terça-feira, 9 de abril de 2013

Brasileiros de origem judaica visitam Auschwitz Birkenau


Onze mil pessoas de origem judaica de vários países, a maioria jovens, iniciaram nesta segunda-feira a 22ª Marcha da Vida, percorrendo os 3 km que separam o campo de extermínio de Birkenau do campo de concentração de Auschwitz.

Locais de triste memória para as vítimas do nazismo. A marcha faz parte das celebrações do Iom Hashoá (Dia do Holocausto). Uma grande delegação do Exército israelense, liderada pelo chefe do Estado-Maior Benny Gantz, encabeçou a marcha, seguida pelo presidente do Congresso Judaico Mundial, Ron Lauder, e 500 sobreviventes do Holocausto.

Como acontece todo ano, os participantes cruzaram o portão do campo de concentração onde até hoje se lê a inscrição nazista "Arbeit macht frei", em português "o trabalho liberta".

A marcha reúne jovens de 40 países e 2 mil polacos católicos em sua maioria. Durante o Holocausto, cerca de 6 milhões de polacos morreram, entre eles 2.700 de origem judaica. Só nos campos de Auschwitz e Birkenau, localizados em Oświęcim, no sul da Polônia, morreram entre cerca 1,5 milhão de pessoas, em sua maioria judeus.

Mas eles não foram as únicas vítimas da tragédia. Também morreram no local outros polacos de diferentes credos e ateístas, como 20 mil ciganos, 15 mil soviéticos e 12 mil pessoas de outras nacionalidades.

As vítimas morriam de fome, doenças ou eram exterminadas em câmaras de gás. Este ano, as histórias de sobreviventes do Holocausto e da Marcha da Vida serão registradas em um documentário e em um livro-fotográfico idealizados pelo publicitário brasileiro Márcio Pitliuk.

Segundo Pitliuk revelou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o livro-fotográfico terá 200 páginas e será escrito em cinco línguas (inglês, português, francês, espanhol e hebraico).

As fotos serão feitas pelo fotógrafo Márcio Scavone e o texto será do próprio Pitliuk. Já o documentário terá aproximadamente uma hora e meia de duração e será dirigido pela americana Jéssica Sanders, indicada ao Oscar na categoria documentário em 2006. 
 Fonte: RFI. 

P.S. e por que não em idioma polaco? Já que se trata de coisas passadas na Polônia com cidadãos polacos em sua maioria de diferentes origens, inclusive polacas
P.S. 2. Até quando a imprensa mundial vai sustentar o número de 6 milhões de vítimas na Polônia, como sendo de exclusividade das pessoas de origem judaica? Este número cabalístico diz respeito às vítimas do nazismo e do comunismo soviético em territória da Polônia e aí estão incluídos católicos, ortodoxos, protestantes, ciganos e judeus.