Manchete principal do jornal Rzeczpospolita, desta segunda-feira, 28 de julho de 2008: "Medalhas cada vez mais caras". A reportagem fala que nunca a Polônia gastou tanto com o envio de uma delegação as Olímpiadas como agora. São mais de 72 milhões de złotych.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Olímpiadas muito caras
Tormenta foi trágica na Ucrânia
O Presidente da Ucrânia veio até a região inundada. Foto AFP
As fortes chuvas que atingiram as regiões Sul e Sudeste da Polônia no fim de semana, foi muito mais trágica além fronteira, na vizinha Ucrânia. Pelo menos 22 pessoas morreram e tentando salvar-se da tempestade que atingiu o Sudoestes da Ucrânia. O próprio presidente Viktor Juszczenko arregaçou as barras da calça para prestar solidariedade e ajuda governamental. A borrasca inundou 41 mil casas e 680 km de estradas, tendo caido centenas de pontes. "A Ucrânia não via algo acontecer nada parecido há pelo menos 100 anos", disse o primeiro-ministro ucraniano Ołeksandr Turczynow. Já o presidente Juszczenko procurou ser mais prático, quando de sua visita a região de Iwano-Frankowski, dizendo que estava liberando 1,6 milhões de hrywien (aproximadamente 706 milhões de złotych, ou 494,2 milhões de reais).
As fortes chuvas que atingiram as regiões Sul e Sudeste da Polônia no fim de semana, foi muito mais trágica além fronteira, na vizinha Ucrânia. Pelo menos 22 pessoas morreram e tentando salvar-se da tempestade que atingiu o Sudoestes da Ucrânia. O próprio presidente Viktor Juszczenko arregaçou as barras da calça para prestar solidariedade e ajuda governamental. A borrasca inundou 41 mil casas e 680 km de estradas, tendo caido centenas de pontes. "A Ucrânia não via algo acontecer nada parecido há pelo menos 100 anos", disse o primeiro-ministro ucraniano Ołeksandr Turczynow. Já o presidente Juszczenko procurou ser mais prático, quando de sua visita a região de Iwano-Frankowski, dizendo que estava liberando 1,6 milhões de hrywien (aproximadamente 706 milhões de złotych, ou 494,2 milhões de reais).
P.S. O Turczynow exagerou um pouco nos anos, afinal a Ucrânia só tem 18 anos de existência, ou quando muito 88 anos se for considerada a fundação da república socialista soviética da Ucrânia em 1922. Nesta época, a região inundada ainda era Polônia.
Paraná: Nova Polônia
Mapa da Província do Paraná em 1886. Note-se que a fronteira Sul era o Rio Grande do Sul.
Em nosso planalto frio, de pinheiro, campo e erva-mate, está integrada, como uma realidade iniciada em 1871, a colonização polonesa. A colônia polonesa faz parte da paisagem com sua apresentação típica. Com a igreja, o cemitério ao lado e casa do vigário. O colono polonês adaptou-se. Teve problemas como sempre existem e seria impossível que não existissem na migração de um meio muito diferente do de origem. Por ser o Paraná, dos três Estados do Sul do Brasil, a região que atraiu, em maior número, o imigrante polonês, quando este Estado amanhecia e se expandia, esboçando e fazendo adivinhar a realidade futura, ainda longínqua, a colônia polonesa plantou um marco na evolução desta terra. Não se pode pensar o Paraná sem a figura do imigrante polonês e as contribuições que ele trouxe. Houve, assim, uma identificação do polonês com o Paraná. Este Estado pensou ter o monopólio dessa imigração. De fato, o Paraná ficou dono do polaco. Podemos dizer aqui: o polaco é nosso. Confirmando a tese de Gilberto Freyre, da assimilação regional, como caminho para a assimilação nacional, criou o tipo específico do polono-paranaense, como integrante do continente cultural brasileiro. Ao contrário do resto do país, aqui o sobrenome polonês não soa estrangeiro. Apesar de sua freqüente dificuldade de grafia, o sobrenome de origem polonesa é uma versão que se compreende e da qual os paranaenses luso-brasileiros se habituaram e avaliam como sendo coisa genuinamente paranaense. (Bento Munhoz da Rocha Netto - ex-governador do Paraná).
As Colônias
Os governos de São Paulo e da nova Província do Paraná tiveram no século passado algumas experiências mal sucedidas na colonização do Paraná com algumas levas de imigrantes.
