segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Krawczyk - o roqueiro polaco
Polacos me dão medo
O escritor critica a inteligência polaca e se diz nervoso com o provincianismo de seu povo. "Quando cheguei na Polônia e li diferentes publicações, minha primeira impressão foi tal, que tudo me pareceu sem importância. Algumas coisas que os polacos vêem e escrevem, não tem nada de importante. As pessoas no Ocidente são mais importantes. Na Polônia, os esclarecidos inteligentes são muito poucos. Basta ver nossa campanha eleitoral, pode-se dizer, que é mínima a inteligência entre os políticos." Declarou o internacionalmente conhecido Mrożek.
Alguns dos livros de Mrożek
Debutou em 1950, como cartunista e desde 1953, vem publicando seus desenhos na revista semanal "Przekroju". Também em 1953, publicou seus primeiros livros, "Opowiadania z Trzmielowej Góry" e "Półpancerze praktyczne". Seu primeiro texto teatral foi o drama "Policja", em 1958. O drama mundialmente famoso "Tango" teve sua primeira edição publicada em 1964.
Dois anos antes, em 1962, recebeu sua primeira premiação de literatura "Prêmio Kościelski". Em 1963, emigrou e morou em Paris, Estados Unidos, Alemanha, Itália e México. Em 1968, os jornais franceses publicaram seu nome em uma lista de pessoas contra a intervenção soviética na Tchecoslovaquia. Em dezembro de 1981, protestou contra a "Lei Marcial" imposta por Jaruzelski. Em 1996, voltou a morar na sua Polônia. Em 2002, sobreviveu a derrame cerebral que o deixou com uma afazia. Passou por uma terapia intensiva de mais de 3 anos, que no entanto, nunca o impediu de continuar escrevendo e falando com inteligência. E sempre espirituoso e irônico! Como resultado de sua luta contra a doença escreveu sua autobiografia. Em 1997, foi agraciado, pela presidência da República, com a estrela da Ordem do Renascimento Polaco e a Cruz de Comandante. Escreveu mais de 50 livros, entre dramas, peças teatrais, roteiros de cinema e etc.