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Fui assistir este fim de semana no Kino PodBaranami (Cinema debaixo do carneiro), o filme "33 sceny z Życia" (33 cenas da vida), levado pelas críticas que o apontam como o melhor filme polaco não só deste ano, mas dos últimos anos. Dirigido pela cineasta Małgorzata Szumowska.
Realmente um ótimo filme com grandes interpretações. Mas a história tão comum na vida de todo mundo é uma seqüência de acontecimentos trágicos que era preferível não ter visto o filme.
Mas ao contrário disto, a sensação é de que o filme merece e deve ser visto e muito pelo desempenho da jovem atriz alemã Julia Jentsch.
Não só porque Julia é bela, tem um frescor, uns olhos expressivos, um corpo sensual, mas principalmente por seu talento dramático. Julia é uma revelação das mais gratas nos últimos anos no cinema europeu.
Não só porque Julia é bela, tem um frescor, uns olhos expressivos, um corpo sensual, mas principalmente por seu talento dramático. Julia é uma revelação das mais gratas nos últimos anos no cinema europeu.
No filme de Szumowska, a personagem de Julia, em poucos meses sofre uma série de perdas, que começa com seu cachorro, depois com a morte da mãe, do pai e o marido. Este é o único que não fica claro se morre também ou simplesmente se separa dela.
Ela também é pianista. Seu primeiro papel de destaque foi no filme cult "Edukators", com Daniel Brühl. Em 2005, pelo filme "Sophie Scholl – The Final Days", ela foi nominada para o Prêmio da Academia junto como o "Melhor filme de língua estrangeira" e ganhou como atriz o "Prêmio do Cinema Europeu", além de melhor atriz do "Prêmio do Cinema Alemão" e ainda o Urso de Prata no Festival de Cinema de Berlim. Em 2005 ela esteve, bem pertinho do Brasil. Foi a Buenos Aires promover dois de seus filmes, "Sophie Scholl - Die letzten Tage" (2005) e "Fetten Jahre sind vorbei, Die" (2004).