de expressão. Estamos lidando aqui, com a linguagem dos jovens, todos os dias, fazem uma piada, com a criação", tentou exemplificar.
A promotora Agata Kucharska discordou do pedido de remissão do caso. "Não há dúvida de que estamos lidando com uma declaração pública sobre o tema da Adoração", observou, acrecentando que "De acordo com um linguista especialista a acusada tinha conhecimento do contexto em que se usou estas palavras e como elas poderiam ser entendidas."
O tribunal ouviu, ontem, Nowak, que deseja auxiliar a promotoria. "Esta declaração causou um terremoto", disse um dos irmãos Golec. "Deus tirou a razão de Doda". O processo está pendente há mais de um ano. "A Sra. Dorota tinha tempo de sobra para se desculpar. Não fez isso, continuou zombando. Ela disse que era um vinho sem álcool e com ervas medicinais. É uma questão de importância histórica este processo. Porque se for cancelado, será sinal de que para os artistas que não há limites", argumentou Nowak.
O tribunal decidiu, após uma pequena pausa, que neste caso, deve ser realizado como num processo normal de interrogatório do acusado, com testemunhas e peritos. A chave para avaliar se o crime foi cometido, ele irá analisar o que foi sustentado pela cantora. E isso não pode ser provado apenas a partir do ato.
"Aceitação acrítica das explicações complexas no inquérito sobre o acusado não é suficiente para demonstrar que estava infringindo a lei", disse a juiza Agnieszka Jarosz, justificando sua decisão.
Após o anúncio da decisão da juiza Ryszard Nowak, o acusador, não fez segredo da sua alegria. "Estou muito positivamente surpreso, porque eu estava convencido antes da reunião que a questão da remissão seria imposta".
A juiza enfatizou na justificativa que quer examinar o conflito pessoal "entre Nowak e Doda". De acordo com a advogada de defesa, Doda espera o resultado do julgamento para entrar com uma ação contra Ryszard Nowak por difamação.