Foto: Paul Pritchard
E nesta sexta-feira mais dois polacos morreram no exterior. Dois trabalhadores rurais numa colheita de frutos em Huesca, na Espanha, de 46 e 41 anos morreram queimados no incêndio do barraco onde dormiam em meio a plantação. Segundo a Polícia, o incêndio deve ter sido provocado por cigarro. Ainda não se tem maiores informações a respeito e a polícia espanhola só repete que o caso será investigado. São quase três milhões os polacos que estão trabalhando em outros países da União Européia.
Robert Dziekański, polaco de 40 anos, que acabará de desembarcar no aeroporto internacional de Vancouver, no Canadá, vindo da Polônia, é filmado por um câmera amador. Logo depois destas cenas onde parece estar confuso, contrariado e nervoso, ele seria morto por policiais da alfãndega canadense por disparo de arma elétrica. Dziekański foi dado como morto ainda no aeroporto. Desde que este tipo de arma começou a ser usada, 18 pessoas já morreram no Canadá e outras 70 nos Estados Unidos. A arma descarrega choque elétrico, que segundo a teoria paralisa o indíviduo, cessando a comunicação do cérebro com o resto do corpo. Dziekański era da cidade de Pieszyc e viajava ao Canadá para morar com sua mãe. Era a primeira vez que ele viajava de avião. Depois de esperar por mais de 10 horas a liberação de sua bagagem na esteira do aeroporto de Vancouver, ele começou a se desesperar. Um mulher tentou se comunicar com ele, desconhecendo o idioma polaco, perguntava em inglês para o nervoso passageiro se era russo que ele falava. As primeiras palavras do Ministério de Relações Exteriores, através do Embaixador da Polônia Piotr Ogrodzinski, ao tomar conhecimento do fato e ver as imagens do vídeo foram uma só: Estamos chocados! Ouvida pelo canal de televisão canadense CBC, a mãe do morto declarou que a polícia tratou seu filho como bandidos. A autópsia comprovou que o pedreiro polaco de 40 anos não estava drogado, nem alcoolizado. O video amador feito por Paul Pritchard mostra os minutos em que o passageiro nervoso andava de um lado para o outro buscando ajuda. A polícia que também não soube reconhecer o idioma polaco, repetia que precisava de um tradutor russo. Ao final, eles dispararam com a arma de choque e a vítima em convulsão e morre.
E nesta sexta-feira mais dois polacos morreram no exterior. Dois trabalhadores rurais numa colheita de frutos em Huesca, na Espanha, de 46 e 41 anos morreram queimados no incêndio do barraco onde dormiam em meio a plantação. Segundo a Polícia, o incêndio deve ter sido provocado por cigarro. Ainda não se tem maiores informações a respeito e a polícia espanhola só repete que o caso será investigado. São quase três milhões os polacos que estão trabalhando em outros países da União Européia.