sábado, 5 de novembro de 2011

Uma nova musa no cinema polaco



O filme estrelado pela nova musa das telas polaca Roma Gąsiorowska "KI" foi o vencedor do Festival de Cinema de Gdynia 2011.
O personagem principal "Ki" (interpretado por Roma) não aceita as limitações impostas ao lidar com seu próprio filho. Não querendo repetir o padrão de vida de sua própria mãe, foge do estereótipo de uma mulher solitária e atormentada com uma criança. Ela tenta viver de forma colorida, rápida e intensamente. As relações de Ki com os homens não são promissoras, embora sejam difíceis, ajudá-a a ver o amor e a responsabilidade para si mesma e para seu filho.

Direção de Leszek Dawid
Roteiro de Paweł Ferdak
Fotografia de Łukasz Gutt
Cenários de Ewa Skoczkowska
Figurino de Dorota Roqueplo
Montagem de Jarosław Kamiński

Elenco
Roma Gąsiorowska – Ki
Adam Woronowicz – Miko
Krzysztof Ogłoza – Anto
Sylwia Juszczak – Dor
Agnieszka Suchora – Go
Barbara Kurzaj – Iwo
Izabela Gwizdak – Gabi
Dorota Pomykała – Bogusława
Krzysztof Globisz – Marian
Paweł Królikowski – chefe
Agata Kulesza – Miriam
Tomasz Sapryk – terapeuta
Aleksandra Justa – terapeuta
Roman Ślefarski – Ignacy
Marek Ślosarski – médico

Roma Gąsiorowska-Żurawska, nasceu em 29 de janeiro de 1981 em Bydgoszcz. Interessou pela arte dramática ainda no ensino médio. Tanto que fundou junto com seus amigos um grupo de teatro amador.
É graduada e mestre pela Academia de Artes Dramáticas de Cracóvia. Em sua apresentação de formatura encenou texto de Marius von Mayenburg com direção de Jan Peszek (2005).

Novembro: mês de independência da Polônia

Conselho Regencial: Ostrowski, Kakowski, Lubomirski
Ato de 5 de novembro de 1916

Os imperadores Austríaco e Alemão, declaram a criação do Reino da Polônia nos territórios polacos ocupados pela Rússia.

As declarações de ambos imperadores permitiram inicialmente a criação do Conselho Regencial (em polaco: Rada Regencyjna), que recebeu poderes para a administração limitada de alguns territórios conquistados pela Alemanha e deveria eleger um novo monarca polaco. A pessoa com a maior chance de ter se tornado rei foi o austríaco arquiduque Charles Stephen em polaco: Karol Stefan, cujas duas filhas eram casadas com aristocratas polacos: príncipes Olgierd Czartoryski e Hieronim Radziwill; o arquiduque falava fluentemente polaco, residia em Żywiec no que era a Galícia Austríaca. O arquiduque estava mais do que disposto a aceitar a coroa, mas como um membro da Casa Imperial da Áustria lhe era necessária uma autorização do chefe da família, o Imperador e Rei Carlos I, que hesitou, tendo planejado para assumir ele próprio a coroa polaca.
O ensino da língua polaca foi reiniciada em todo o território do antigo Congresso da Polônia e as instituições políticas e educacionais proibidas pela Rússia após as revoltas polacas de 1830 e 1863 foram re-criadas. Um exército apoiador dos Impérios Centrais, chamada em (em alemão: Polnische Wehrmacht), foi criado para ajudar o esforço alemão de guerra, mas o recrutamento (liderado pelo coronel Władysław Sikorski) não recebeu o apoio do povo polaco e deu resultados insignificantes: na fase final da Regência o exército contava com apenas cerca de 5000 homens. O Reino teria a sua própria moeda, chamada Marka Polska (Marco polaco). A Constituição foi elaborada em 12 de setembro de 1917, com uma monarquia e um parlamento de duas câmaras, sem nenhuma responsabilidade política dos ministros).


25 de dezembro de 1916 - Declaração do czar Nicolau II - Anúncio da criação do estado polaco na aliança com a Rússia


Tzar Nicolau II e família
15 de agosto de 1917
Em Lauzanne é criado o Comitê Nacional Polaco, encabeçado por Roman Dmowski


8 de janeiro de 1918
Declaração de 14 artigos do presidente dos Estados Unidos, W. Wilson
O artigo 13 declara:
“Deveria ser criado um estado polaco independente, que abrangesse os territórios onde mora a população estritamente polaca e para o qual deve ser assegurado o livre acesso ao mar. A independência política e econômica, assim como a integralidade dos territórios onde mora esta população, deveriam ser garantidos pelas convenções internacionais”


28 de agosto de 1918
O Conselho de Comissários Populares da Rússia Soviética anula os tratados de 3 partilhas da Polônia do século 18


