sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Família Jarosiński foi morta por esconder judeus

Poviat: Vila de Stryj / Województwo: voivodia (Estado) e cidade de Stanislawów
No Outono de 1943. Bronisław Jarosiński foi preso pela nazista Gestapo junto com sua esposa Maria e o filho Leszek.

Na mesma operação foram presas outras cinco pessoa de uma família de origem judiaca, que Bronisław tinha escondido em sua casa na vila Stryj na voivodia de Stanislawów.

No comunicado do comandante da SS e da polícia na região da Galícia polaca, em 28 de janeiro de 1944, entre as 84 pessoas na 79ª posição, Bronisław Jarosiński foi condenado à morte. Sua esposa, embora não mencionada no documento, juntamente com o marido deu sua vida pela ajuda à pessoas de origem judaica.

Em novembro, a Gestapo tinha chegado à família Jarosiński na companhia de um policial ucraniano. Os policiais foram direto para o alçapão do porão escondido sob o guarda-roupa, onde os judeus estavam escondidos.

Os polacos-judeus foram ordenados a sair e levados para a delegacia de Stryj. Além deles, Bronisław, sua esposa Maria e seu filho, acabaram adoecendo na prisão. Ambas as filhas Alicja de 16 anos e Liwia de 12 anos não estavam em casa e por isso não foram levadas. O pequeno Leszek foi libertado e uma polaca que trabalhava na Gestapo o escoltou até o orfanato dirigido pelas Irmãs Seráficas na igreja de São José.

Orfanato das Irmãs Seráficas em Stryj
Enquanto o casal Jarosiński estave na prisão, Paulina Gruszecka, a irmã de Maria levou as crianças para ver seus avós.

Depois de algum tempo, as crianças  receberam informações de que Bronisław e Maria foram mortos.

As crianças dos Jarosiński ficaram no orfanato até 1945. Depois foram levados para Gliwice para viver com a tia.

Depoimento de Leszek Jarosiński




Mapa da Vila de Stryj
No canto esquerdo, embaixo a vila de Stryj

O autor W. Zajączkowski em seu livro "Mártires da Caridade", ao invés de colocar o correto sobrenome de Bronisław - Jarosiński -  escreveu uma das outras versões de sobrenome: Jaroszyński. Mas foi o único. Em todos os outros autores e documentos é mesmo Jarosiński

Bibliografia:

- IPN BU 392/2033.
- FLV, List od Leszka Jarosińskiego [syn], Gliwice, z dn. 8.2013 r.
- FLV, List od Zaleska-Roman [fragm. książki TB-AR], Warszawa, z dn. 21.01.2014 r.
- Berenstein, A. Rutkowski, Pomoc Żydom w Polsce 1939-1945, Warszawa 1963.
- Bielawski, Zbrodnie na Polakach dokonane przez hitlerowców za pomoc udzielaną Żydom, Warszawa 1981.
- Godni synowie naszej Ojczyzny, cz. 2, s. J. Chodorska CSL (red.), Warszawa 2002.
- Datner, Las sprawiedliwych. Karta z dziejów ratownictwa Żydów w okupowanej Polsce, Warszawa 1968.
- Poray, Those Who Risked Their Lives, Chicago, Illinois 2007.
- Those Who Helped. Polish Rescuers of Jews During the Holocaust, cz. 3, R. Walczak (ed.), Warszawa 1997.
- Wroński, M. Zwolak, Polacy-Żydzi 1939–1945, Warszawa 1971.
- Zajączkowski, Martyrs of Charity, Washington D.C. 1988. [Strona internetowa – http://www.niedziela.pl/wydruk/82564/nd], dostęp: 27.04.2015.

Atenção:

- Poray, Those Who Risked Their Lives, Chicago, Illinois 2007, s. 29; R. Walczak (ed.), Those Who Helped. Polish Rescuers of Jews During the Holocaust, cz. 3, Warszawa 1997, s. 74;
- S. Datner, Las sprawiedliwych. Karta z dziejów ratownictwa Żydów w okupowanej Polsce, Warszawa 1968, s. 103–104;
- S. Wroński, M. Zwolak, Polacy-Żydzi 1939–1945, Warszawa 1971, s. 431, 442;
- W. Bielawski, Zbrodnie na Polakach dokonane przez hitlerowców za pomoc udzielaną Żydom, Warszawa 1981, s. 31;
- W. Zajączkowski, Martyrs of Charity, Washington D.C. 1988, s. 229 podają nazwisko Jaroszyński.

- FLV, List od Leszka Jarosińskiego [syn], Gliwice, z dn. 8.2013 r. Maria nie jest wspominana w relacjach, jednak w relacji syna można znaleźć informację, że została aresztowana i zginęła wraz z mężem za pomoc Żydom.