quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Polanski vai para casa, mas continua preso


O cineasta polaco Roman Polanski será transferido discretamente de uma cadeia em Zurique para a prisão domiciliar em seu chalé nos Alpes, afirmaram nesta quinta-feira (26) autoridades suíças. A conclusão do processo de libertação do diretor - que está preso na Suíça desde o final de setembro -, depois que um tribunal aprovou sua saída mediante pagamento de fiança, deve levar pelo menos mais um dia.
"Nós não iremos exibi-lo como um animal exótico", disse Folco Galli. "Não será uma questão de horas... A fiança tem de ser paga, o transporte e a prisão domiciliar têm de ser organizados."
Quando deixar a cadeia, o diretor de "O pianista" deverá usar um bracelete de monitoramento eletrônico para poder ser rastreado pela Justiça, que temia que ele pudesse fugir do país. De acordo com o porta-voz, as autoridades suíças deverão decidir sobre a extradição de Polanski para os Estados Unidos "em algumas semanas".
Polanski, de 76 anos, com duplanacionalidade polaca-francesa, foi detido em 26 de setembro ao chegar ao aeroporto de Zurique, cidade em que seria premiado em um festival de cinema local.
A detenção foi realizada em resposta a uma ordem de busca emitida pelos EUA e frente a sua extradição do país, de onde tinha fugido em 1978 após ter sido declarado culpado de ter mantido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos um ano antes.
Polanski enfrentará uma pena máxima de até dois anos se for devolvido aos EUA para prestar contas diante da Justiça pelo caso.
Desde sua detenção, o cineasta esteve em uma penitenciária localizada em Winterthur, a 19 km de Zurique. Batizado de "Via Láctea", seu chalé fica em uma luxuosa estação de esqui em Gstaad.
- com agências noticiosas internacionais

Częstochowa na Santa Cândida

Um quadro de Nossa Senhora de Częstochowa (a pronúncia correta é Tchenstorrróva - e não cóva, em idioma polaco CH tem som de RRR e não de italiano, ou inglês có) será intronizado no próximo domingo, 29/11/2009, às 16:00 horas, na Igreja Santa Cândida, no bairro do mesmo nome, em Curitiba.
Logo após será celebrada missa e festejando o ato será servido um café colonial aos presentes.
O quadro de Nossa Senhora de Częstochowa, trazido da Polônia, é uma doação do presidente da Braspol, Rizio Wachowicz (varrróvitch).
O atual bairro é a antiga colônia de imigrantes polacos chegados em Curitiba em 1876. O Imperador Dom Pedro II quando de sua visita a Província do Paraná visitou a Colônia e a igreja quando chegava em Curitiba vindo de Paranaguá, Antonina e Morretes.
A igreja está na Rua Padre João Wislinski, 755.

Nossa Senhora de Częstochowa
A Madona Negra foi pintada por São Lucas Evangelista. Enquanto pintava o quadro, Maria apareceu e lhe contou sobre a vida de Jesus,. Este relato mais tarde incorporada no evangelho de Lucas.
Depois disso se ouviria sobre este quadro apenas
no ano de 326 dC, quando Santa Helena, encontrou-o em Jerusalém e deu a seu filho. Este colocou o quadro no santuário construído por ele em Constantinopla.
Durante uma batalha, a imagem foi colocada nas paredes da cidade, e o exército inimigo fugiu. Nossa Senhora salvou a cidade da destruição. A propriedade da imagem passou de mão em mão até 1382, quando invasores tártaros atacaram a fortaleza do Príncipe polaco Władysław. Uma flexa tártara atingiu a garganta de Madona e o quadro sangrou. O Príncipe então transferiu a pintura para uma igreja da cidade de Częstochowa.
Em 1430, a igreja foi invadida e um saqueador atingiu a pintura duas vezes com sua espada, mas antes que pudesse atingí-la outra vez, caiu no chão em agonia e dor, e acabou morrendo. Os cortes de espada e a ferida provocada pela antiga flexa são ainda visíveis no quadro.
Os milagres de Nossa Senhora de Częstochowa são inúmeros. Durante a sua permanência em Constantinopla, está registrado que ela assustou os sarracenos durante o cerco a cidade e então estes acabaram desistindo de seus propósitos.
Em 1655, um pequeno grupo de defensores polacos conseguiu expulsar um exército muito maior de invasores suecos do santuário.
No ano seguinte, o quadro da Santíssima Virgem foi aclamada pelo rei Casimiro como Rainha da Polônia.
Quando os russos estavam às portas de Varsóvia, em 1920, milhares de pessoas andaram de Varsóvia a Częstochowa para pedir ajuda a Nossa Senhora. Os polacos derrotaram os russos em uma batalha do rio Wisła (vissua - Vístula).
Atualmente toda criança em idade escolar na Polônia sabe sobre a vitória conhecida omo "O Milagre do Wisła."
Durante a II Guerra Mundial sob a ocupação alemã, os fiéis fizeram romarias como uma mostra de desafio. Esse espírito se aprofundou durante os anos do ateísmo do comunismo soviético . O Governo tentou parar com as peregrinações, mas falhou no seu intento.
No início de 1980, Wałęsa (vauenssa) ao levantar-se contra o governo soviético colocou uma imagem de Nossa Senhora de Częstochowa presa por um alfinete na lapela de seu paletó. Os polacos entenderam o gesto como mensagem subversiva. O Papa João Paulo II rezou diante da Madona, durante sua histórica visita em 1979, A primeira de uma papa num país comunista. Como papa Karol Wojtyła fez outras duas visitas a Częstochowa, nos anos de 1983 e 1991.