Vinte estudantes polacos de ensino médio da Escola Liceu Ruy Barbosa de Varsóvia - Liceum Ogólnokształcące Imienia Ruy Barbosy - (Polônia) acabam de chegar ao Brasil para fazer intercâmbio com o colégio brasileiro Liceu Jardim, localizado em Santo André (SP) até o dia 17 de março. Eles estão acompanhados pelo diretor da escola, Piotr Cacko, e da professora de língua portuguesa, Grażyna Misiorowska.
Os polacos vêm ao Brasil em um ano muito importante para eles: 2018 marca o 110º aniversário da escola polaca e o 95º ano de morte do patrono que dá nome à instituição, o diplomata e escritor brasileiro Rui Barbosa.
No dia 08 de março, o vice-cônsul polaco fará visita ao Colégio Liceu Jardim, oficializando assim a parceria entre as escolas.
Hospedados por alunos do Liceu Jardim em suas casas, os visitantes realizarão atividades culturais e educacionais diversas elaboradas pelas famílias anfitriãs, e algumas programadas pela escola, como uma visita ao Museu da Imigração; aula especial de “Capoeira”; aula especial de “Samba”; visita ao SESC Santo André; e visita à Universidade Federal do ABC e Universidade de São Paulo - USP.
Os polacos farão ainda uma apresentação para os alunos do Liceu Jardim no auditório da escola, falando dos aspectos geográficos, educacionais e culturais de seu país, promovendo uma rica troca de informações e experiências entre os estudantes.
O projeto, inédito no Brasil, é fruto das visitas do diretor geral do colégio, Prof. Daniel Contro, a países europeus e está em sua terceira edição. Seu início foi em abril de 2016, quando o Liceu Jardim foi escolhido pelas autoridades finlandesas para participar do “Brazil – Finland Exchange”, comprovando seu prestígio internacional conquistado devido ao alto padrão de ensino e posição de destaque nos últimos rankings do ENEM (40º lugar no país entre as escolas privadas com mais de 80 alunos participantes).
Liceum Ogólnokształcące Imienia Ruy Barbosy
A escola está equipada com modernos equipamentos de informática, instalados em muitos laboratórios. Como os laboratórios químico, biológico, físico, linguístico e ginásio.
Cada aluno tem seu próprio armário no vestiário. A escola mantém contato regular com a Embaixada do Brasil e diversas universidades e fundações.
Organizam viagens de aperfeiçoamento para a Alemanha, Portugal e Brasil. Nos meses de setembro e outubro organizam viagens de integração de classes ao Rio Vístula. Atividades adicionais são: voleibol, basquete, círculo de naturalistas do programa GLOBE, grupo de apoio de pessoas com mobilidade reduzida, projetos e pesquisa permanente do meio ambiente dentro do Programa Internacional de Educação e Pesquisa GLOBE.
Os jovens participam do tema Olimpíadas e várias competições. A escola implementa programas educacionais e preventivos relacionados à prevenção de dependência (alcoolismo, abuso de drogas) e a segurança do aluno na escola (cooperação com a polícia).
A construção da escola é adaptada à educação dos jovens com deficiência. Graças a uma equipe pedagógica e psicológica experiente, são organizadas diversas oficinas para desenvolver habilidades psicológicas e pedagógicas.
Em 3 de dezembro de cada ano, organizamos o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
A missão da escola é: "Formação de uma pessoa dedicada e sensível às necessidades dos outros".
Em 1908, foi criada a escola particular de Helena Rzeszotarska. Era uma escola secundária de quatro anos letivos (progimnazjum) na Ulica (rua) Nowostalowa, nrº 6.
Em 1909, Helena Rzeszotarska abriu turmas de primeiro grau, com pré-primário, primário e ginásio. Desta forma, todo o período de ensino na escola passou a ser de 7 anos.
Em 1915, a escola mudou sua sede para um edifício na ulica Konopacka, nrº 4.
