Em Missa celebrada no Centro Cívico de Curitiba, no dia 6 de julho de 1980 o Papa João Paulo II disse:
“Cidade de Curitiba, onde me encontro, retrata bem a Jerusalém da manhã de Pentecostes pela imensa variedade de raças daqueles que ouvem anunciar a boa nova de Jesus Cristo. Ali segundo a fascinante enumeração dos Atos dos Apóstolos – partos, medos, elamitas, habitantes da Mezopotamia, da Judéia, da Capadöcia, do Ponto e da Ásia, da Frígia, da Pamfília, do Egito. Aqui caldeados pela terra que os acolheu mas presentes e reconhecíveis de algum modo nos rostos de seus filhos, netos e bisnetos – portugueses, italianos, ucranianos, alemães, japoneses, libaneses – para não falar daqueles, numerosos, que trazem nas veias um sangue igual ao meu, sangue polonês. Inúmeras vezes, bem antes que eu imaginasse vir até aqui e previsse esse encontro, eu já conhecia este aspecto de Paraná, ponto de chegada de inúmeras correntes migratórias, ponto de encontro de irmãos vindos dos mais longínquos quadrantes”.