quinta-feira, 28 de maio de 2020

Cem anos de relações diplomáticas Brasil - Polônia


O Consulado Geral da Polônia, em Curitiba, foi a primeira representação consular aberta no mundo após a Polônia recuperar a sua Independência em 11 de novembro de 1918. E os Estados Unidos do Brasil (Era o nome oficial do Brasil na época) foram o primeiro país do mundo a reconhecer a Independência da Polônia.

Neste mês de maio, os dois países estão celebrando os 100 anos de estabelecimento de relações diplomáticas. Isto porque, antes de 1822, o Brasil era uma colônia do Reino de Portugal e a República da Polônia tinha sido riscada do mapa do mundo, em 1795, pelos reinos invasores da Prússia, Rússia e Império da Áustria.

Os presidentes atuais do Brasil e da Polônia conversaram nesta quarta-feira, 27 de maio, por telefone. No momento, confirmaram o desejo de aprofundar a cooperação bilateral em prol da prosperidade de seus povos e do fortalecimento da posição internacional de ambos os países. Os respectivos ministros de relações exteriores emitiram um comunicado conjunto:

"Brasil e Polônia celebram o 100º Aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre os países.

Há 100 anos, a formalização do relacionamento bilateral reforçava os laços de amizade que uniam os povos das duas nações. A partir das últimas décadas do século XIX, fluxos sucessivos de imigrantes polacos já chegavam ao Brasil, aportando significativa contribuição ao desenvolvimento do País e dando origem à segunda maior comunidade de descendentes de polacos no mundo.

Recentemente, Brasil e Polônia têm estreitado, ainda mais, a colaboração em torno da comunhão de valores e da defesa da liberdade, da democracia e da economia de mercado. Os encontros de alto nível entre autoridades dos dois países têm sido cada vez mais frequentes, conferindo lastro político a iniciativas nos planos bilateral e multilateral. O diálogo entre os dois países tem-se intensificado em áreas como defesa, cultura, educação e esportes.

No plano internacional, Brasil e Polônia colaboram estreitamente no âmbito do “Processo de Varsóvia” e no contexto das Nações Unidas promovem iniciativas como a “Aliança para a Liberdade Religiosa” e a “Parceria para as Famílias”, que refletem o apreço mútuo pela liberdade e os valores que embasam a formação de nossas sociedades."