quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Um gênio do piano em Cracóvia

Foto: Krzysztof Karolczyk / AG

Para a imprensa polaca, ele é verdadeiramente um gênio, virtuoso e o mais importante pianista do mundo. Depois de 10 anos voltou a se apresentar em Cracóvia, o pianista Krystian Zimerman. Desde o momento em que foi anunciado a vinda do grande solista as entradas para o concerto esgotaram-se rapidamente. Não mais que algumas horas bastaram clamarem pór mais bilhetes. Quem comprou não vendeu por dinheiro nenhum e isto que concerto ocorreu no Auditorium Maximum da Uniwersytet Jagielloński, com capacidade quase 2000 mil pessoas.
Desta vez, entretanto, não foi solista, mas apenas um dos cinco categorizados músicos de um quinteto. No programa executaram composições de câmera de Grażyna Bacewicz, artista que estaria completando 100 anos de estivesse viva. A comemoração do centenário de nascimento da compositora polaca foi projeto do próprio Zimerman e se fez acompanhar dos músicos: Kaja Danczowska, Agata Szymczewska, Ryszard Groblewski e Rafał Kwiatkowski.
Para a comunidade cultural de Cracóvia, o concerto já está inscrito com um dos maiores eventos da década.
O polaco Zimerman (embora o sobrenome alemão) nasceu em 5 de dezemebro de 1956, Zabrze, na Silésia polaca. Estudou no Conservatório de Música de Katowice sob orientação de Andrzej Jasiński. Sua carreira deslanchou depois que venceu a Competição Internacional de Piano Frederick Chopin de Varsóvia, em 1975. Em seguida, debutou na Filarmônica de Berlim sob regência de Herbert von Karajan, em 1976 e algum tempo depois na Filarmônica de Nova Iorque em 1979. Desde 1996, ele é professor de piano na Acadêmia de Música da Basiléia, na Suíça.

Manchada a biała czerwona

Foto: Bartosz Bobkowski / AG

Instalada uma grande polêmica na Polônia, após o jogo da seleção polaca contra a Lituânia, no sábado, no Faro, em Portugal. Todos se perguntam mas que faixas escuras eram aquelas na gola e na manga das camisas. Eram pretas ou azuis. "Macularam nosso estandarte branco-vermelho", é a frase mais ouvida entre a grande torcida polaca.
As cores do uniforme da seleção polaca, seja ela de futebol, handebol, voleibol, basquete não pode ter outras cores senão a branca e a vermelha. Seja de quem tenha sido a idéia, do patrocinador, do fabricante do material esportivo, a verdade é que estão todos apreensivos quanto ao uniforme que a seleção vai usar no jogo de hoje contra o País de Gales. Ninguém quer ver de novo aquelas listas escuras.
Os jogadores, que não vieram a público reclamar da cor estranha na camisa, embora sejam listas escuras, contudo disseram que as camisas estão um pouco apertadas.
Na história dos jogos da seleção nacional em algumas oportunidades ela jogou com outras cores, como no dia 10 de outubro de 1998, nas eliminatórias da Euro2000, na vitória contra Luxemburgo por 3X0, quando pela primeira vez a "Narodowa" jogos com camisas pretas. Ninguém lamentou, passou desapercebido em função da vitória. Mais tarde em 20 de novembro de 2002, no jogo amistoso contra a Dinamarca a seleção que venceu o jogo por 2X0 jogou com camisas azuis-marinho e mais recentemente, no dia 3 de junho de 2006, na vitória contra a Croácia por 1X0, a Polônia novamente jogou sem a biała-czerwona, mas sim com camisas azuis.