Ao longo desta década, a primeira guerra mundial causa dificuldades financeiras e força sua proprietária e todos que estavam comprometidos com o destino da escola, a criar um Círculo Escolar.
A ideia do Círculo era fornecer assistência financeira, bem como trabalhar para o desenvolvimento cultural das crianças e o esclarecimento de seus pais.
Até 1919, ao lado da escola primária e ginasial, Helena Rzeszotarska administra uma Escola de Formação Profissional com cursos de dois anos nas áreas de alfaiataria e lingerie.
Em 1923, Helena Rzeszotarska abre o quinto ano do ensino médio. Nos anos seguintes, é criado o oitavo ano. Na Ulica Konopacka, nrº 4 funciona um ginásio completo de oito anos.
O prédio da escola já não comporta o crescimento da escola. É necessário construir um novo edifício. Uma Associação dos Amigos da Escola é criada para este fim.
Em 1929, a associação comprou um terreno na Ulica Strzelecka. Enquanto não se arruma recursos suficientes para a construção, o terreno serve como campo de atividades.
A reforma escolar do ministro Jędrzejewicz altera o caráter da escola Rzeszotarska. Escola feminina privada de Helena Rzeszotarska consistiu em: uma escola geral de seis anos letivos, um segundo grau de quatro anos letivos e uma escola secundária de duas classes. Na Polônia as escolas são reconhecidas também por números do Ministério da Educação. O Liceu Ruy Barbosa tem o número 130.
Após o final da Segunda Guerra Mundial, passou a funcionar em três níveis de ensino. Como a escola privada feminina, escola fundamental e ensino médio.
As autoridades estatais, em 1949, decidiram estatizar a escola. Nesta lei ela passou a se chamar Escola Primária e Secundária Nº 17.
Helena Rzeszotarska deixou de ser a proprietária da escola que criou. Em 1958, as autoridades decidiram premiar Helena Rzeszotarska com a Cruz do Oficial da Ordem da Polonia Restituta - a mais alta condecoração da nação polaca.
Um ano depois, em junho de 1959, a escola foi transferida para um novo prédio localizado na Ulica (rua) Burdzinskiego e manteve a condição de Escola de Ensino Médio. A nova diretora empossado foi Alodia Łoniewska.
Em 1º de setembro de 1959, a escola passou a ser chamada de Ruy Barbosa, advogado brasileiro, lutador das liberdades democráticas. Nesta ocasião, no novo prédio da escola, ocorreu a cerimônia de nomeação do patrono brasileiro. Com a participação do Ministro da Educação e do Embaixador do Brasil, foi inaugurada uma placa comemorativa. No mesmo ano, a escola estabeleceu contatos com uma escola brasileira no Rio de Janeiro, a "Polônia".
Em 6 de maio de 1967, a Escola Secundária recebeu na presença do Primeiro Secretário da Embaixada do Brasil e do representante do Ministério da Educação um painel financiado pela Comissão dos Pais e pelos trabalhadores locais do bairro de Praga, em Varsóvia.
Dois anos depois, no dia 5 de novembro, a escola se tornou um lugar de celebração extraordinária - as celebrações do 100º aniversário da emigração polaca para Curitiba.
Em 1976, Helena Rzeszotarska morreu depois de ter vivido 97 anos.
Em 1985, aconteceu dois eventos importantes para a escola. O primeiro foi a despedida da diretora de Alodia Łoniewska, diretora sem interrupção desde 1959. Andrzej Dubielak tornou-se o novo diretor a partir de setembro daquele ano. A função de vice-diretor é confiada a Irena Chmiel. O segundo evento importante foi a inauguração do monumento do patrono da escola com a participação do embaixador do Brasil.
Em fevereiro, os alunos da escola foram a Alemanha Ocidental com o convite das autoridades da cidade e da administração da escola em Hexter. É a primeira vez que a escola promoveu uma excursão ao exterior.
