A menina Marta de ontem - Foto: Andrzej Stawiarski
Ela tinha 15 anos e não imaginava que poderia não sobreviver à queda do comunismo, na Polônia. Após 20 anos, o jornal Gazeta Wyborcza encontrou aquela menina com a imagem da campanha do sindicato Solidariedade de 1989. Seu nome MARTA CIEMNIEWSKA.
A fotografia símbolo daquele ano de mudanças foi feita pelo fotógrafo Andrzej Stawiarski, em 4 de Junho de 1989, na rua Sienna, junto à sede do Clube de Inteligência Católica, em Cracóvia. Naquele dia a estudante cracoviana do primeiro ano do I Liceum Ogólnokształcącego de Cracóvia recebeu de sua irmã mais velha, Dorota, o placar que carregou no corpo pelas ruas de Cracóvia chamando a população para votar numa nova Polônia Livre. A menina Marta distribuiu panfletos e acreditava que estava fazendo um trabalho de cidadania.
Hoje ela está casada, mora em Varsóvia e trabalha como gerente num grande banco. Sua família sempre esteve engajada em movimentos políticos. Sua avó, Izabella Alszer trabalhava como voluntária na KIK e seu pai Maciek Krakowski no Comitê Cracoviano de Cidadania. Seus avôs Mieczysław e Czesława Krakowski foram soldados da AK-Armia Krajowej durante a segunda guerra mundial.
"Naquele dia não preguei os olhos. Na tensão à espera dos resultados daquela votação informal e quando minha foto apareceu nos jornais a alegria aumentou ainda mais e fiquei sem dormir de novo. Evidentemente naquele momento não refletindo sobre as consequências da vitória do Solidariedade." diz Marta em meio a sorrisos de recordação.
Aquele carnaval eleitoral virou fascínio pela política. Já na escola, Marta começou a participar da Juventude Democrática da República. O estudo das atividades dos partidos legais tomou a maior parte do seu tempo. Manifestações com cartazes e participações em debates, reuniões com os ativistas não a impediram contudo de continuar estudando. Sua militâcia política culminou com o ingresso na política partidária nas eleições de 1997. Marta foi a candidata mais jovem de Cracóvia. Contudo, não foi eleita para o parlamento. Mas seus 1100 votos foram um dos melhores resultados entre os candidatos de Cracóvia. Ao entrar para a Universidade de Varsóvia, Marta começou a se afastar da política. Formou-se, casou e assumiu a educação de seus dois filhos.
"Aquela eleição de 4 de Junho de 1989 ficou para trás mais ainda remete a doces pensamentos. Claro, numa democracia você pode organizar tudo bem melhor, ainda mais quando vivemos em um belo país como o nossa", acredita Marta.
Hoje ela está casada, mora em Varsóvia e trabalha como gerente num grande banco. Sua família sempre esteve engajada em movimentos políticos. Sua avó, Izabella Alszer trabalhava como voluntária na KIK e seu pai Maciek Krakowski no Comitê Cracoviano de Cidadania. Seus avôs Mieczysław e Czesława Krakowski foram soldados da AK-Armia Krajowej durante a segunda guerra mundial.
"Naquele dia não preguei os olhos. Na tensão à espera dos resultados daquela votação informal e quando minha foto apareceu nos jornais a alegria aumentou ainda mais e fiquei sem dormir de novo. Evidentemente naquele momento não refletindo sobre as consequências da vitória do Solidariedade." diz Marta em meio a sorrisos de recordação.
Aquele carnaval eleitoral virou fascínio pela política. Já na escola, Marta começou a participar da Juventude Democrática da República. O estudo das atividades dos partidos legais tomou a maior parte do seu tempo. Manifestações com cartazes e participações em debates, reuniões com os ativistas não a impediram contudo de continuar estudando. Sua militâcia política culminou com o ingresso na política partidária nas eleições de 1997. Marta foi a candidata mais jovem de Cracóvia. Contudo, não foi eleita para o parlamento. Mas seus 1100 votos foram um dos melhores resultados entre os candidatos de Cracóvia. Ao entrar para a Universidade de Varsóvia, Marta começou a se afastar da política. Formou-se, casou e assumiu a educação de seus dois filhos.
"Aquela eleição de 4 de Junho de 1989 ficou para trás mais ainda remete a doces pensamentos. Claro, numa democracia você pode organizar tudo bem melhor, ainda mais quando vivemos em um belo país como o nossa", acredita Marta.