terça-feira, 22 de novembro de 2016

Żołądkowa Gorzka a vodca polaca que não é wódka

A empresa Stock Polska sp. z o.o. sediada na cidade de Lublin e com escritórios centrais em Varsóvia publicou anúncio nos jornais se desculpando pelo mais famoso licor de vodca "Żolądkowa Gorzka" não ser realmente vodca:


"Stock Polska sp. z o.o. com sede em Lublin pede desculpas aos clientes para a designação de sua bebida alcoólica Żołądkowa Gorzka com poder alcoólico por volume de 36%, com palavra vodka, apesar do fato de que esta bebida não é vodka".

Para realmente ser considerada vodca a bebida precisa ter no mínimo 37.5% de volume de álcool.

Stock Polska sp. z o.o. acabou de investir pouco mais de 3 milhões de euros em sua unidade de produção em Lublin na ulica (rua) Spółdzielcza, lateral da ulica Krochmalna.

Na quarta-feira, os diretores da empresa receberam as autoridades da cidade, da voivodia Lubelska e jornalistas.

Todos os convidados obrigatoriamente seguiram os procedimentos tanto na entrada da fábrica bem como depois, ao sairem, ou seja tiveram de soprar em um bafômetro, que é usado também na inspeção dos empregados.

Embora o escritório da empresa esteja localizado em Varsóvia, o coração é fábrica de Lublin. Sua história remonta a 1906. Quando o empresário Emil Plage fundou a destilaria de bebida alcóolica a partir de plantas.

A fábrica que sobreviveu a duas guerras teve suas instalações reformadas e atualizadas tecnologicamente o que permitiu um aumento da capacidade de produção.

Embora agora esteja melhor do que há alguns anos, quando a fábrica de vodca operava sob o nome de Polmos a produção era de 25 milhões de litros de bebidas alcóolicas por ano.
No ano passado, a fábrica atingiu a marca de 120 milhões de litros por ano. Por dia são engarrafadas 2 milhões e 200 mil garrafas. É como se duas piscinas olímpicas fossem enchidas por semana.


As novas instalações serão utilizadas para a produção de vodcas claras e licores com variados sabores tendo como base a vodca com sabor.

A empresa continuará a produzir marcas famosas como a Żołądkowa Gorzka e a Luxe (de cor clara). A companhia não esconde o que investiu, embora seja um tempo difícil para a indústria da vodca polaca, pois em janeiro, o governo aumentou em 15 por cento o imposto especial para consumo, bem como as vendas de vodca diminuíram no país.


A Żołądkowa Gorzka tem um sabor amargo-doce e aroma característico. Ela é criada com a infusão de frutas secas, ervas misturadas e raízes. É é envelhecida antes de ser engarrafada. Ela ganhou o FMCG Oscar 2006, na categoria de vodcas aromatizadas e o prêmio CoolBrands além da Medalha de Ouro da Feira Internacional de Poznań 2000. Sua variedade produzida a partir da cevada ganhou o prestigiado Prêmio Monde Selection.




A vodca Żołądkowa Gorzka além de seu sabor tradicional possui outros sabores como:
- Żołądkowa Gorzka z miętą (com menta)
- Żołądkowa Gorzka z miodem (com mel)
- Żołądkowa Gorzka De Luxe (czysta) (puríssima). Em 2015, seu teor alcóolico chegou a 40%.

- Żołądkowa Gorzka na trawie żubrowej (preparada com o capim dos bisões (lançada em 2009)

- Żołądkowa Gorzka z Czarną Wiśnią (com cerejas pretas) foi lançada em fevereiro de 2014

- Jęczmienna Żołądkowa Gorzka (à base de cevada)
- Żołądkowa Gorzka z figą (com figo)
- Em 01 de agosto de 2007 foi lançada a vodca "Żołądkowa Bitter Special Edition", em uma único garrafa de 0,7 litros.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Reabertas investigações sobre acidente de Smolensk