Estas foram as primeiras colônias implantadas na área do Paraná:
1847 - Colônia Teresa Cristina, no vale do Rio Ivaí (atual município de Cândido de Abreu) com imigrantes franceses
1852 - Colônia Superagui ( hoje Guaraqueçaba)
1860 - Colônia Assunguy (hoje Cerro Azul)
1869 - Colônia Argelina (hoje bairro do Portão, em Curitiba)
1874 - arredores de Paranaguá.
Para estas colônias foram trazidos imigrantes argelinos, franceses, suíços, alemães, ingleses e irlandeses. Os atraídos imigrantes logo se dispersavam e muitos voltavam para suas nações de origem. Somente a partir de 1871, com a chegada dos polacos a Curitiba, o processo de colonização com imigrantes começou a dar resultado.
O primeiro, a conscientemente apostar nos polacos foi o presidente de Província, Adolfo Lamenha Lins (1875-1877) que oferecia as seguintes condições aos imigrantes:
O governo fazia-os vir por sua conta, custeando a viagem da Europa ao Brasil e sustentava-os até que pudessem manter-se com os frutos da terra.
Medidos e demarcados os lotes de terras de cultura nos arredores da cidade, traçadas as estradas, entrega-se um lote a cada família, com uma casa provisória, regularmente construída.
Ao colono maior de dez anos, dá-se como auxílio de estabelecimento vinte mil réis. Cada família recebe mais 20 mil réis para a compra de utensílios e sementes.
Logo que o colono se estabelece é empregado na construção de estradas do núcleo, recebendo ferramenta necessária e cessa então a alimentação por conta do governo.
Em cada núcleo, funda-se uma escola e edifica-se uma capela, com exceção daqueles que por muito próximo da cidade dispensam esta construção. Além do trabalho nas estradas do núcleo, encontra o colono, serviço nas obras públicas gerais.
Estabelecidos por esta forma, ficam os colonos entregues à sua própria iniciativa e somente obrigados a pagar do regulamento de 1867, a sua dívida ao governo.
Esta dívida, pelo que respeita aos gastos feitos desde a chegada do colono a esta província, ainda não excedeu a 500 mil réis para cada família de 5 pessoas, termo médio, incluído o preço das terras.
Porém, esta dívida nunca foi cobrada aos imigrantes.
As Colônias
Os governos de São Paulo e da nova Província do Paraná tiveram no século passado algumas experiências mal sucedidas na colonização do Paraná com algumas levas de imigrantes.
Estas foram as primeiras colônias implantadas na área do Paraná:
1847 - Colônia Teresa Cristina, no vale do Rio Ivaí (atual município de Cândido de Abreu) com imigrantes franceses
1852 - Colônia Superagui ( hoje Guaraqueçaba)
1860 - Colônia Assunguy (hoje Cerro Azul)
1869 - Colônia Argelina (hoje bairro do Portão, em Curitiba)
1874 - arredores de Paranaguá.
Para estas colônias foram trazidos imigrantes argelinos, franceses, suíços, alemães, ingleses e irlandeses. Os atraídos imigrantes logo se dispersavam e muitos voltavam para suas nações de origem. Somente a partir de 1871, com a chegada dos polacos a Curitiba, o processo de colonização com imigrantes começou a dar resultado.
O primeiro, a conscientemente apostar nos polacos foi o presidente de Província, Adolfo Lamenha Lins (1875-1877) que oferecia as seguintes condições aos imigrantes:
O governo fazia-os vir por sua conta, custeando a viagem da Europa ao Brasil e sustentava-os até que pudessem manter-se com os frutos da terra.
Medidos e demarcados os lotes de terras de cultura nos arredores da cidade, traçadas as estradas, entrega-se um lote a cada família, com uma casa provisória, regularmente construída.
Ao colono maior de dez anos, dá-se como auxílio de estabelecimento vinte mil réis. Cada família recebe mais 20 mil réis para a compra de utensílios e sementes.
Logo que o colono se estabelece é empregado na construção de estradas do núcleo, recebendo ferramenta necessária e cessa então a alimentação por conta do governo.
Em cada núcleo, funda-se uma escola e edifica-se uma capela, com exceção daqueles que por muito próximo da cidade dispensam esta construção. Além do trabalho nas estradas do núcleo, encontra o colono, serviço nas obras públicas gerais.
Estabelecidos por esta forma, ficam os colonos entregues à sua própria iniciativa e somente obrigados a pagar do regulamento de 1867, a sua dívida ao governo.
Esta dívida, pelo que respeita aos gastos feitos desde a chegada do colono a esta província, ainda não excedeu a 500 mil réis para cada família de 5 pessoas, termo médio, incluído o preço das terras.
Porém, esta dívida nunca foi cobrada aos imigrantes.
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