11 de novembro de 1918
Os alemães assinam o armistício na cidade de Compiègne, ao norte de Paris – FIM DA 1ª GUERRA MUNDIAL


Acontecimentos Políticos em terras polacas
12 de novembro de 1917
Convocação do Conselho Regente do Reinado da Polônia pelos Alemães e Áustro-Húngaros (órgão colegiado que possui autorização do poder executivo nos terrenos ocupados pelos austríacos e alemães no Reinado Polaco, criado nos terrenos do Reinado Congressista)


28 de outubro de 1918
Convocação da Comissão Polaca de Liquidação, em Cracóvia, encabeçada por Wincenty Witos. Objetivo: Liquidação das relações estatais e jurídicas que ligam a Galícia com a Áustria; manutenção da segurança e da paz públicas até o dia da criação do estado independente.


7 de novembro de 1918 em Lublin
Criação do governo de Ignacy Daszyński


11 de novembro de 1918
Józef Piłsudski regressa à Varsóvia após a sua libertação da prisão de Magdeburg.
O Conselho Regente lhe confere a chefia do exército. O governo de Daszyński se demite.


12 de novembro de 1918
Em Poznań é criado o Comitê Central de Cidadania (transformado depois em Conselho Popular Superior). Os Alemães lhe conferem a direção e depois este Comitê dirige o Levante de Wielkopolska.


14 de novembro de 1918
O Conselho Regente transfere o poder total para o Mal. Piłsudski.


17 de novembro de 1918
Piłsudski convoca o primeiro governo central polaco cujo premier é J. Moraczewski. Reunião do gabinete do governo polaco.


22 de novembro de 1918
Józef Piłsudski se declara Chefe do Estado Polaco.


16 de janeiro de 1919
Convocação do governo - premier Ignacy Paderewski, que consegue o reconhecimento internacional.


26 de janeiro de 1919
Eleições do Parlamento Legislativo


26 de fevereiro de 1919
Aceitação, pelo Parlamento, da Pequena Constituição que descreve os poderes superiores do estado polaco.


17 de março de 1921
O Parlamento polaco aprova a Constituição de Março.


O EXÉRCITO POLACO
1908 – 1914
Na Galícia surgem as primeiras organizações militares não legais e paramilitares.


6 de agosto de 1914
As Legiões Polacas, sob o comando de J. Piłsudski, saem da Galícia e se dirigem para os terrenos ocupados pela Rússia. As Legiões Polacas, com três divisões, lutam na frente de batalha sob o comando austríaco.


Junho de 1917
Iniciada a formação do Exército Polaco (Armia Polska), na França, sob o comando do General J Haller. Panfleto para o recrutamento de soldados para as legiões polacas. 


Julho de 1917
Os soldados das Legiões polacas se recusam a fazer o juramento de lealdade ao imperador alemão. Dissolução das Legiões e prisão dos oficiais e soldados insurretos.


Agosto de 1917
Na Rússia deu-se o início da formação das Divisões do Exército Polaco, que tinham que lutar sob o comando russo.


LUTA PELAS FRONTEIRAS DA REPÚBLICA DA POLÔNIA
18 de dezembro de 1918 a 16 de fevereiro de 1919
Levante de Wielkopolska.


16 de agosto a 26 de agosto de 1919
Levante de Śląsk.


1919
Os exércitos tchecos ocupam Śląsk Cieszyński.


19 de agosto a 25 de agosto de 1920
Levante de Śląsk (Silésia)
Plebiscito em Śląsk, Warmia e Mazuria.


9 de julho de 1920
O Marechal  Józef PIŁSUDSKI pede aos  cidadãos polacos que se alistem para defender a PÁTRIA.


2 de maio a 5 de julho de 1921
Levante de Śląsk (Silésia)


Primavera de 1919 a março de 1921
Guerra com a Rússia bolchevique que termina em acordo de paz em Riga e estabelecimento da fronteira polono - soviética no leste. Formação das Fronteiras da República da Polônia, entre 1918 e 1922


"A QUESTÃO POLACA" NO BRASIL
1907
Rui Barbosa (como embaixador brasileiro), durante a 2ª Conferência de Paz em Haia, se declara partidário da independência da Polônia.


1908 - 1914
O Brasil declara „neutralidade rigorosa” na 1a Guerra Mundial (presidente Hermes da Fonseca).


01.06.1917
O Brasil anula a declaração de neutralidade.


23.10.1917
Os navios alemães afundaram 4 navios brasileiros. O Brasil entra na Guerra ao lado dos aliados (presidente Wenceslau Braz Pereira Gomes).


1918
O Brasil, como primeiro Estado da América do Sul reconhece a Independência da Polônia.


18.01.1919
A delegação do Brasil participa da Conferência de Paz em Paris.


28.06.1919
O Brasil assina o Tratado de Versailles, e se torna membro da Liga das Nações.