O presidente da Polônia, Bronisław Komorowski, disse hoje, após reunião do Conselho de Segurança Nacional que "no caso Ucrânia - Polônia, quero dizer que estamos firmes no propósito de apoiar as propostas dos Estados Unidos, o que significa, decididamente, uma possibilidade real de aplicar sanções contra a Rússia". E completou dizendo que "se estas propostas trouxerem bons resultados, elas devem ser apoiadas com atitudes firmes de determinação e prontidão. E esta deve ser uma ameaça real".
A ameaça de que falou Komorowski é a perda total do controle territorial da Ucrânia sobre a Crimeia. Segundo o presidente polaco "há também o risco de uma escalada que tais ações ocorram em outras partes do Estado ucraniano".
O Conselho de Segurança Nacional foi convocado na manhã desta segunda-feira para debater qual a posição a ser adotada pela Polônia, no caso do conflito se estender. Fazem parte deste conselho, os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, o primeiro-ministro, o vice primeiro-ministro, ministro da defesa, ministro do interior e os presidentes dos partidos políticos representados no parlamento da Polônia.
Komorowski afirmou que "a crise na Ucrânia não se configura numa ameaça direta a Polônia, mas sim é uma ameaça para a ordem internacional."
O presidente acrescentou que a discussão na reunião do Conselho será a posição polaca a ser apresentada na próxima reunião do Conselho Europeu. "A União Europeia deve ter - a Polônia apresentará nossa posição no Conselho Europeu - uma posição muito firme sobre perspectiva de adotar sanções, tanto políticas quanto econômicas contra a Rússia''.