segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Polônia para se recordar

Tomei vários cafés neste bar Camelot, na ulica (rua, pronuncia-se ulitssa) Tomasza, em Cracóvia.
Oh! Tempo de felicidade e conexão com as origens.

Zakopane é a capital do inverno polaco...fica nas montanhas do Sul do país.
A maioria das casas da cidade são de madeira (paredes duplas)

Florestas no Sul da Polônia, região da Silésia.
Parque nacional numa região também montanhosa,
 que faz fronteira com a República Tcheca.

Sopot, cidade do Norte da Polônia, no bar Báltico. A cidade é considerada a capital do verão. A cidade é também conhecida por acolher o festival internacional da canção de Sopot, o maior a seguir ao Festival Eurovisão da Canção. É o melhor centro de animação noturna, com diversos bares abertos pela noite fora. Uma das principais atrações é o edifício retorcido Krzywy Domek.

E a minha Cracóvia ao entardecer. Ao fundo as torres são da Catedral, considerada o Panteão nacional, pois aqui estão sepultados todos os reis, heróis e santos da Polônia.
Só dois não estão aí o primeiro rei e o último.
Ao lado da Catedral está o Palácio Real que foi sede do reino da Polônia até 1569.
E às margens do rio Wisła (Vístula), que corta o país de Sul a Norte.


E esta é Varsóvia.
Praça do Castelo Real onde, ontem, estas pessoas formando um coração estavam comemorando o 1º. de Agosto de 1944, quando a população da cidade esgotada e sem as forças armadas derrotadas se revoltou e enfrentou os alemães nazistas.
A revolta conhecida como Levante de 44 durou até outubro.
Quando Hitler deu a ordem para bombardear a cidade.
O exército soviético ficou do outro lado do rio assistindo a destruição do povo e da capital polaca. Varsóvia se tornou capital em 1569, quando o rei eleito Sigismundo III (de origem sueca) transferiu sua corte junto com a capital polaca de Cracóvia para Varsóvia para ficar mais perto de sua mãe de Estocolmo.
Apesar da existência de um rei estrangeiro, a Polônia já era a primeira República
do mundo pós idade média.
Uma vez descrita como a "Paris do Norte",
Varsóvia foi considerada uma das cidades mais belas
do mundo até a Segunda Guerra Mundial.

Embaixo como ficou Varsóvia depois dos bombardeios nazistas.
E acima como os polacos a reconstruíram 8 anos depois igual era antes,
como base em quadros, pinturas e fotografias.

Igreja de Św. Mikołaj (São Nicolau) onde meus trisavôs
Jan Jarosiński e Wiktoria Jackowska se casaram
e onde meu bisavô Piotr Jarosiński foi batizado em 1880,
na cidade de Dobre, Voivodia da Mazóvia.

Igreja do Sagrado Coração, em Wojcieszków, atual Voivodia de Lublin,
onde foram batizados minha bisavó Anna Ognik-Filip, meu avô Bolesław seus irmãos Józef, Wiktoria e Maria. Também foi aqui em se casaram meus bisavôs Piotr e Anna (que imigraram e estão sepultados no cemitério municipal de Castro-PR).

Mapa da Terra de Łuków, apontando para Wojcieszków, de onde saíram em maio de 1911, meus bisavôs, avô e irmãos para o Paraná, onde chegaram em 14 de junho de 1911.



O cemitério de Wojcieszków fica na estrada para Glinne.
Foi fundado em 26/10/1887. Tinha então 4 hectares.
Um beco ladeado por árvores centenárias conduz à capela do cemitério
 situada no seu ponto central.
Logo atrás da capela, membros de famílias nobres, padres,
organistas, bem como heróis da guerra de 1939 e guerrilheiros
caíram em ações contra os ocupantes,
encontraram seu lugar de descanso final.
A segunda esposa do escritor de "Quo Vadis"
e prêmio Nobel de Literatura de 1905, 
Henryk Sienkiewicz
está enterrada aqui - Maria nascida Babskie Sienkiewiczowa.
"No cemitério em frente ao túmulo da família falecida, que abrigava 18 pessoas, pe. Izdebski fez um discurso em palavras curtas, mas solenes, caracterizando o falecido como um companheiro de vida eterno do falecido H. Sienkiewicz - o bardo da Nação, o criador de muitos romances famosos, conhecido não só na Polônia, mas em todas as nações culturais, enfatizando no final que a Terra Łuków se orgulha de ter aceitado queridos restos mortais em seu ventre."
(Gazeta Łukowska Setembro de 1925).