Foto: Sławomir Kamiński
O atual vice-primeiro ministro e candidato derrotado no primeiro turno das eleições presidenciais, Waldemar Pawlak olha para a tela, que mostra o mapa da Polônia dividido entre os dois candidatos que vão disputar o segundo turno, no dia 4 de julho, Jarosław Kaczyński (representante da Extrema direita) do PiS e Bronisław Komorowski (representante do centro-direita) do PO. O Ocidente está com o candidato do PO - Partido da Plataforma Cívica e o Oriente do país com o candidato do PiS - Partido da Lei e Justiça.
Apesar de ter conquistado apenas 1,5% do eleitorado, seus votos podem ser o fiel da balança que decidirá o segundo turno, ou seja o extrema-esquerda Pawlak e um dos principais responsáveis pela boa situação econômica e de desenvolvimento da Polônia está sendo buscado pela direita.
Segundo a Comissão Europeia, a Polônia foi o país de melhor desempenho econômico em 2009, entre todos os 27 país membros da União Europeia e deverá repetir a dose em 2010, 2011 e 2012. E Pawlak, ministro da economia de Donald Tusk do PO é um dos grandes artífices de bom momento polaco.
Procurado pelos dois candidatos do segundo turno, Pawlak pediu como recompensa do seu apoio as seguintes idéias:
* Privatização das empresas com a participação de trabalhadores e unidades do governo local.
* Facilitar a venda de terras a agricultores, junto à Agência Imobiliária Agrícola .
* Acelerar a conversão de uso perpétuo da hipoteca da propriedade.
* Redução de impostos para pessoas de baixa renda, incluindo a abolição do imposto Belka "para pequenas poupanças
* Manter os subsídios diretos e da Política Agrícola Comum da União Europeia.
* Manutenção do ASIF na sua forma atual.
* Subsídios do governo aos produtores de "alimentos saudáveis" e "energia verde".
* Co-financiamento das creches municipais
* Alargamento de isenção de imposto de renda para ... agricultores que não pagam esse imposto.
* Os limites de obstáculos burocráticos ao empreendedorismo.
* Sustentação do orçamento das áreas mais pobres.