No telão, Ulisses Iarochinski direto do Brasil, atrás dos presidentes das associações e representantes do Ministério das Relações Exteriores |
INFORMAÇÃO DA ZPP PARA A IMPRENSA.
Uma em cada quatro pessoas de nacionalidade polaca não vive na Polônia, atualmente. Uma das maiores diásporas polacas do mundo é o Brasil, onde, de acordo com várias estimativas, existem 1,5 a 4 milhões de pessoas de origem polaca. Eles são principalmente descendentes de emigrantes da segunda metade do século XIX.
Vamos trazer nossos compatriotas do Brasil - são os apelos da Associação de Empresários e Empregadores da Polônia.
Uma sociedade em envelhecimento é um dos principais desafios que a economia e a sociedade polacas devem enfrentar. Segundo as previsões, até 2050, a população do nosso país diminuirá para menos de 34 milhões de cidadãos. A fim de evitar as consequências econômicas e sociais deste fenômeno, a Polônia deve procurar inverter a tendência negativa e implementar o programa de 50 milhões de cidadãos para 2050.
Este objetivo pode ser alcançado através de uma política demográfica agressiva, apoiando a família como uma forma chave de organização da sociedade, ou emigração controlada da Bielorrússia, Vietnã e Ucrânia e países asiáticos selecionados.
Além disso, o governo deve se concentrar na fuga de cérebros de todo o mundo e, em particular, em tirar os polacos da emigração, dizem especialistas da União de Empresários e Empregadores.
De acordo com dados do GUS, em nosso país, quase 37 milhões de pessoas declaram sua nacionalidade a Polônia. Ao mesmo tempo, de 13 a 16 milhões de polacos vivem fora das fronteiras.
A ZPP - Associação de Empresários e Empregadores da Polônia pede ações a serem realizadas no sentido de para trazer o maior número possível de nossos compatriotas do exterior.
Uma das maiores diásporas polacas é o Brasil. Estima-se que haja entre 1,5 e 4 milhões de polacos, principalmente os descendentes da emigração polaca a partir da segunda metade do século XIX.
No Paraná, uma em cada dez habitantes tem raízes polacas. Devemos restaurar seus laços com a Polônia e trazer de volta o maior número possível de nossos compatriotas do Brasil - diz Piotr Palutkiewicz, diretor de programas e projetos da ZPP.
O especialista ressalta que - atingir até 1% das pessoas desse grupo é criar 30.000 novos empregados em potencial no mercado de trabalho da Polônia ou atingir consumidores de produtos polacos, porquanto é realista pensar em se chegar a 8% a 10%. destes imigrantes de origem polaca.
Tendo em mente que a reconstrução dos laços com a Polônia é importante no contexto do retorno ao país, a Associação de Empresários e Empregadores recomenda a criação de um portal on-line dedicado para expatriados polacos no Brasil. Recomendamos que o portal para os emigrantes polacos e descendentes deve incluir informações sobre todas as formas de assistência que serão destinadas a eles, em particular, sobre a possibilidade da "Carta Polaca", cursos de línguas, cultura polaca e economia, história de polacos no Brasil, as oportunidades para ir para a Polônia e obter um emprego ou iniciar estudos. O portal deve ser criado nos idiomas polaco e português - diz Piotr Palutkiewicz.
Os especialistas da Associação Nacional também postulam mudanças nos termos da obtenção da "Carta Polaca". A solução mais importante que encorajaria os emigrantes a regressar à sua terra natal será a introdução de alterações legislativas destinadas a abolir a obrigação do conhecimento do idioma polaco para os descendentes de polacos que solicitarem a Carta.
Este documento permitirá o uso de uma série de benefícios, como permissão para trabalhar na pátria ancestral ou isenção de taxas relacionadas ao procedimento de obtenção da cidadania polaca - recomenda a ZPP em relatório apresentado hoje.
Segundo Palutkiewicz, o governo deve se esforçar para trazer polacos não apenas do Brasil, mas também de outros países. A Polônia pode não apenas ter uma força nova em nosso mercado de trabalho, mas também pode ser um potencial comprador de produtos polacos, de turistas ou empresários que buscam novos mercados para investimentos. Nossos compatriotas espalhados pelo mundo podem ser uma grande força de nosso país - acrescenta o especialista.
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