Morre 74 anos após ser libertado do
Campo de Concentração e Extermínio Alemão de Auschwitz,
o herói contemporâneo polaco
Władysław Bartoszewski
"Não sou filósofo, nem teólogo.
Não tenho respostas prontas.
Sou um homem simples,
mas tento pensar!
E pode que em certo momento,
quando já não se é jovem, ou de meia idade,
ter a idéia, de se olhar pra si mesmo no espelho,
sem desgosto?
Isto também pode ser importante,
com quem se termina vagando pela terra."
"Não sou filósofo, nem teólogo.
Não tenho respostas prontas.
Sou um homem simples,
mas tento pensar!
E pode que em certo momento,
quando já não se é jovem, ou de meia idade,
ter a idéia, de se olhar pra si mesmo no espelho,
sem desgosto?
Isto também pode ser importante,
com quem se termina vagando pela terra."
Władysław Bartoszewski
no livro "Importante ser descente"
Bartoszewski morreu, em Varsóvia, com a idade de 93 anos, neste 24 de abril de 2015. Ele que nasceu em 19 de fevereiro de 1922, na mesma capital polaca.
Foi historiador, professor, jornalista, membro da resistência polaca durante a Segunda Guerra Mundial e recebeu o reconhecimento de "Justo entre as Nações" pelo povo de Israel.
Foi senador e ministro das relações exteriores da Polônia. Estudou na Universidade de Varsóvia. Quando a guerra estourou Bartoszewski tinha 17 anos. Ele foi detido em 19 de setembro de 1940, em Żoliborz durante um ataque em massa organizada pelos nazistas e foi enviado ao campo de Auschwitz, onde recebeu o número 4427 de prisioneiro.
Foi liberado em 8 de abril de 1941, graças ao trabalho da Cruz Vermelha polaca.
Em agosto de 1942, começou a atuar junto à resistência popular, no Armia Krajowa (Exército Nacional do Povo).
Em setembro de 1942, já participava da Comissão de Ajuda aos Judeus - "Żegota". Em abril de 1943, já ajudava os insurgentes do gueto de Varsóvia.
Com a destruição da cidade, acabou se estabelecendo em Cracóvia.
Após a guerra, foi membro do PSL (União de povo polaco), a única organização política de oposição ao Partido Comunista.
Em 15 de novembro de 1946, foi preso pelos comunistas por espionagem e colocado em uma prisão do Ministério da Segurança. Foi condenado a oito anos, mas acabou liberado devido a sua saúde debilitada, em 1954.
A partir de 1955, dedicou-se ao jornalismo e em 1966, o Instituto Yad Vashem o denominou "Justo entre as Nações".
Também recebeu distinções como "Comandante da Legião de Honra", "Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno", "Ordem do Mérito de Baden-Wuerttemberg", "Ordem da Águia Branca", entre mais de uma centena de honrarias, prêmios, títulos e comendas de vários países.
Foi historiador, professor, jornalista, membro da resistência polaca durante a Segunda Guerra Mundial e recebeu o reconhecimento de "Justo entre as Nações" pelo povo de Israel.
Foi senador e ministro das relações exteriores da Polônia. Estudou na Universidade de Varsóvia. Quando a guerra estourou Bartoszewski tinha 17 anos. Ele foi detido em 19 de setembro de 1940, em Żoliborz durante um ataque em massa organizada pelos nazistas e foi enviado ao campo de Auschwitz, onde recebeu o número 4427 de prisioneiro.
Foi liberado em 8 de abril de 1941, graças ao trabalho da Cruz Vermelha polaca.
Em agosto de 1942, começou a atuar junto à resistência popular, no Armia Krajowa (Exército Nacional do Povo).
Em setembro de 1942, já participava da Comissão de Ajuda aos Judeus - "Żegota". Em abril de 1943, já ajudava os insurgentes do gueto de Varsóvia.
Com a destruição da cidade, acabou se estabelecendo em Cracóvia.
Após a guerra, foi membro do PSL (União de povo polaco), a única organização política de oposição ao Partido Comunista.
Em 15 de novembro de 1946, foi preso pelos comunistas por espionagem e colocado em uma prisão do Ministério da Segurança. Foi condenado a oito anos, mas acabou liberado devido a sua saúde debilitada, em 1954.
A partir de 1955, dedicou-se ao jornalismo e em 1966, o Instituto Yad Vashem o denominou "Justo entre as Nações".
Também recebeu distinções como "Comandante da Legião de Honra", "Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno", "Ordem do Mérito de Baden-Wuerttemberg", "Ordem da Águia Branca", entre mais de uma centena de honrarias, prêmios, títulos e comendas de vários países.
"Vale à pena ser honesto,
mas nem sempre compensa.
Compensa ser desonesto,
mas não vale à pena."
mas nem sempre compensa.
Compensa ser desonesto,
mas não vale à pena."
Władysław Bartoszewski
fonte: rosa "Gali"
12 de novembro de 2007
12 de novembro de 2007
Bartoszewski foi um homem que podia acalmar as emoções negativas em qualquer situação.
Ele era um homem, que passou por Auschwitz, e ainda assim, deu toda a sua vida em prol da paz.
Bartoszewski em trechos do filme documentário "Auschwitz Birkenau - Cemitério sem Tumbas", produção e direção de Ulisses Iarochinski.
Bartoszewski fala diante do Monumento ao Holocausto, no campo de Birkenau, nas comemorações de 60 anos de liberação do campo de concentração e extermínio alemão, em 27 de janeiro de 2005, em Oświęcim:
Ele era um homem, que passou por Auschwitz, e ainda assim, deu toda a sua vida em prol da paz.
Bartoszewski em trechos do filme documentário "Auschwitz Birkenau - Cemitério sem Tumbas", produção e direção de Ulisses Iarochinski.
Bartoszewski fala diante do Monumento ao Holocausto, no campo de Birkenau, nas comemorações de 60 anos de liberação do campo de concentração e extermínio alemão, em 27 de janeiro de 2005, em Oświęcim: