O general Wojciech Jaruzelski disse ao jornal italiano "La Repubblica" que, em 1989, quando o Muro de Berlim caiu, o líder soviético Mikhail Gorbachov telefonou para consultá-lo. Jaruzelski completou dizendo que ajudou a acalmar o clima entre os dirigentes soviéticos, preocupados que estavam com as mudanças no bloco do Leste.
O ex-dirigente polaco salientou que a queda do Muro de Berlim foi "uma meia-surpresa". Ele lembrou que a queda do muro ocorreu antes de 7 de outubro, quando ele estava em Berlim para comemorar o 40 º aniversário da República Democrática da Alemanha. "Ouvi maravilhas de Honecker e de Gorbachov. Era só autocelebração", frisou. Ainda segundo Jaruzelski, "Algumas horas mais tarde, a juventude saiu em passeata aos gritos de Gorbi, Gorbi, socorro!.Nós, Mazowiecki e Mikhail Sergeyevich, que estávamos no palaque compreendemos sem palavras, estávamos àcaminho da mesa-redonda e da perestroika".
Para o general, que comandou a Lei Marcial em 1981, "Gorbachov tinha apoiado o avanço polaco, ele confiava em mim, e nos líderes do Solidariedade". E Gorbachov "muitas vezes consultou-se comigo em segredo". Jaruzelski enfatizou que era então apenas um militar, que conduzia o país no bloco do Leste. "Eu ajudava a tranqüilizar império em seu crepúsculo preocupado que estava com seus militares."
Falando sobre a onda de mudança, que abalou a Europa há 20 anos, Jaruzelski afirma que o papel decisivo desempenhado por Gorbachov naqueles acontecimentos. "A Polônia foi o detonador do processo, mas sem os mísseis não poderia ter havido a Perestroika", salientou. "Com Gorbachov e o Papa João Paulo II a queda do muro não teria sido tão automática e nem mesmo a reunificação da Alemanha aconteceria tão facilmente".
O Muro de Berlim começou, portanto, a cair, muito antes, na Polônia de Gdańsk e foi um movimento que desencadeou todo o resto. Falar, pois na queda do Muro de Berlim sem mencionar os polacos é trair a história.
Jaruzelski, perguntado pelo jornal italiano sobre se ele se sente um vencedor, ou um derrotado, respondeu: "Eu me sinto derrotado apenas quando penso sobre as eleições do passado. Mas me sinto vencedor, quando decidi abrir o diálogo para mudar o sistema, juntamente com Wałęsa (pronuncia-se váuensa)".
O ex-dirigente polaco salientou que a queda do Muro de Berlim foi "uma meia-surpresa". Ele lembrou que a queda do muro ocorreu antes de 7 de outubro, quando ele estava em Berlim para comemorar o 40 º aniversário da República Democrática da Alemanha. "Ouvi maravilhas de Honecker e de Gorbachov. Era só autocelebração", frisou. Ainda segundo Jaruzelski, "Algumas horas mais tarde, a juventude saiu em passeata aos gritos de Gorbi, Gorbi, socorro!.Nós, Mazowiecki e Mikhail Sergeyevich, que estávamos no palaque compreendemos sem palavras, estávamos àcaminho da mesa-redonda e da perestroika".
Para o general, que comandou a Lei Marcial em 1981, "Gorbachov tinha apoiado o avanço polaco, ele confiava em mim, e nos líderes do Solidariedade". E Gorbachov "muitas vezes consultou-se comigo em segredo". Jaruzelski enfatizou que era então apenas um militar, que conduzia o país no bloco do Leste. "Eu ajudava a tranqüilizar império em seu crepúsculo preocupado que estava com seus militares."
Falando sobre a onda de mudança, que abalou a Europa há 20 anos, Jaruzelski afirma que o papel decisivo desempenhado por Gorbachov naqueles acontecimentos. "A Polônia foi o detonador do processo, mas sem os mísseis não poderia ter havido a Perestroika", salientou. "Com Gorbachov e o Papa João Paulo II a queda do muro não teria sido tão automática e nem mesmo a reunificação da Alemanha aconteceria tão facilmente".
O Muro de Berlim começou, portanto, a cair, muito antes, na Polônia de Gdańsk e foi um movimento que desencadeou todo o resto. Falar, pois na queda do Muro de Berlim sem mencionar os polacos é trair a história.
Jaruzelski, perguntado pelo jornal italiano sobre se ele se sente um vencedor, ou um derrotado, respondeu: "Eu me sinto derrotado apenas quando penso sobre as eleições do passado. Mas me sinto vencedor, quando decidi abrir o diálogo para mudar o sistema, juntamente com Wałęsa (pronuncia-se váuensa)".