segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Invasão soviética de 17 de setembro


Cavalaria Polaca, de 1939, em defesa da Pátria

Naquele sábado, Lublin já havia caído nas mãos dos alemães. Às 04.00 horas, o Exército Vermelho invadiu a Polônia a partir do Leste sob a alegação de libertar e proteger os Bielorrussos e os Ucranianos que viviam na parte oriental da Polônia. Tomada de surpresa em duas frentes ficou impossível às tropas polacas responder aos ataques. A invasão soviética fazia parte do Pacto assinado entre Ribbentrop e Molotov, em 23 de Agosto de 1939. O pacto incluía a não-agressão e um acordo de comércio, além de um protocolo secreto no qual estava acordado a partilha da Polônia entre a Alemanha e União Soviética. Assim, os soviéticos ficavam com o caminho livre para ocuparem os países do Mar Báltico. A invasão soviética foi realizada em duas frentes, uma comandada pelo General ucraniano Timoszenko e a outra pelo General bielorrusso Kowalow. As duas frentes formavam 1.5 milhões de soldados, 6191 tanques, 1800 aviões e 9140 peças de artilharia. Depois de intensos combates, nos dias seguintes, os soviéticos capturaram Wilno, Grodno e Lwów (cidades polacas) e alcançaram o Rio Bug em 23 de Setembro.
As patrióticas, mas escassas tripulações dos tanques polacos com equipamento velho e obsoleto lutaram bravamente e conseguiram destruir muitos veículos inimigos, enquanto defendiam a Pátria de alemães e soviéticos. A Campanha Polaca ainda está cercada por numerosos mitos tais como a informação de que Força Aérea Polaca teria sido destruída nas primeiras horas da invasão. Este mito foi criação da propaganda nazi-fascista e estava muito longe do que realmente se passou na realidade. A Cavalaria Polaca esteve ativa durante toda a campanha e atuou como infantaria montada. Um dos ataques da cavalaria Polaca de sucesso ocorreu em Krojanty, onde elementos do 18º Regimento de Lanceiros atacou e destruiu um batalhão de infantaria alemã. Este ataque ficou na história da Polônia como sucessos da Cavalaria contra os Panzers. A Aviação Polaca estava numericamente em desvantagem e os seus aparelhos eram velhos e obsoletos, mas mesmo assim, os pilotos polacos abateram 137 aviões inimigos. A Marinha Polaca afundou dois destróieres, 2 dragas-mina e fez estragos em outros barcos incluindo o "Schleswig-Holstein”. Mas perdeu o destróier 'Wicher', o caça minas "Gryft", o navio de treino de artilharia "Mazur" e dois pequenos barcos. Os soviéticos também perderam 42 tanques e 429 ficaram danificados, além de perderam 30 aviões. Os soviéticos fizeram prisioneiros 242.000 soldados polacos. Entre 70.000 a 120.000 soldados polacos conseguiram escapar para a Hungria e Romênia, 20.000 para a Letônia e Lituânia. Mas a maioria seguiu para o Ocidente, onde foram continuar a luta sob o comando do General Władysław Sikorski. Em 30 de Setembro, o Governo Polaco partiu para o exílio e se estabeleceu em Paris.
P.S. fonte de informações:
http://modernacontemp.freewebpages.org/poloniaww2.htm

Os irmãos ucranianos

Nas grandes ondas imigratórias da Europa Central para o Brasil viajaram e se instalaram juntos polacos e ucranianos. Ambos os povos naquele momento histórico estavam sob opressão de russos e austríacos. Durante os primeiros anos, muitos ucranianos foram confundidos com os polacos nas regiões de assentamento colonial no Paraná. A história de ambos, marcada por muito sofrimento e muitas conquistas, são muito parecidas. Muitos brasileiros "polskiego pochodzenia" têm também descendência ucraniana. O cineasta Guto Pasko (descendente de ucranianos) acaba de produzir um filme documentário que conta a trajetório de seu povo desde a Ucrânia até as terras do Sul do Brasil.
Mais do que retratar a história desse povo no Paraná, o filme nos mostra um panorama da Ucrânia e dos principais acontecimentos políticos que marcaram a sua história, explicando os motivos das três fases da imigração desta etnia ao Brasil, traçando um paralelo entre as comunidades ucranianas do Paraná com a história da Ucrânia antiga, desde o Principado de Kiev até os dias de hoje, nos evidenciando que, um século depois, a situação econômica e política da Ucrânia não mudaram e os ciclos imigratórios continuam.Dificuldade econômica, dominação política, fé, luta, sonhos, esperança...”Made in Ucrânia – Os Ucranianos no Paraná” é um retrato fiel da bravura desse povo que jamais se entrega.

P.S. O filme poderá ser visto na Cinemateca de Curitiba, Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174. De 24 a 30 de setembro de 2007, sempre às 15:30 horas.Valor do Ingresso:R$ 5,00 Inteira / R$ 2,50 Meia / R$ 1,00 Domingo / Idosos acima de 60 anos não pagam.

Putin não reconhece Katyń


No dia do lançamento oficial do filme de Andrzej Wajda sobre o massacre de Katyń, o presidente russo Vladimir Putin "não reconhece assassinatos em Katyń pelo exército vermelho". A afirmação é do dissidente russo Władimir Bukowski. O dissidente disse a imprensa polaca neste domingo que apelou a Putin para que mude o conceito negativo nas páginas da história russa. Uma delas seria aceitar que o exército russo matou 40 mil oficiais polacos em Katyń. A apresentação, fora de concurso, do filme de Wajda é hoje no Festival de Gdynia.

Rzeszów a capital do Sudeste

Foto: Ulisses Iarochinski
Encantadora rua central de Rzeszów (jéchuf), ou Resovia em latim. Ela é a capital da voivodia de Podkarpacki, na região sudeste da Polônia. No períododa ocupação austríaca (1795-1918) fazia parte da Galicia. Tem atualmente cerca de 180.000 habitantes. Possui 3 instituições de ensino superior a Universidade Rzeszowski (com 10 faculdades) a Politécnica Rzeszowska e a Escola Superior de Informática e Administração, além de outras faculdades isoladas.