sábado, 9 de maio de 2009

Proibidos contatos com Kobylański

Jan Kobylański - Foto: Adam Urbanek

"O Sr. Kobylański opera visando desacreditar os representantes do Estado polaco e suas mais altas autoridades", afirmou, ontem, Daniel Passent.
O jornalista da revista "Polityka" depôs no processo, que reuniu jornalistas e diplomatas familiarizados com o fundador da antissemita União das Associações Polacas na América Latina - USOPAL.
Em uma série de artigos publicada em janeiro, Jan Kobylański respondeu a uma acusação contra o editor chefe e diplomata de missões na América Latina.
Passent, que foi durante cinco anos embaixador no Chile, citou anúncios da USOPAL divulgados antes das eleições de 2005, acrescentando que os nomes dos políticos concorrentes foram grafados como judeus. "É incompreensível e inaceitável que 50 anos após o Holocausto, alguém se utilize dessa linguagem", disse Passent. O jornalista explicou que o "argumento antissemita" de Kobylański foi utilizado contra descendentes de polacos da América Latina". Passent lembrou que Władysław Bartoszewski como ministro das relações exteriores concedeu a Kobylański o título de cônsul honorário no Uruguai. O atual ministro das relações exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, proibiu que representantes de seu ministério mantenham contatos diplomáticos com a organização liderada por Kobylański.

Polônia comemora 20 anos da queda

O jornal Gazeta Wyborcza, deste sábado, 9 de abril de 2009, traz como manchete principal:
Tadeusz Mazowiecki
O senhor é simplesmente um homem verdade

A Polônia está comemorando 20 anos da queda do sistema comunista soviético com muitos eventos. Entre eles, a escolha pelo jornal de um cidadão que represente a própria verdade. Votado pelos eleitores, venceu o professor que foi o primeiro premier da terceira era democrática da nação polaca. Também está sendo inaugurado um Monumento comemorativo nos Estaleiros de Gdańsk.