11 de março marca a celebração dos oitenta anos de existência escolar. Nesta ocasião, ocorre uma reunião de formados e funcionários da escola de Helena Rzeszotarska, da Escola secundária nº 17 e do Liceu.
Em 1992, o diretor Andrzej Dubielak assumiu o esforço de reconstruir a escola. Um segundo andar é acrescentado, e todo o interior foi modernizado e adaptado para jovens com deficiência. O Liceu se tornava uma escola de integração. Atualmente a Escola está localizada na rua Wenantego Burdzińskiego, nrº 4, código postal 03-480, em Warsóvia. Telefone: +48 22 619 23 71
O consenso em nome do brasileiro Ruy Barbosa para nome e patrono da escola foi por ele ter defendido vários fóruns internacionais a Indepedência da Polônia.
Durante 127 anos, a República das Duas Nações Polônia Lituânia esteve desaparecida do mapa das nações do mundo, invadida que pelos reinos absolutistas da Rússia, Áustria e Prússia (Alemanha).
Em uma de suas defesas da Polônia Independente, Ruy Barbosa se manifestou na conferência de Petrópolis, em 17 de março de 1917 dizendo: “Os polacos eram um povo que havia conquistado as sympathias do mundo pelas injustiças políticas que, ha mais de um século, os governos autocratas da Russia, da Allemanha e da Austria faziam cair sobre a sua cabeça”.
A fundadora Helena Rzeszotarska
Ela nasceu 4 de outubro de 1879, em São Petersburgo, Rússia, filha do magnata polaco Alfons Rzeszotarski e de Maria Michalina Iwanowska. Alfons é considerado um herói da pátria polaca e por isso tem seu próprio brasão.
A sua família era de Klwatka Szlachecka, vila da atual cidade de Radom, no município Jedlińsk, na voivodia da Mazóvia.
Como toda família magnata polaca possuía um brasão. O dela era do clã Janosza. A freira franciscana professora Helena faleceu em Varsóvia, em 11 de agosto de 1976.
Em 1904, ela chegou a Varsóvia, trabalhando inicialmente em uma das escolas de Powiśl e depois se instalou no Praga Norte, bairro com quem sua vida estaria relacionada para sempre.
Ela conseguiu um emprego em uma escola de duas séries, a S. Gostomska, que em 1908 ela comprou e transformou em um ginásio feminino de 4 séries.
Foi após a revolução de 1905, pelo que o tzar russo (ocupante da Polônia) concordou com a existência de escolas polacas privadas. Foi uma concessão significativa, porque praticamente significou o consentimento para um avanço jurídico no sistema escolar que o uniformizou.
A própria proprietária trabalhou como professora na escola, ensinando os idiomas polaco, francês e também naturalidades, matemática e religião. Ela vivia com o salários das aulas e não tinha outros rendimentos da escola por ser proprietária. As taxas de matrícula eram fixadas em preços bastante baixo para que as meninas de famílias pobres que estavam predominavam no bairro de Praga pudessem estudar lá.
Na Rússia tczarista não havia obrigatoriedade de ensino, assim cabia aos pais a decisão de educar as crianças que, afinal de contas, consideravam sua situação material.
Na Polônia independente, Rzeszotarska adaptou a escola aos regulamentos gerais, transformando-os primeiro em um ginásio de 8 séries (que terminava com um exame final) e após a reforma, do ministro da educação Jędrzejewicz na década de 1930 - virou o complexo escolar nº 130: composta da escola primária feminina de seis sérires, escola primária feminina privada de quatro séries e dois anos de escola secundária privada feminina.
Naquela época, a dona da escola se tornou uma irmã agregada da Ordem dos Missionários Franciscanos de Maria. Durante a ocupação nazista, a escola existiu como uma instituição preparatória para escolas vocacionais. A própria Rzeszotarska era membro da Armia Krajowej - Exército do Povo, no momento do Levante de Varsóvia de 1944, no bairro varsoviano de Praga, onde gerenciou o posto sanitário na Ulica (rua) Brest.
