quinta-feira, 15 de julho de 2010

600 anos de Grunwald

Foto: Reuters

Polacos e lituanos reencenaram, nesta quinta-feira, torneios medievais entre cavaleiros comemorando o aniversário de 600 anos da histórica Batalha de Grunwald, no norte da Polônia.
O evento foi prestigiado pelo presidente eleito da Polônia, Bronislaw Komorowski, e pelo chefe de Estado lituano, Dalia Grybauskaite. Ele antecede a reencenação da batalha, que será realizada por 2 mil "cavaleiros" no próximo sábado.
A sangrenta batalha de Grunwald, ocorrida em 1410, marcou a vitória da união entre lituanos e polacos e a expulsão definitiva das terras da Polônia dos invasores cavaleiros católicos teutônicos que buscavam expandir a influência católica apostólica romana nessa região do leste europeu e extinguir cultos pagãos na Lituânia. Na época, 50 mil soldados lutaram no confronto. O mais interessante é que o rei polaco Wladyslaw Jagiello era cristão também e tinha origem lituana, pois seu pai o duque lituano, ao contrair matrimônio com a rainha polaca Jadwiga Piast se cristianizou.
"Essa vitória nos lembra o quanto podemos atingir quando estamos juntos", disse a presidente lituana Grybauskaite. Komorowski, por sua vez, disse que a batalha foi um "triunfo da tolerância sobre a força".

Deixem Polanski em paz


O diretor Roman Polanski não representa ameaça a ninguém e as acusações contra ele deveriam ser esquecidas. A afirmação é de Samantha Geimer, a vítima adolescente de Polanski em um caso de abuso sexual ocorrido há 33 anos."Chega", disse ela sobre os contínuos esforços para processar Polanski, em entrevista ao Los Angeles Times, em texto publicado hoje no site do jornal. Para ela, o caso deveria ter sido resolvido quando aconteceu.
Samantha foi proibida de discutir a determinação judicial com o diretor, mas disse que isso não influenciou sua visão dos fatos. "Eu me senti dessa forma desde o início", afirmou. Polanski admitiu a culpa por ter mantido relação sexual ilegal com ela em um acordo que suscitou controvérsia. As autoridades suíças se recusaram ontem a extraditar Polanski para os Estados Unidos.

Piloto aterrissou sob pressão

Local do acidente do Tupolev TU-154 - Foto: AP

"Se eu não aterrissar, eles me matarão".
Este é um novo fragmento de frases recuperadas na caixa preta do avião, que foi divulgado, ontem, pela TVN 24, com a voz do piloto, major Arkadiusz Protasiuk, segundos antes do acidente de 10 de abril, que vitimou 96 polacos, na floresta de Smolenski, Rússia. A televizão não deu nenhuma fonte de informação sobre a leitura dessas palavras do Major Protasiuk.
No entanto, a transcrição, revelada às autoridades, em junho passado, e que decifrou todos os últimos 70 segundos de vôo. Os últimos minutos é uma conversa com a torre e os pilotos polacos para um pouso técnico. Eles não têm comentários pessoais.
Mas o que a Polônia discute, hoje, é que "mataria" os pilotos se eles de fato não aterrissassem naquele momento?
O jornal Gazeta Wyborcza, admite que tinha esta informação antes do segundo turno das eleições presidenciais de 4 de julho último, mas que preferiu não divulga-la para não comprometer o resultado das urnas.
Segundo o Comitê Inter-Aviação, russo, às 8:16 (horário de Varsóvia), ou seja, 25 minutos antes do acidente, Protasiuk disse: "Se não aterrissarmos, vai ter rolo".