Fotograma do filme Homem de Mármore, de Wajda
Fragmentos dos filmes mais importantes do final dos anos 70 e 80, mais cartazes, pinturas, desenhos daquela época, a arte dos rebeldes, que incitavam e ridicularizavam o sistema vigente - é tudo o que está sendo exposto, a partir de hoje, andando pela ulica (rua) Krakowskie Przedmieście, em Varsóvia.
Os anos 80 com as explosões sociais e cívicas da oposição, estimuladas pelo famoso Acordo de agosto liberou a imaginação dos artistas e das forças criativas. Nas mentes de cineastas e desenhistas foi criado um um mundo diferente, melhor e democrático. As obras de toda esta gente está sendo mostrada no projeto "1980". Na sede da ASP e Cultura (sede do Instituto de Cinema Polaco), haverá exposições e mostras, a publicidade e a arte do tempo em que elas se transformaram na Polônia. Nas telas, serão exibidos os filmes mais importantes da época. São documentários e filmes de ficção.
Entre as imagens apresentadas na grande mostra estarão: "Atores provinciais", de Agnieszka Holland (1978); "O Homem de Mármore" (1976) e "Homem de Ferro" (1981) de Andrzej Wajda, "Barwy ochronne" (1976) e "Contrato" (1980) de Krzysztof Zanussi, "Amateur" (1979) e "Chance" (1981) de Krzysztof Kieslowski, bem como documentários de Kieslowski ("cabeças falantes"), Marcel Łoziński ("certificado de maturidade", "Microfone"), Irena Kamieńska ("Trabalhador"), Andrew Trzos-Rastawiecki ("Peregrino"), Wojciech Wiszniewski ("Wanda Gościmińska. Włókniarka") e o vencedor do prêmio de animação, Zbigniew Rybczynski com seu "Tango" (1980). Os trechos são intercalados com desenhos, fotografias, imagens, relacionados com as exposições e eventos culturais.
A exposição dos melhores cartazes polacos dos anos 1979-1980 contempla as obras de Andrzej Pągowski, Andrzej Czeczot, Lech Majewski, Jan Młodożeńc e Henryk Tomaszewski. No caminho da cultura cinematográfica na ASP estarão alguns dos personagens das pinturas de Edward Dwurnik "Trabalhadores 80", e quatro colunas na rua lembrarão protagonistas desses eventos como João Paulo II e Lech Wałęsa,