A Polônia reabriu na semana passada a investigação à morte do antigo presidente Lech Kaczyński , da sua mulher e de altos dirigentes do Estado.
O ex-presidente da Polônia foi uma das 96 vítimas do acidente aéreo na Rússia ocorrido em abril de 2010, quando o avião tentava aterrizar no aeroporto de Smolensk.
Na época, alguns dirigentes polacos defenderam a tese de atentado, embora a Rússia afirmasse tratar-se de um acidente.
Foto:Henriques da Cunha
Agora, uma equipe de peritos internacionais, para a qual foi escolhido um especialista português, Duarte Nuno Vieira, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, vai tentar confirmar qual dos lados tem razão, através da autópsia dos corpos.
Lech Kaczyński estava se dirigindo a pequena cidade russa para participar de uma cerimônia onde seriam lembrados os 40 mil militares polacos executados pelos serviços secretos soviéticos em 1940.
O ex-presidente era irmão gêmeo do líder do partido de ultradireita, atualmente no poder na Polônia. Jarosław Kaczyński, que foi primeiro-ministro entre 2006 e 2007, bem como vários dirigentes de seu partido, acusam a Rússia de terem dissimulado um atentado terrorista.
No entanto, naquele momento, a Rússia fez uma investigação onde apresentou conclusões dizendo ter ocorrido um acidente devido a erro humano e ao mau tempo.
Agora, a investigação foi reaberta e nela participa uma equipe internacional que se juntou aos médicos legistas polacos. Além de Duarte Nuno Vieira, há ainda  peritos do Reino Unido, Suíça e Dinamarca.
Duarte Nuno Vieira salienta que o caso está em segredo de justiça mas as perícias ainda vão se prolongar por alguns meses.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Palavras polacas - 10


Ingredientes para se fazer um Gołąbki "charuto" polaco:

Pronúncia
- Gouonbqui
- Lichtchie lauve
- Miensso miélone
- Biáula capusta
- Piépje i sul
- rej
- contsentrat pómidóve
- jiéle anguiélsquie


 A maioria das palavras polacas são paroxítonas, portanto a sílaba tônica, ou forte é a penúltima. Sublinhei as sílabas fortes, tônicas. Uma consoante sozinha no final das palavras, não é uma sílaba, portanto, não é a última.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Três polacos que vivem no Brasil ganham prêmio de Literatura

Escritores polacos do Brasil são laureados com o Prêmio de Literatura 2016 da ZPPnO - Associação de Escritores da Polônia no Exílio, com sede em Londres.

São eles: Henry Siewierski, Tomasz Łychowski e o Padre Zdzisław Malczewski.

"O Prêmio de Literatura de 2016 é concedido a escritores que popularizam a cultura polaca no mundo. Nestes ano os escolhidos foram três escritores polacos que vivem no Brasil: Henry Siewierski, Thomasz Łychowski e Padre Zdzisław Malczewski", informou Dr. Alexander Boehm Ziółkowska-Wilmington nos Estados Unidos, representante do júri do Prêmio.

Professor Henryk Siewierski
Prof. Henryk Siewierski 
Escritor, poeta, professor e editor. Tem uma pós-graduação pela Universidade Iaguielônica de Cracóvia.
No período 1981-1985 lecionou língua e cultura polaca na Universidade de Lisboa.
Em 1985, foi nomeado professor de literatura na Universidade de Brasília e diretor da editora da universidade (Editora UNB).
Ele criou nesta universidade a cátedra Cyprian Norwid, cuja missão é promover a literatura e cultura polaca no Brasil. Ao publicar ensaios sobre escritores poloneses e poetas.

O prof. Siewierski escreveu cerca de uma centena de artigos e ensaios sobre literatura, principalmente na língua portuguesa, que foram publicados em revistas literárias e eventos culturais no Brasil e em outros países.
Ele é autor de muitos livros, entre eles, "Spotkanie narodów (Encontro de Nações)", Paris, 1984; "Jak dostałem Brazylię w prezencie (Como recebi o Brasil como um presente)", Cracóvia, 1998; "História da literatura Polaca" (Brasília, 2000), "Raj nie do utracenia. Amazońskie silva rerum (Paraíso para não se perder. Coisas da Selva Amazônica)", Cracóvia, 2006; "Outra língua. Poemas", "Livro do rio Máximo de Padre João Daniel(São Paulo, 2012); "Architektura słowa i inne szkice o Norwidzie" (Arquitetura de palavras, e outros esboços sobre Norwid", Cracóvia, 2012. Lançou recentemente "Szkice brazylijskie" (Sketches brasileiros)",Varsóvia, 2016.

