O decano jornalista curitibano Francisco Camargo publicou no jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, dias atrás informações sobre a Polõnia e suas curiosidades. Este é o texto:
A publicação Made in Poland, do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos, da Embaixada na República da Polônia, traz grandes revelações na matéria “Águias polonesas”. Primeiro: são 20 milhões de poloneses que vivem hoje fora do país e, entre aqueles que “mais fizeram para o mundo”, há muitos desconhecidos, mas que, graças à sua invenção, imaginação e talento, “ultrapassaram fronteiras geográficas, intelectuais e até extraterrestres (sic)”. Brindado com um exemplar, Natureza Morta passou a noite em claro mergulhado na leitura. E ficou sabendo, por exemplo, que Stephanie Kwolek foi o inventor do kevlar, material que veio a dar a base para os coletes e capacetes à prova de bala. E que, sem Frank Piasecki, não teríamos os helicópteros de duas hélices. Mais: James Bond não poderia aprontar das suas com modelos da Aston Martin se não fosse pelo conde Louis Zborowski, fã de carros de corrida, e Tadeusz Marek, desenhista de motores. Há muitos outros desconhecidos, ou nem tanto, ou mais ou menos. Sem o produtor Samuel Goldwyn, Gary Cooper não teria estrelado filmes famosos (Matar ou Morrer é um deles). Sem o alfaiate Bernard Lichtenstein não teríamos a marca Wrangler Jeans. Mas, para espanto até do Beronha, a grande e bombástica revelação ficou por conta de uma famosa linha de produtos de beleza, a Max Factor.
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E claro faltou outro grande nome dos cosméticos para surpreender Camargo, que é a cracoviana Helena Rubinstein. Helena saiu do bairro judeu do Kazimierz aos 18 anos para estudar na Suíça... de lá foi para a Austrália, Paris e finalmente Nova Iorque para fazer concorrência a Faktorowicz - Max Factor.