segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Língua portuguesa na história

O português se desenvolveu na parte ocidental da península ibérica a partir do latim vulgar falado pelos soldados romanos no século III antes de Cristo. A língua começou a se diferenciar das outras romanas depois da queda do Império Romano e com as invasões bárbaras no século cinco depois de Cristo. Os primeiros documentos escritos são do século nove e no século 15 já estava transformada em literatura e uma gramática estruturada. Os romanos conquistaram a parte ocidental da região ibérica, da qual faziam parte como província romana da Lusitânia, atual Portugal e da Galícia, região da atual Espanha, em 218 a.C.. Impuseram a versão popular do latim da qual se pensa que derivam todas as línguas neolatinas. Cerca de 90% do léxico do Português deriva do latim: apesar da Ibéria ter sido habitava antes dos romanos, muito poucas palavras restaram. Depois de 409 e 711 d.C., quando o Império Romano entrava em colapso, a península foi invadida por povos de origem germânica, conhecidos como bárbaros. Entre estes estavam principalmente os suecos e os visigodos, que rapidamente assumiram a cultura e a língua romana da região. Entretanto com o fechamento das escolas romanas, o latim foi liberado e começou a sofrer influências, isto porque cada tribo bárbara falava de forma diferente a língua dos romanos. A uniformidade lingüística então existente se rompeu e se dá início a criação de idiomas bem diferentes como o galego-português, castelhano e catalão. Alguns sustentam que foi a língua sueca a responsável pelas diferenciações lingüísticas entre o português-galego do castelhano (atual espanhol). Os idiomas germânicos influenciaram particularmente o português no que se refere a guerra e a violência. Culturalmente, defendem alguns, que surgiu da influência sueca, o bacalhau como prato típico português. De 711 d.C., com a invasão moura, o árabe foi adotado como língua administrativa. Contudo, a população continuou a falar o latim; sendo mínima a influência dos mouros nas línguas então existentes na península. O efeito maior acabou sendo no léxico. O português moderno conserva ainda um grande número de palavras de origem árabe, especialmente na área da agricultura e vocábulos iniciados com o prefixo AL, com "Algarve" e "Alcácer do Sal". O Português se transformou na primeira língua de um país moderno, em 1143, com o rei Afonso I. Foi a partir daí que o português e o castelhano (atual espanhol) começaram efetivamente a se separar. Em 1290, o rei Dinis criou a primeira universidade portuguesa em Lisboa (Estudo Geral) e decretou que o português, que era ainda chamado de "língua vulgar", ou "latim vulgar" fosse utilizado junto com o latim clássico e fosse denominado "língua portuguesa". Em fins de 1350, a língua galego-portuguesa firma-se apenas como língua nativa da Galícia e de Portugal; mas a partir do século 14, o português se transforma numa língua madura com uma tradição literária importante e sendo usada por poetas leoneses, castelhanos, aragoneses e catalães. Com os descobrimentos, o português se espalha pelos continentes e além de criar comunidades importantes na Índia, Ceilão (atual Sri Lanka), Malásia e Indonésia aumenta seu acervo vocabular com palavras destes lugares como "sepatu" que deriva de "sapato" em indonésio, "keju" em malaio, que dá origem a "queijo" e "meza" em swahili, que fica "mesa". No renascimento aumentam as palavras eruditas com origem no latim clássico e no grego antigo com a publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, de 1516.

Idioma Polaco

O polaco é a língua materna de quase 39 milhões de pessoas que vivem na Polônia e de cerca de 15-20 milhões que vivem em outros países. Sendo língua oficial também na região de Vilno, capital da Lituânia. O polaco é língua falada por:
    Polônia - 39.000.000
    Estados Unidos - 2.438.000
    Ucrânia - 1.151.000
    Alemanha - 1.000.000
    Bielo-rússia - 403.000
    Lituânia - 258.000
    Canadá - 225.000
    Israel - 100.000
    Rússia - 94.000
    Cazaquistão - 61.500
    Letônia - 57.000
    Áustria - 50.000
    Eslovaquia - 50.000
    República Tcheca - 39.000
    Hungria - 21.000
    Brasil - 15.000
    Austrália - 13.738
    Romênia - 10.000
    Azerbaijão - 1.300
    Estônia - 600

Também é falada na Finlândia, França e Holanda por um número considerável de pessoas.

Cavalo sangue-frio polaco

Dezenas de cavalos no Concurso do mais belo Zimnokrwisty da Polônia


Logo na minha primeira visita à área rural da Polônia fiquei espantado com a largura dos cavalos polacos. Nunca tinha visto nada igual. Perguntei como era o nome da raça, mas não consegui entender o que me disseram. Tempos depois, perguntei a um charreteiro do Rynek de Cracóvia e ele com cara de quem tinha ouvido uma pergunta idiota, respondeu rapidamente Zimnokrwisty. Continuei sem entender. Não soube se era o nome daqueles dois cavalos atrelados na charrete, ou o nome da raça. Pesquisando encontrei as seguintes informações:

Rolltan
Foto do criador


"Polskie konie zimnokrwiste" (pronuncia-se pólsquie conhie jimnocrviste), ou "cavalo polaco sangue-frio" chega a ter 1.70 m de altura por 2.20 m de comprimento. Robusto, possui entre 900 a 1.200 kg (em média pesa uma tonelada). Usado para tração por sua força e rapidez. Fica meio difícil montá-lo, pois apesar de até ser baixo, ele é muito largo e poucos conseguiriam se manter tanto tempo cavalgando com as pernas tão abertas. Embora a raça se chame Zimnokrwiste (sangue-frio) isto não está relacionado com a temperatura do sangue. Alguns podem pensar que para suportar as baixíssimas temperaturas na Polônia seria necessário ter o sangue também gelado. Não, não! Eles são chamados assim porque são muito tranqüilos. Até demais! Além disso, são muito amistosos, agradáveis e simpáticos. Mas que sua largura impressiona, isto impressiona, sim! Normalmente tem mais de 1.20 de largura.

Rolltan foto do criador
São varias as espécies de zimnokrwisty. Na Polônia, as mais populares são “Konie sztumskie” (da Região da Warmia no Norte da Polônia) e de Gdańsk e o “Konie łowickie”, cavalo da cidade de Łowicz e região, que já era conhecido no século 17, quando então já transportava a beterraba e o açúcar feito deste tubérculo. Em 1912, no Norte da Polônia, havia 423 garanhões de 12 espécies de zimnokrwisty. Estes números chegaram, em 1941, a 8.000, sendo 1.100 garanhões. Outras espécies são o „koni reńsko-niemieckich” (cavalo alemão do Reno), “gudbrandsdali kanadyjskich koni zimnokrwistych” (cavalo canadense sangue-frio gudbrandsdali), “koni belgijskich” (cavalo belga de Ardene e da região flamenga).

Os cavalos polacos em geral são das seguintes raças: rasa wielkopolska (raça da Grande Polônia, rasa huculska (raça de Hucuł - localidade nos Cárpatos polacos), rasa śląska (Raça silesia), rasa małopolska (raça Pequena Polônia, Konik polski (Raça cavalo polaco, da localidade de Biłgoraj).

fotógrafo do concurso