quarta-feira, 2 de abril de 2008

Três anos sem ele

As 21:37 minutos daquele sábado há três anos morria, no Vaticano, Karol Wojtyła, o Papa João Paulo II. Mais que um papa ele é um herói nacional para os polacos. Sua palavra é rememorada em dezenas de filmes, cd´s e livros que são publicados desde então na Polônia. As igrejas hoje relembram sua vida e sua obra em centenas de missas e atos religiosos.

Federação Polaca monitora descendentes

Sebastian Boenisch do Werder Bremen é polskiego pochodzenie e está avaliado em 3 milhões de Euro e uma solução melhor do que Roger.
A imprensa polaca volta a tocar no assunto do passaporte polaco requerido por dirigentes do futebol para o meio campista brasileiro Roger Guerreiro. Desta vez, porém, o jornal Rzeczepospolita, na edição de hoje, analisa a situação de jogadores de descendência polaca que se destacam em outros campeonatos do mundo. O que não é o caso de Roger que não tem nenhum antecendente polaco. Cita-se a Turquia e a Alemanha como países que possuem em seus campeonatos jogadores "polskiego pochodzenie", ou seja com origem polaca. São mais de 2 mil jogadores juvenis que possuem sangue polaco nas veiais nos diferentes campeonatos na Alemanha. Destes cerca de 500 estão sendo monitorados pelo jornalista e "olheiro" Maciej Chorążyk. Sua função é descobrir talentos que possam vir a servir a seleção nacional polaca. "Quando percebo algum talento em algum jogador de origem polaca, telefono para ele e marco um encontro com ele e sua família. Se este garoto se sente polaco passo a observá-lo com quatro olhos." Diz Chorążyk.
Segundo Jacek Protasewicz, a idéia é que estes adolescentes nascidos na Alemanha, mas de pais ou avós polacos, possam vir a servir a seleção da Polônia no Campeonato de Seleções Euro 2012, quando esta copa será realizada na Polônia e Ucrânia. Protasewicz, que representa a PZPN - Federação Polaca de Futebol diz que o entusiasmo que estes jovens possam sentir por defender a Polônia pode enfraquecer se não percebem algo concreto, já que o plano é de que a viagem a Polônia deve ser paga pela própria família. Ou seja, uma vez descoberto um talento, e tendo havido a conversa com a família, o jovem de origem polaca seja encaminhado ao centro de treinamentos da Federação Polaca de Futebol, em Varsóvia. Evidentemente que nesta primeira etapa o país escolhido seja a Alemanha, pois é vizinho da Polônia e há uma quantidade enorme destes jovens. Pois Estados Unidos, Austrália ou Brasil ficam muito longe e os bilhetes de passagem são muito caros.
Mas exemplos, como o de Robert Acquafreski, nascido na Itália de mãe polaca que descartou a possibilidade. Quando consultado, respondeu: "Eu amo pierogi, mas jogarei pela Itália".
Chorążyk, diz que já recebeu ligações em seu celular de jovens da prória Polônia, da França, dos Estados Unidos, da Suécia, da Inglaterra, da Alemanha e do Brasil. Todos entusiasmados de poderem treinar em Varsóvia visando defender as cores da Polônia em competições internacionais.