Já está circulando nos aeroportos e aviões que cruzam os céus do Paraná, o jornal Aeroporto, com matéria e fotos sobre "Cracóvia não é só para um dia", assinada por mim.
Na capa, a foto da estátua de Adam Mickiewicz considerado o maior poeta da língua polaca, também é minha.
Mickiewicz está para a Polônia assim como Camões está para Portugal, Cervantes para a Espanha, Dante Alighiere para a Itália.
A estátua está na praça central de Cracóvia, o famoso Rynek Główny (pronuncia-se rínék guufni - mercado central), considerada a maior praça medieval da Europa em área territorial.
Já o Jornal Aeroporto é editado pelos jornalistas Jean Feder e Sônia Bittencourt, em Curitiba.
Mickiewicz está para a Polônia assim como Camões está para Portugal, Cervantes para a Espanha, Dante Alighiere para a Itália.
A estátua está na praça central de Cracóvia, o famoso Rynek Główny (pronuncia-se rínék guufni - mercado central), considerada a maior praça medieval da Europa em área territorial.
Já o Jornal Aeroporto é editado pelos jornalistas Jean Feder e Sônia Bittencourt, em Curitiba.
Em 1998, o prof. Henryk Siewierski, publicou pela Oficina Editorial da UnB com patrocínio da Associação Cultural da Etnia Polonesa de Santo Ângelo - RS, o livro "Adam Mickiewicz - um poeta peregrino".
Este é um dos sonetos do grande poeta polaco, nascido na então cidade polaca de Vilno (atualmente em território lituano), e traduzida por Marcelo Paiva de Souza, doutor pela Universidade Jagielloński de Cracóvia e recentemente vencedor do concurso para novos professores do curso de graduação recém-implantado de Letras-Polaco, na Universidade Federal do Paraná.
DOBRANOC
ż więcej nie będziem bawili,
Niech anioł snu modrymi skrzydły cię otoczy,
Dobranoc! niech odpoczną po łzach twoje oczy,
Dobranoc! niech się serce pokojem zasili.
Dobranoc! z każdej ze mną przemówionej chwili
Niech zostanie dżwięk jakiś cichy i uroczy,
Niechaj gra w twoim uchu; a gdy myśl zamroczy,
Niech się mój obraz sennym źrenicom przymili.
Dobranoc! obróć jeszcze raz na mnie oczęta,
Pozwól lica. - Dobranoc! - Czhesz na zługi klasnąć?
Daj mi pierś ucałować. - Dobranoc! zapięta.
- Dobranoc! już uciekłaś i drzwi chcesz zatrzasnąć.
Dobranoc ci przez klamkę - niestety! zamknięta!
Powtarzając: dobranoc! nie dałbym ci zanąć.
BOA NOITE
Boa noite! hoje não vamos brincar mais,
Que a asa azul do anjo do sono logo te abrace,
Boa noite! findo o choro descanse a face,
Boa noite! repouse o coração na paz.
Boa noite! de cada momento loquaz
Ao meu lado fique um som suave e fugaz,
Que ele ressoe em teu ouvido, e quando passe,
No afago à pupila meu vulto se desfaz.
Boa noite! volta-me ainda o olhar cansado,
O rosto. - Boa noite! - Criadas aqui?
Um beijo no seio. - Boa noite! fechado.
- Boa noite! bates a porta e vais fugir.
Boa noite pelo trinco - ah não! trancado.
Mais um: boa noite! e não te deixo dormir.