Depois que os alemães foram expulsos do bairro de Praga, a escola retomou sua atividade em outubro de 1944 como Escola Feminina Privada, Escola Primária e Escola Secundária. A fundadora da escola foi aposenta em 1953.
Ela morreu em Varsóvia eestá enterrada no Cemitério Powązki.
Textos da história da escola e sua fundadora com tradução e redação em português de Ulisses Iarochinski
e mais, informações do site ABC do ABC de Dione Nègre
No dia 08 de março, o vice-cônsul polaco fará visita ao Colégio Liceu Jardim, oficializando assim a parceria entre as escolas.
Hospedados por alunos do Liceu Jardim em suas casas, os visitantes realizarão atividades culturais e educacionais diversas elaboradas pelas famílias anfitriãs, e algumas programadas pela escola, como uma visita ao Museu da Imigração; aula especial de “Capoeira”; aula especial de “Samba”; visita ao SESC Santo André; e visita à Universidade Federal do ABC e Universidade de São Paulo - USP.
Os polacos farão ainda uma apresentação para os alunos do Liceu Jardim no auditório da escola, falando dos aspectos geográficos, educacionais e culturais de seu país, promovendo uma rica troca de informações e experiências entre os estudantes.
O projeto, inédito no Brasil, é fruto das visitas do diretor geral do colégio, Prof. Daniel Contro, a países europeus e está em sua terceira edição. Seu início foi em abril de 2016, quando o Liceu Jardim foi escolhido pelas autoridades finlandesas para participar do “Brazil – Finland Exchange”, comprovando seu prestígio internacional conquistado devido ao alto padrão de ensino e posição de destaque nos últimos rankings do ENEM (40º lugar no país entre as escolas privadas com mais de 80 alunos participantes).
Liceum Ogólnokształcące Imienia Ruy Barbosy
A escola está equipada com modernos equipamentos de informática, instalados em muitos laboratórios. Como os laboratórios químico, biológico, físico, linguístico e ginásio.
Cada aluno tem seu próprio armário no vestiário. A escola mantém contato regular com a Embaixada do Brasil e diversas universidades e fundações.
Organizam viagens de aperfeiçoamento para a Alemanha, Portugal e Brasil. Nos meses de setembro e outubro organizam viagens de integração de classes ao Rio Vístula. Atividades adicionais são: voleibol, basquete, círculo de naturalistas do programa GLOBE, grupo de apoio de pessoas com mobilidade reduzida, projetos e pesquisa permanente do meio ambiente dentro do Programa Internacional de Educação e Pesquisa GLOBE.
Os jovens participam do tema Olimpíadas e várias competições. A escola implementa programas educacionais e preventivos relacionados à prevenção de dependência (alcoolismo, abuso de drogas) e a segurança do aluno na escola (cooperação com a polícia).
A construção da escola é adaptada à educação dos jovens com deficiência. Graças a uma equipe pedagógica e psicológica experiente, são organizadas diversas oficinas para desenvolver habilidades psicológicas e pedagógicas.
Em 3 de dezembro de cada ano, organizamos o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
A missão da escola é: "Formação de uma pessoa dedicada e sensível às necessidades dos outros".
Em 1908, foi criada a escola particular de Helena Rzeszotarska. Era uma escola secundária de quatro anos letivos (progimnazjum) na Ulica (rua) Nowostalowa, nrº 6.
Em 1909, Helena Rzeszotarska abriu turmas de primeiro grau, com pré-primário, primário e ginásio. Desta forma, todo o período de ensino na escola passou a ser de 7 anos.
Em 1915, a escola mudou sua sede para um edifício na ulica Konopacka, nrº 4.
Ao longo desta década, a primeira guerra mundial causa dificuldades financeiras e força sua proprietária e todos que estavam comprometidos com o destino da escola, a criar um Círculo Escolar.