O júri no anúncio do prêmio sublinhou o talento de Siewierski na tradução dizendo que ele é um excelente tradutor das obras de escritores e poetas polacos para o idioma português.
Traduziu, entre outros, "Sanatorium pod klepsydrą (Sanatório sob Ampulheta)" e "Sklepy cynamonowe (Mercado de canela)" de Bruno Schulz (Rio de Janeiro 1994, 1996), a prosa de Andrzej Szczypiorski e também "Pannę Nikt (Senhorita Ninguém)" de Tomasz Tryzna, "Świat opery żebraczej" (O mundo do mendigo da ópera esmola)" de Bronisław Geremek e poemas de Cyprian Norwid, Tadeusz Rozewicz, Czesław Miłosz, Zbigniew Herbert, Wisława Szymborska. Para a língua polaca traduziu, entre outros, versos de Fernando Pessoa.

Tomasz Łychowski
Tomasz Łychowski
Poeta, tradutor, professor, pintor. Nasceu na Angola ainda sob domínio português, na cidade de Nova Lisboa.
Em 1938, foi com seus pais para a Polônia. Quando irrompeu a segunda guerra mundial, seus pais se juntaram aos conspiradores.
Em agosto de 1942, a Gestapo nazista deteve 200 homens da Armia Krajowa (Exército do Povo) em Pawiak, incluindo Tadeusz e Gertrude Łychowski e o menino Tomasz de 8 anos de idade.
Atualmente, Tomasz Łychowski é provavelmente o mais jovem ex-prisioneiro de Pawiak ainda vivo.
O pai Tadeusz Łychowski, foi deportado para Auschwitz.
Em 1949, Tomasz com a idade de 14, mudou-se com seus pais para o Brasil. Terminou seus estudos em Inglês em um departamento da universidade britânica de Cambridge e na Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Trabalhou no ensino superior, trabalhou em programas de ensino. Colaborou com a revista "Aproximações (Zbliżenia), publicada no Brasil pela prof. Henry Siewierski. Também escreveu cartas para a comunidade polaca do jornal "Lud (Povo)" de Curitiba, Brasil e para a "Głos Polski (Voz do polaco)", de Buenos Aires, Argentina.

As grandes paixões de Tomasz Łychowski são a poesia e a pintura. Ele pinta, principalmente, paisagens. Publicou livros de poemas em português, Inglês e polaco, entre outros: "Glimpses (Olhares)", de 1996; "Voices (Vozes)", de 1998; "Brisas", de 2000; "Graniczne progi (Os limiares de fronteiras)"; "Encontros" (Spotkania) de 2006; "Skrzydła (Asas)" de 2008 e o mais recente “Recomeço” de 2014.

Em 2010, apareceu, em Varsóvia, volume autobiográfico do prosador "Moja droga na księżyc” (Meu caminho para a lua)"

Łychowski é o autor das traduções de poesias de Julia Hartwig, Ryszard Krynicki e Ewa Lipska para a publicação da Academia Brasileira de Letras. Para a revista "Polonicus" de Curitiba traduziu poemas selecionados de Karol Wojtyła.

Padre Zdzisław Malczewski
Padre Zdzisław Malczewski
Nasceu em Nowe Brzesko, próximo de Cracóvia. Em 1969, ingressou na Sociedade de Cristo para Polacos no Exterior. Depois de estudar filosofia e teologia no Seminário Maior da Sociedade de Cristo em Poznań, foi ordenado padre em 11 de maio de 1976. Fez mestrado em teologia na Universidade Católica de Lublin, doutorado em ciências humanas - na Universidade Adam Mickiewicz em Poznań.

