O Instituto da Memória Nacional (IPN) irá reinvestigar a imposição de Lei Marcial na Polônia em 1981. O Tribunal Distrital de Varsóvia acatou o pedido da defesa de dez pessoas acusadas de terem imposto a lei marcial e decidiu reabrir o caso e permitir que o IPN possa investigar as evidências novamente. O porta-voz do Tribunal explicou que as evidências contra os dez acusado era que "não estão completas e não estão atualizadas", conforme manifestou uma histórica pesquisa de opinião em 1995.
Uma equipe de historiadores do Instituto da Memória Nacional terá que traçar um novo relato histórico e indicar exatamente quando começaram as preparações para a imposição da lei marcial e se realmente havia uma ameaça de invasão soviética na Polônia naquele momento. Os peritos também farão uma avaliação da situação interna na Polônia naquele período.
Os principais acusados no caso da lei marcial são os Generais Wojciech Jaruzelski e Czeslaw Kiszczak, e ex-Primeiro Secretário da PZPR Partido da União dos Trabalhadores Polacos (PZPR), Stanislaw Kania.
A os advogados de defesa dos acusados alegam inocência e demandam que o Instituto apresente qualquer documentação que previamente tinha sido omitida pela investigação. Jaruzelski é o principal acusado principal na ação, sendo responsabilizado diretamente pela imposição da lei marcial na Polônia, que ocorreu no período de 13 de dezembro de 1981 a 22 de julho de 1983. O governo da República Popular da Polônia conduzido por Wojciech Jaruzelski restringiu drasticamente a vida da população, numa tentativa de esmagar a oposição política contra o sistema comunista do país. Milhares das pessoas foram presas sem mandato e cerca de 100 pessoas foram mortas.
Por outro lado, existem segmentos na Polônia, que acreditam que Jaruzelski tão criticado por seu governo ainda será cultuado como herói no futuro por ter impedido mais uma trágica guerra em solo polaco. Ao decretar a Lei Marcial e acalmar Moscou, impedindo uma invasão do exército vermelho, afastou qualquer possibilidade de uma outra "Primavera de Praga".
P.S. As fotos de Czesław Kiszczak e Stanisław Kania. foram feitas respectivamente por Adam Kozak e Robert Kowalewski
Uma equipe de historiadores do Instituto da Memória Nacional terá que traçar um novo relato histórico e indicar exatamente quando começaram as preparações para a imposição da lei marcial e se realmente havia uma ameaça de invasão soviética na Polônia naquele momento. Os peritos também farão uma avaliação da situação interna na Polônia naquele período.
Os principais acusados no caso da lei marcial são os Generais Wojciech Jaruzelski e Czeslaw Kiszczak, e ex-Primeiro Secretário da PZPR Partido da União dos Trabalhadores Polacos (PZPR), Stanislaw Kania.
A os advogados de defesa dos acusados alegam inocência e demandam que o Instituto apresente qualquer documentação que previamente tinha sido omitida pela investigação. Jaruzelski é o principal acusado principal na ação, sendo responsabilizado diretamente pela imposição da lei marcial na Polônia, que ocorreu no período de 13 de dezembro de 1981 a 22 de julho de 1983. O governo da República Popular da Polônia conduzido por Wojciech Jaruzelski restringiu drasticamente a vida da população, numa tentativa de esmagar a oposição política contra o sistema comunista do país. Milhares das pessoas foram presas sem mandato e cerca de 100 pessoas foram mortas.
Por outro lado, existem segmentos na Polônia, que acreditam que Jaruzelski tão criticado por seu governo ainda será cultuado como herói no futuro por ter impedido mais uma trágica guerra em solo polaco. Ao decretar a Lei Marcial e acalmar Moscou, impedindo uma invasão do exército vermelho, afastou qualquer possibilidade de uma outra "Primavera de Praga".
P.S. As fotos de Czesław Kiszczak e Stanisław Kania. foram feitas respectivamente por Adam Kozak e Robert Kowalewski