A ideia do Círculo era fornecer assistência financeira, bem como trabalhar para o desenvolvimento cultural das crianças e o esclarecimento de seus pais.
Até 1919, ao lado da escola primária e ginasial, Helena Rzeszotarska administra uma Escola de Formação Profissional com cursos de dois anos nas áreas de alfaiataria e lingerie.
Em 1923, Helena Rzeszotarska abre o quinto ano do ensino médio. Nos anos seguintes, é criado o oitavo ano. Na Ulica Konopacka, nrº 4 funciona um ginásio completo de oito anos.
O prédio da escola já não comporta o crescimento da escola. É necessário construir um novo edifício. Uma Associação dos Amigos da Escola é criada para este fim.
Em 1929, a associação comprou um terreno na Ulica Strzelecka. Enquanto não se arruma recursos suficientes para a construção, o terreno serve como campo de atividades.
A reforma escolar do ministro Jędrzejewicz altera o caráter da escola Rzeszotarska. Escola feminina privada de Helena Rzeszotarska consistiu em: uma escola geral de seis anos letivos, um segundo grau de quatro anos letivos e uma escola secundária de duas classes. Na Polônia as escolas são reconhecidas também por números do Ministério da Educação. O Liceu Ruy Barbosa tem o número 130.
Após o final da Segunda Guerra Mundial, passou a funcionar em três níveis de ensino. Como a escola privada feminina, escola fundamental e ensino médio.
As autoridades estatais, em 1949, decidiram estatizar a escola. Nesta lei ela passou a se chamar Escola Primária e Secundária Nº 17.
Helena Rzeszotarska deixou de ser a proprietária da escola que criou. Em 1958, as autoridades decidiram premiar Helena Rzeszotarska com a Cruz do Oficial da Ordem da Polonia Restituta - a mais alta condecoração da nação polaca.
Um ano depois, em junho de 1959, a escola foi transferida para um novo prédio localizado na Ulica (rua) Burdzinskiego e manteve a condição de Escola de Ensino Médio. A nova diretora empossado foi Alodia Łoniewska.
No centro, a diretora Alodia Łoniewska |
Em 6 de maio de 1967, a Escola Secundária recebeu na presença do Primeiro Secretário da Embaixada do Brasil e do representante do Ministério da Educação um painel financiado pela Comissão dos Pais e pelos trabalhadores locais do bairro de Praga, em Varsóvia.
Dois anos depois, no dia 5 de novembro, a escola se tornou um lugar de celebração extraordinária - as celebrações do 100º aniversário da emigração polaca para Curitiba.
Em 1976, Helena Rzeszotarska morreu depois de ter vivido 97 anos.
Em 1985, aconteceu dois eventos importantes para a escola. O primeiro foi a despedida da diretora de Alodia Łoniewska, diretora sem interrupção desde 1959. Andrzej Dubielak tornou-se o novo diretor a partir de setembro daquele ano. A função de vice-diretor é confiada a Irena Chmiel. O segundo evento importante foi a inauguração do monumento do patrono da escola com a participação do embaixador do Brasil.
Em fevereiro, os alunos da escola foram a Alemanha Ocidental com o convite das autoridades da cidade e da administração da escola em Hexter. É a primeira vez que a escola promoveu uma excursão ao exterior.
11 de março marca a celebração dos oitenta anos de existência escolar. Nesta ocasião, ocorre uma reunião de formados e funcionários da escola de Helena Rzeszotarska, da Escola secundária nº 17 e do Liceu.
Em 1992, o diretor Andrzej Dubielak assumiu o esforço de reconstruir a escola. Um segundo andar é acrescentado, e todo o interior foi modernizado e adaptado para jovens com deficiência. O Liceu se tornava uma escola de integração. Atualmente a Escola está localizada na rua Wenantego Burdzińskiego, nrº 4, código postal 03-480, em Warsóvia. Telefone: +48 22 619 23 71
O consenso em nome do brasileiro Ruy Barbosa para nome e patrono da escola foi por ele ter defendido vários fóruns internacionais a Indepedência da Polônia.