Em 1979, chegou no Brasil para cumprir missão de sua Congregação. Foi enviado para a paróquia Santa Ana, na cidade de Carlos Gomes, no Rio Grande do Sul. Foi pároco em Ijuí (RS) e Rio de Janeiro (RJ), e provincial da Sociedade de Cristo na América do Sul e também pároco em Curitiba.

Padre Zdzisław Malczewski, participa na vida da comunidade polaca na América Latina de forma intensa.

Ele também está envolvido no trabalho da USOPAL - União das Associações e Organizações Polacas da América Latina. Em junho de 2009, foi nomeado Reitor da Missão Católica Polaca no Brasil.
Já como reitor, começou em julho de 2009, a publicação do boletim "Echo Polskiej Misji Katolickiej w Brazylii (Ecos da Missão Católica no Brasil)", que é publicado a cada dois meses, e atualmente é a única publicação em língua polaca, no Brasil.

Entre os anos 1999 a 2009 foi editor da revista de estudos polaco-brasileiros "Projeções", publicada em português, em Curitiba, assim como o iniciador e fundador do livro-revista "Polonicus" editado semestralmente, e que é uma espécie de ponte entre as culturas polaca e brasileira. A revista é distribuída para universidades brasileiras e centros culturais.

O padre Malczewski é correspondente internacional da Rádio Vaticano, bem como o autor dos livros: "A presença dos polacos e da comunidade polaca no Rio de Janeiro" (Lublin 1995), "Dicionário Biográfico de polacos e brasileiros descendentes de polacos" (Varsóvia, 2000), "Autoimagem da Polônia brasileira. Cartas dos Emigrantes, 1979-2006", (Curitiba, 2007).

Prêmio Literatura 2016
A atribuição do Prêmio de Literatura da Associação de Escritores Polacos no Exilio é dada por júri composto por: Andrzej Krzeczunowicz, presidente ZPPnO; prof. Beata Dorosz, IBL PAN; Padre prof. Janusz Ihnatowicz, Houston, Estados Unidos; Padre prof. Bonifacy Miązek, Viena, Áustria; Dra. Nina Taylor-Terlecka, Oxford; Dr. Aleksandra Ziółkowska-Boehm, Wilmington, Estados Unidos.

A cerimônia de premiação e encontro com os vencedores será realizado em Londres na primavera de 2017.

Fonte (PAP), abe/ mow/ – portal dzieje.pl

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Batalha contra os alemães próximo de Lipsko

Ilustração criada em 1914 - I. D. Sytin Sociedade LitografiaMoscou
Esta ilustração, que mostra uma batalha entre russos e alemães próximo a Lipsko na Polônia, faz parte da coleção de pôsteres em estilo lubok da Primeira Guerra Mundial, conservada na Biblioteca Britânica.

A legenda descreve: “Enquanto nossas valentes tropas destruíam o exército austro-alemão sob o comando do [general Moritz von] Auffenberg e o expulsava da cidade de Lublin para além do rio San, uma unidade alemã formada por três divisões correu em missão de resgate na direção de Kielce pela margem esquerda do rio Vístula. Encontrados por nossas tropas no rio Izit perto de Lipsko, os alemães sofreram uma severa derrota. Uma divisão alemã foi completamente destruída e perdeu quase metade de sua artilharia. Além de não conseguirem dar cobertura às tropas em retirada do general Auffenberg, os alemães foram forçados a se afastar em direção ao oeste”.

Lubok é uma palavra russa para impressões populares criadas a partir de gravuras, xilogravuras, águas-fortes ou, mais tarde, litografia. As impressões muitas vezes se caracterizavam por simples ilustrações coloridas que retratavam uma narrativa, e também podiam incluir textos.

Lubok ganhou popularidade na Rússia a partir do final do século XVII. Geralmente com narrativas de acontecimentos históricos, literaturas ou contos religiosos, as impressões eram usadas para levar essas histórias a pessoas analfabetas. Além da sua expressividade, as impressões tinham tons bem diversificados, variando de comentários bem-humorados a instrutivos, passando por assuntos políticos afiados a temas sociais.

