Foto: Sebastian Rzepiel
O jornal Metro, distribuído gratuitamente nas estações metrô, pontos de ônibus e esquidas das grandes cidades da Polônia publica reportagem de saúde pública com o título: A Polônia ama suas crianças?
A reportagem das jornalistas Anita Karwowska e Joanna Rozmiarek mostra um panorama preocupante nestes tempos de crise do mercado de trabalho e mais do que isto da falta de orientação profissional das universidades para com seus estudantes na escolha de suas especialidades médicas. E por outro lado, do Estado e mesmo das instituições privadas em reconhecer a importância de bons salários aos profissionais de medicina.
Na Europa Central, a Polônia sempre foi reconhecida pela excelência de suas escolas de medicina. Agora com a entrada na União Europeia, então, este reconhecimento vem de países como Alemanha e Espanha que oferecem emprego aos médicos polacos.
A reportagem do Metro, no entanto, não vai por este caminho, ou seja, da valorização dos médicos polacos no panorama europeu. Mas ao responder a pergunta da manchete, afirma que "Temos um boom de bebês e faltam 4 mil médicos especialistas em doenças infantis."
No Hospital "Dziecięcym im. B. Krysiewicza" em Poznań dão entrada diariamente 150 crianças doentes. As quais esperam em média três horas para serem atendidas. A situação é parecida no "Wojewódzkim Szpitalu Dziecięcym" de Varsóvia, onde uma criança com a perna machucada por uma torção de criança tem que esperar quatro horas para minimizar a dor.
Nos últimos anos o número de pediatras na Polônia caiu de 10 mil para 6 mil médicos e estes todos com idade média de 58 anos de idade. Na porta do hospital de Varsóvia, já há um ano um cartaz anuncia emprego: "Procuramos médicos pediatras. Salário bruto de 3 mil złotych." Apesar do cartaz, chamado pelos funcionários de "Anúncio do Desespero", o hospital não conseguiu contratar ninguém para as vagas. O coordenador da pediatria do hospital dr. Krzysztof Gajowniczek explica que o porque de não conseguir encontrar nenhum médico, "no momento só um milagre permitira encontrar alguém para estes postos de trabalho oferecidos, pois a grande maioria dos médicos polacos estão trabalhando no exterior e os formandos estão escolhendo outras especialidades médicas".
A prof. Alicja Chybicka, presidente da Associação Médica Pediatra da Polônia, diz que "alguns anos atrás, quando nasciam menos crianças, os leitos para crianças foram liquidados, hoje com a explosão de nascimentos no país, não existem camas para atendem a pediatria". Ela cita como exemplo, Wrocław, onde sumiram nos últimos anos 120 leitos para crianças.
Na Polônia, o risco de morte de crianças, que não completaram 15 anos de vida é 40% maior de que em outros países da UE. E isto, segundo a Associação Pediátrica se deve ao tardio atendimento médico às crianças doentes.
Tentanto buscar soluções para esta crise, começa hoje em Varsóvia o congresso "Czy Polska kocha swoje dzieci? (A Polônia ama suas crianças)". Segundo a professora Chybicka, a prioridade é buscar financiamento para aumentar o número de leitos nos hospitais pediátricos e incentivar os jovens médicos a optarem pela especialidade.
"A Pediatria é difícil: nesta especialização os recém formados precisam aprender desde zero. Através dos anos a especialização pediátrica foi oferecendo cada vez menos vagas, assim os jovens médicos foram sendo quase que obrigados a buscar outras áreas. Esperamos que com algumas medidas que estão sendo tomadas as vagas aumentem na especialização, mas infelizmente teremos que esperar ainda alguns anos mais para ter uma nova geração de médicos pediatras na Polônia e o que menos temos é tempo para esperar, pois as crianças estão nascendo de forma explosiva neste país." afirma Marcin Kuniewicz, presidente da Associação Hipócrates que reúne jovens médicos.
A reportagem das jornalistas Anita Karwowska e Joanna Rozmiarek mostra um panorama preocupante nestes tempos de crise do mercado de trabalho e mais do que isto da falta de orientação profissional das universidades para com seus estudantes na escolha de suas especialidades médicas. E por outro lado, do Estado e mesmo das instituições privadas em reconhecer a importância de bons salários aos profissionais de medicina.
Na Europa Central, a Polônia sempre foi reconhecida pela excelência de suas escolas de medicina. Agora com a entrada na União Europeia, então, este reconhecimento vem de países como Alemanha e Espanha que oferecem emprego aos médicos polacos.
A reportagem do Metro, no entanto, não vai por este caminho, ou seja, da valorização dos médicos polacos no panorama europeu. Mas ao responder a pergunta da manchete, afirma que "Temos um boom de bebês e faltam 4 mil médicos especialistas em doenças infantis."
No Hospital "Dziecięcym im. B. Krysiewicza" em Poznań dão entrada diariamente 150 crianças doentes. As quais esperam em média três horas para serem atendidas. A situação é parecida no "Wojewódzkim Szpitalu Dziecięcym" de Varsóvia, onde uma criança com a perna machucada por uma torção de criança tem que esperar quatro horas para minimizar a dor.
Nos últimos anos o número de pediatras na Polônia caiu de 10 mil para 6 mil médicos e estes todos com idade média de 58 anos de idade. Na porta do hospital de Varsóvia, já há um ano um cartaz anuncia emprego: "Procuramos médicos pediatras. Salário bruto de 3 mil złotych." Apesar do cartaz, chamado pelos funcionários de "Anúncio do Desespero", o hospital não conseguiu contratar ninguém para as vagas. O coordenador da pediatria do hospital dr. Krzysztof Gajowniczek explica que o porque de não conseguir encontrar nenhum médico, "no momento só um milagre permitira encontrar alguém para estes postos de trabalho oferecidos, pois a grande maioria dos médicos polacos estão trabalhando no exterior e os formandos estão escolhendo outras especialidades médicas".
A prof. Alicja Chybicka, presidente da Associação Médica Pediatra da Polônia, diz que "alguns anos atrás, quando nasciam menos crianças, os leitos para crianças foram liquidados, hoje com a explosão de nascimentos no país, não existem camas para atendem a pediatria". Ela cita como exemplo, Wrocław, onde sumiram nos últimos anos 120 leitos para crianças.
Na Polônia, o risco de morte de crianças, que não completaram 15 anos de vida é 40% maior de que em outros países da UE. E isto, segundo a Associação Pediátrica se deve ao tardio atendimento médico às crianças doentes.
Tentanto buscar soluções para esta crise, começa hoje em Varsóvia o congresso "Czy Polska kocha swoje dzieci? (A Polônia ama suas crianças)". Segundo a professora Chybicka, a prioridade é buscar financiamento para aumentar o número de leitos nos hospitais pediátricos e incentivar os jovens médicos a optarem pela especialidade.
"A Pediatria é difícil: nesta especialização os recém formados precisam aprender desde zero. Através dos anos a especialização pediátrica foi oferecendo cada vez menos vagas, assim os jovens médicos foram sendo quase que obrigados a buscar outras áreas. Esperamos que com algumas medidas que estão sendo tomadas as vagas aumentem na especialização, mas infelizmente teremos que esperar ainda alguns anos mais para ter uma nova geração de médicos pediatras na Polônia e o que menos temos é tempo para esperar, pois as crianças estão nascendo de forma explosiva neste país." afirma Marcin Kuniewicz, presidente da Associação Hipócrates que reúne jovens médicos.