Durante 127 anos, a República das Duas Nações Polônia Lituânia esteve desaparecida do mapa das nações do mundo, invadida que pelos reinos absolutistas da Rússia, Áustria e Prússia (Alemanha).
Em uma de suas defesas da Polônia Independente, Ruy Barbosa se manifestou na conferência de Petrópolis, em 17 de março de 1917 dizendo: “Os polacos eram um povo que havia conquistado as sympathias do mundo pelas injustiças políticas que, ha mais de um século, os governos autocratas da Russia, da Allemanha e da Austria faziam cair sobre a sua cabeça”.
Helena Rzeszotarska |
A fundadora Helena Rzeszotarska
Ela nasceu 4 de outubro de 1879, em São Petersburgo, Rússia, filha do magnata polaco Alfons Rzeszotarski e de Maria Michalina Iwanowska. Alfons é considerado um herói da pátria polaca e por isso tem seu próprio brasão.
A sua família era de Klwatka Szlachecka, vila da atual cidade de Radom, no município Jedlińsk, na voivodia da Mazóvia.
Como toda família magnata polaca possuía um brasão. O dela era do clã Janosza. A freira franciscana professora Helena faleceu em Varsóvia, em 11 de agosto de 1976.
Em 1904, ela chegou a Varsóvia, trabalhando inicialmente em uma das escolas de Powiśl e depois se instalou no Praga Norte, bairro com quem sua vida estaria relacionada para sempre.
Ela conseguiu um emprego em uma escola de duas séries, a S. Gostomska, que em 1908 ela comprou e transformou em um ginásio feminino de 4 séries.
Foi após a revolução de 1905, pelo que o tzar russo (ocupante da Polônia) concordou com a existência de escolas polacas privadas. Foi uma concessão significativa, porque praticamente significou o consentimento para um avanço jurídico no sistema escolar que o uniformizou.
A própria proprietária trabalhou como professora na escola, ensinando os idiomas polaco, francês e também naturalidades, matemática e religião. Ela vivia com o salários das aulas e não tinha outros rendimentos da escola por ser proprietária. As taxas de matrícula eram fixadas em preços bastante baixo para que as meninas de famílias pobres que estavam predominavam no bairro de Praga pudessem estudar lá.
Na Rússia tczarista não havia obrigatoriedade de ensino, assim cabia aos pais a decisão de educar as crianças que, afinal de contas, consideravam sua situação material.
Na Polônia independente, Rzeszotarska adaptou a escola aos regulamentos gerais, transformando-os primeiro em um ginásio de 8 séries (que terminava com um exame final) e após a reforma, do ministro da educação Jędrzejewicz na década de 1930 - virou o complexo escolar nº 130: composta da escola primária feminina de seis sérires, escola primária feminina privada de quatro séries e dois anos de escola secundária privada feminina.
Naquela época, a dona da escola se tornou uma irmã agregada da Ordem dos Missionários Franciscanos de Maria. Durante a ocupação nazista, a escola existiu como uma instituição preparatória para escolas vocacionais. A própria Rzeszotarska era membro da Armia Krajowej - Exército do Povo, no momento do Levante de Varsóvia de 1944, no bairro varsoviano de Praga, onde gerenciou o posto sanitário na Ulica (rua) Brest.
Depois que os alemães foram expulsos do bairro de Praga, a escola retomou sua atividade em outubro de 1944 como Escola Feminina Privada, Escola Primária e Escola Secundária. A fundadora da escola foi aposenta em 1953.
Ela morreu em Varsóvia eestá enterrada no Cemitério Powązki.
Túmulo da Família Rzeszotarski na quadra 28, linha 4, nrº 16,17 |
Textos da história da escola e sua fundadora com tradução e redação em português de Ulisses Iarochinski
e mais, informações do site ABC do ABC de Dione Nègre