As imagens eram claras e de fácil compreensão, e algumas foram publicadas em série, antecessoras da moderna história em quadrinhos. Devido ao baixo custo de sua reprodução, as impressões eram, portanto, uma forma que as massas tinham para mostrar arte em casa.

No começo, esse estilo artístico não foi levado a sério pelas classes mais altas, mas até o final do século XIX, o estilo lubok ficou tão bem-conceituado que inspirou artistas profissionais. Durante a Primeira Guerra Mundial, o estilo informou os russos sobre os eventos na linha de frente, reforçou o moral e serviu como propaganda contra combatentes inimigos.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A aparência dos imigrantes polacos


Poster arquivado na Biblioteca do Congresso Nacional dos Estados Unidos, de autoria de Adolf Franz Theodor Münzer (*1870, +1953).

Frase no alto do cartaz: Esta é a aparência dos emigrantes polacos

O pôster foi criado como parte de uma campanha para convencer as pessoas de etnia alemã da Alta Silésia a votarem a favor de manter a região como parte da Alemanha após a Primeira Guerra Mundial.

O pôster apela aos votantes alemães representando pessoas de etnia alemã empobrecidas deixando a Polônia.

O texto completo diz:
“Esta é a aparência dos emigrantes polacos, e você também se parecerá com eles se a Silésia se tornar parte da Polônia. Alto-silesianos! Permaneçam com a nova Alemanha!”

Localizada na atual região sudoeste da Polônia, a Alta Silésia era originalmente um território polaco que, durante 127 anos, esteve ocupado pelo reino da Prússia (depois República da Alemanha). Em séculos passados também esteve sob domínio temporário da Bohemia e da Áustria.
No início do século X, os governantes da Silésia encorajaram a imigração de povos saxônicos, para que trabalhassem como fazendeiros e nas indústrias locais têxtil e carvoeira.
Após a derrota da Alemanha e da Áustria na primeira guerra mundial, a posse da Alta Silésia foi disputada pela Alemanha com a Polônia que recentemente havia recuperado sua independência.

O Tratado de Versalhes, de 1919, ordenava que a questão da posse fosse decidida por referendo popular.
No plebiscito de 20 de março de 1921, a Alemanha obteve aproximadamente 706.000 votos, e a Polônia, 479.000.
No entanto, os polacos silesianos realizaram uma revolta armada e, no final, os Aliados concordaram em devolver região da Alta Silésia à Polônia.

Theodor Münzer, artista de origem prussiana-alemã nasceu na Alta Silésia e bastante conhecido por seus murais decorativos.


E este é um pôster do artista alemão Fritz Gottfried Kirchbach (1888 a 1942). 

É de 1920, produzido em Berlim, como parte da campanha alemã para convencer votantes de áreas rurais da Silésia a optarem por continuar sob a ocupação da Alemanha.
O cartaz mostra um fazendeiro que perdeu seu cavalo e que, portanto, conduz um arado puxado por sua mulher e seu filho. O texto diz:

“É isto o que ocorrerá conosco na Polônia! Nós, fazendeiros, votamos na Alemanha!"

Em um momento em que a agricultura era ainda quase inteiramente dependente de animais de tração para a aragem e outras atividades, a imagem de uma família raquítica sendo forçada a trabalhar a terra desta maneira enviava uma mensagem poderosa aos eleitores.

Gottfried Kirchbach que criou várias obras alertando pessoas de etnia alemã sobre as misérias que as aguardavam caso decidissem se tornar cidadãos da Polônia.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Prédios de Varsóvia do ano 1440 ainda em pé em 1911


Encontrei esta foto numa publicação de 1911, "Ziemia", de uma rua com prédios (Kamienice) em Varsóvia.

Segundo o autor do texto, um destes prédios é chamado de Kamienica Baryczków e foi construído ao redor de 1440, no nr. 32 do Stare Rynku (praça do mercado velho).
Seus proprietários eram Anna e Piotr Pielgrzym (prefeito da Cidade Velha de Varsóvia).
No começo do século XVI, o dono já era Jerzy Baryczka.

O autor da foto deve ser meu parente, leia o sobrenome: J. Jaroszyński.